Quenianos são campeões no feminino e no masculino.
Timothy Kiplagat Ronoh se tornou o décimo sétimo vencedor do Quênia e a bicampeã Catherine Reline foi a décima oitava entre as mulheres.
Brasil ficou em sexto com Johnatas de Oliveira e Felismina Cavela.
Só deu Quênia na nonagésima oitava edição da Corrida Internacional de São Silvestre, na manhã deste domingo (31), com transmissão ao vivo da TV Globo e do Globo Esporte.
A queniana Catherine Reline, de apenas 21 anos, foi a bicampeã da prova, completando os 15 km de trajeto por São Paulo em 49min54s.
Entre os homens, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s.
Tanto no masculino quanto no feminino, o melhor brasileiro ficou em sexto: Johnatas Oliveira, entre os homens, e a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela, que correu a São Silvestre pela primeira vez, entre as mulheres.
"É um orgulho representar o Brasil. É um país que me acolheu muito bem", disse Felismina após a prova.
Gari, Johnatas de Oliveira abandonou o sonho do futebol para trabalhar, e se encontrou na corrida.
Ele comemorou a chegada como brasileiro mais rápido na prova.
"Não deu para realizar o sonho de ser jogador, mas a gente dá para o gasto como atleta", brincou.
A última vez que o Brasil subiu no alto do pódio da prova foi em 2010, com Marílson dos Santos.
No feminino, Lucélia Peres foi a última a vencer, em 2006.
Feminino: O bicampeonato de Catherine Reline foi conquistado sem disputa, sem adversárias que pudessem ameaçá-la.
Vencedora também em 2022, Reline se desgarrou do resto do grupo desde o começo da prova, inicialmente acompanhada da também queniana Sheila Chelangat e da etíope Wude Ayalew. Só inicialmente.
Reline correu os últimos quilômetros da prova sozinha, absoluta, sem ver ninguém em seu retrovisor, e garantiu a décima oitava vitória de uma atleta do Quênia desde que a prova feminina da São Silvestre começou a ser disputada, em 1975.
A disputa ficou pelo segundo lugar, com Sheila Chelangat garantindo a dobradinha queniana com o tempo de 51min35s, seguida de perto da etíope Wude Ayalew, que chegou em terceiro com 51min46s.
A angolana naturalizada brasileira foi a brasileira mais bem classificada, chegando em sexto lugar, com o tempo de 55min05s, com Kleidiane Barbosa logo atrás, em sétimo.
Confira as seis primeiras colocadas na prova:
Catherine Reline (Quênia) - 49min54s
Sheila Chelangat (Quênia) - 51min35s
Wude Ayalew (Etiópia) - 51min46s
Jhoselyn Yessica (Bolívia) - 53min37s
Viola Kosguei (Quênia) - 53min52s
Felismina Cavela (Brasil) - 55min05s
Masculino: Timothy Kiplagat Ronoh também cruzou a linha de chegada sem ter ninguém em sua cola.
O atleta de 30 anos já chegou à prova entre os favoritos após ter ganho a medalha de prata na Maratona de Roterdã, este ano, e as maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022.
E confirmou o favoritismo, se tornando o décimo sétimo campeão queniano da São Silvestre.
E o pódio masculino foi todinho do Quênia: Emmanuel Bor chegou em segundo lugar, com 45min28s, e Reuben Longoshiwa, em terceiro, com 45min44s.
Com o tempo de 46min33s, o brasileiro Johnatas de Oliveira ficou em sexto.
Confira os seis primeiros colocados da prova:
Timothy Kiplagat (Quênia) - 44min52s
Emmanuel Bor (Quênia) - 45min28s
Reuben Longoshiwa (Quênia) - 45min44s
Josephat Joshua (Tanzânia) - 45min50s
Hector Flores (Bolívia) - 46min07s
Johnatas de Oliveira (Brasil) - 46min33s
Nesta edição da São Silvestre, foram 12.811 mulheres inscritas e 21.553 homens.
E foi a décima oitava vitória de uma atleta do Quênia desde que as mulheres foram incluídas na corrida, em 1975, domínio absoluto.
Os atletas percorreram 15km nas ruas de São Paulo, com largada e chegada na Avenida Paulista, passando por diversos pontos turísticos da cidade até chegarem em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista, número 900.
A programação da prova começou às 7h25 (horário de Brasília) com a largada dos cadeirantes.
Em seguida, às 7h40 (horário de Brasília), houve a largada da elite feminina.
Já a masculina começou a corrida às 8h05 (horário de Brasília).
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário