Nos pênaltis, Alemanha vence a França e é campeã do Mundial Sub-17.
Alemães saem na frente, mas têm jogador expulso e veem reação francesa no segundo tempo.
Nas penalidades, goleiro Heide se destaca.
Após empate em 2 a 2, a Alemanha venceu a França na disputa por pênaltis, convertendo quatro cobranças contra três dos franceses, conquistando assim seu primeiro título do Mundial Sub-17.
O time alemão começou melhor e abriu o placar com Paris Brunner, cobrando pênalti, ainda no primeiro tempo.
Aos 5 minutos do primeiro tempo, Darvich aumentou.
Dois minutos depois, aos 7 minutos do primeiro tempo, Bouabré marcou o primeiro francês.
A Alemanha teve o zagueiro Osawe expulso e viu a reação francesa, que empatou com Amougou, aos 39 minutos do primeiro tempo.
Nas penalidades, o goleiro Heide foi destaque, com duas defesas, e deu o título à seleção alemã.
A Alemanha conquista, assim, seu primeiro título mundial sub-17.
Os franceses já haviam sido campeões em 2001.
Veja abaixo a lista dos campeões da categoria.
Brasil e Nigéria - 4 títulos
Gana e México - 2 títulos
França, Suíça, Inglaterra e Alemanha - 1 título
Após marcar o primeiro gol da final e desperdiçar sua cobrança de pênalti, o atacante alemão Paris Brunner foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub-17.
O malinense Hamadou Makalou ficou com o segundo lugar e o francês Mathis Amougou foi o terceiro melhor do torneio.
Com oito gols marcados, o argentino Agustín Ruberto recebeu a chuteira de ouro.
Nas cobranças de pênaltis, melhor para os alemães.
Sanda cobrou bem e fez o primeiro da França!
Erick Moreira perdeu!
Cobrou mal, e o goleiro francês fez a defesa.
Bouneb cobrou no canto direito do goleiro alemão e ampliou.
França 2 a 0.
Hamsak converteu o primeiro pênalti alemão.
Sanguy buscou o ângulo, mas acertou o travessão e perdeu o pênalti.
Moerstedt cobrou com categoria e iguala tudo, desloca o goleiro francês.
Tudo igual 2 a 2.
Meupiyou cobrou no canto direito do goleiro alemão, que fez boa defesa.
Harchaoui cobrou no cantinho e coloca os alemães na frente.
Alemanha 3 a 2.
O goleiro francês foi no canto, mas não evitou o gol.
Trincres converteu mais uma cobrança francesa.
Empate em 3 a 3.
A Alemanha teve a chance de conquistar o título, mas parou no goleiro.
Mais uma lei se cumprindo no futebol.
Paris Brunner, destaque alemão, autor do primeiro gol da partida, desperdiça sua cobrança em boa defesa de Argney.
Gomis perdeu!
O goleirão Heide caiu no cantinho e faz mais uma defesa, impedindo gol da França.
Kabar converteu a cobrança e dá o título do Mundial Sub-17 ao time alemão.
Depois do vice-campeonato em 1985 para a Nigéria, a Alemanha conquistou o primeiro título da Copa do Mundo Sub-17 em 2023.
Com drama, Alemanha supera França e ganha o Mundial Sub-17 pela primeira vez.
Em mais um jogo emocionante em Surakarta, decidido nos pênaltis, a seleção germânica voltou a superar seu rival continental.
Alemanha 2 (4) X (3) 2 França - Final
Gols: Paris Brunner (aos 29 minutos do primeiro tempo - Alemanha), Noah Darvich (aos 6 minutos do segundo tempo - Alemanha), Saïmon Bouabré (aos 8 minutos do segundo tempo), Mathis Amougou (aos 40 minutos do segundo tempo - França.
Alemanha e França, mais uma grande final, novamente decidida nos pênaltis.
E a Alemanha voltou a levar a melhor contra seus rivais continentais para conquistar pela primeira vez na história a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA (Federação Internacional de Futebol), em mais um jogo emocionante no estádio Manahan, em Surakarta.
Os dois times haviam garantido sua vaga no Mundial justamente por terem feito a final do Campeonato Europeu da categoria, precisamente seis meses atrás.
Na ocasião, o time germânico venceu as penalidades por 5 a 4, depois de um empate sem gols, em 2 de junho, em Budapeste.
