Em jogo apático e sem criatividade da Seleção, Brasil é derrotado pelo Japão.
Equipe de Arthur Elias não consegue ajustar os erros da última partida e sofre revés.
No segundo confronto entre Brasil e Japão nesta Data FIFA (Federação Internacional de Futebol), a seleção japonesa levou a melhor, vencendo por 2 a 0, diante de uma atuação muito abaixo do esperado da equipe brasileira.
O Brasil mudou a formação tática do primeiro confronto e entrou em campo com um 3-4-3.
No início do jogo o Brasil até criou algumas oportunidades, mas com pouco mais de 12 minutos do primeiro tempo, o Japão assumiu o controle do jogo, teve mais posse de bola e explorou as fragilidades defensivas da seleção canarinho para fazer dois gols em apenas quatro minutos.
Depois disso, a seleção brasileira passou a insistir em jogadas de ligação direta sem sucesso e pecou nos passes finais.
Na segunda etapa, o Japão apenas administrou a vantagem e o Brasil não conseguiu impor mais intensidade na partida, seguiu errando nos passes longos e no último terço do campo.
Além disso, o jogo de aproximação do Brasil quase não existiu e houve pouca movimentação das atacantes para criar melhores oportunidades.
Arthur Elias teve pouco tempo para ajustar a equipe entre os dois jogos, mas há muito trabalho a ser feito.
O Brasil volta a campo na próxima quarta-feira (6) às 18 horas (horário de Brasília), para enfrentar a Nicarágua na Fonte Luminosa, em Araraquara.
Em mais um confronto preparativo visando os Jogos Olímpicos de Paris.
O treinador Arthur Elias aproveitou a oportunidade para fazer diversos testes e mudanças, tornou a escalar o Brasil com uma linha de três zagueiras, como havia feito na partida contra o Canadá.
A mudança não surtiu o efeito desejado, a equipe não conseguiu construir jogadas a partir da defesa e cedeu muitos espaços pelos flancos do campo.
Além disso, as linhas do Brasil ficaram muito afastadas umas das outras, o que forçava as zagueiras a optarem por bolas longas na maioria das jogadas.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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