Os Bleus buscavam a revanche, foram valentes, mas tiveram de se contentar com o vice-campeonato, graças a uma atuação decisiva do goleiro Konstantin Heide, que voltou a brilhar nas penalidades, com duas defesas, repetindo o desempenho que teve contra a Argentina na semifinal.
Com a bola rolando, a Alemanha começou imprimindo sua característica mais marcante: uma transição ofensiva bastante veloz, com a aceleração de figuras como Paris Brunner, Noah Darvich e Eric da Silva Moreira.
Brunner, aliás, chegou a pensar que havia aberto o placar nos primeiros minutos, mas o gol foi anulado por impedimento.
Contudo, Brunner compensaria pouco tempo depois.
Um bate-rebate na área francesa terminou em falta marcada por Aymen Sadi em cima de Bilal Yalcinkaya.
Após uma revisão em campo com assistência do VAR, o árbitro Espen Eskas marcou um pênalti que Brunner acertou com confiança.
A Alemanha não tirou o pé e seguiu dominando as ações em jogo.
O que resultou na ampliação da vantagem logo após o intervalo.
Brunner iniciou mais um contra-ataque e acionou o centroavante Max Moerstedt pela direita.
Ele fez o cruzamento rasteiro.
A bola passou à frente do gol, até que Darvich, num grande esforço, se esticou para bater, quase sem ângulo e fazer 2 a 0.
A França, porém, mostrou que não chegou à final por acaso.
Sem perder a cabeça, o time azul respondeu literalmente na jogada seguinte, com o atacante Bouabré acertando um chute firme cruzado e levantar a torcida no estádio Manahan.
O jogo ficou ainda mais intrigante quando a Alemanha viu o volante Winners Osawe receber o segundo cartão amarelo e ser expulso aos 25 minutos do segundo tempo.
A partir daí, os garotos franceses foram bastante superiores, povoando o campo ofensivo e colocando forte pressão.
Os alemães se defendiam como podiam, mas o gol de empate veio a quatro minutos do fim do tempo regulamentar, depois de grandes chances desperdiçadas.
Nas penalidades, o goleiro Paul Argney, um dos destaques do campeonato, defendeu a logo a primeira cobrança alemã, de Da Silva Moreira.
O primeiro erro francês veio em batida do zagueiro Nhoa Sangui, o terceiro na ordem, permitindo que Moerstedt empatasse na sequência.
Herói nos pênaltis contra a Argentina na decisão, Heide, então, pegou batida rasteira de Bastien Meupiyou.
Mas Argney não estava vencido ainda, salvando a França na quinta cobrança alemã, nos pés de Brunner.
Num duelo incrível entre os goleiros, Heide fez mais uma defesa, praticamente idêntica à anterior, contra Tidiam Gomis.
E aí não teve jeito: o reserva Almugera Kabar teve calma para deslocar Argney e fazer o gol da vitória alemã.
O número: A Alemanha é o quinto país europeu a vencer o Mundial Sub-17, se juntando à própria França (campeã em 2001), além de Inglaterra (2017), Suíça (2009) e União Soviética (1987).
Com a palavra: "Somos campeões europeus e campeões mundiais. Eu disse aos garotos que eles estavam se imortalizando. É um sentimento de gratidão ter conseguido treinar este grupo. Foi nosso último jogo juntos hoje, e estou sem palavras. É simplesmente uma sensação de felicidade incrível. Se você tivesse que conhecer o caráter desse time, bastaria ver este jogo de hoje. Lutar contra essas adversidades, estar atrás na disputa de pênaltis... mas sempre acreditando, isso é incrível. Estamos absolutamente encantados", Christian Wück, técnico da Alemanha.
"Foi uma verdadeira luta. É complicado com uma expulsão num jogo como. Tive de ser sacrificado e sair, mas conseguimos jogar como uma equipe. E aí Konsti [Heide] foi incrível novamente na disputa de pênaltis", Noah Darvich, capitão da Alemanha.
"Podemos focar orgulhosos desta equipe. Infelizmente, só jogamos em um dos dois tempos [do jogo]. Estou extremamente triste em nome do nosso grupo porque talvez merecêssemos coisa melhor. Mas se aconteceu como queríamos, é porque ainda faltou alguma coisa. É um orgulho termos nos recuperado no segundo tempo e penso que devíamos ter vencido o jogo antes dos pênaltis. Depois disso, aí vira loteria. Por mais que você trabalhe, é difícil. Teremos que digerir o resultado e seguir em frente", Jean-Luc Vannuchi, técnico da França.
Reportagem: Globoesporte.globo.com/FIFA.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário