Brasil é campeão do Mundial de handebol de cadeira de rodas.
Brasileiros vencem o anfitrião Egito na final e faturam o título do primeiro mundial da modalidade.
O Brasil conquistou neste domingo o título do primeiro Campeonato Mundial de handebol de cadeira de rodas, o HCR4.
Os brasileiros, que criaram a modalidade em 1993, confirmaram o favoritismo e venceram no tie-break o anfitrião Egito na final por 2 sets a 1.
A Eslovênia completou o pódio.
O Brasil foi campeão invicto, perdendo apenas um set nos seis jogos que disputou no Cairo.
Guilherme Lourenço foi eleito o MVP do Mundial (jogador mais valioso) e foi o segundo maior pontuador, com 36 pontos - o artilheiro foi o egípcio Magdy Talaat Abdo Abbas, com 37 pontos.
Além de Guilherme, o Brasil contou com Aline Martins, Shirlei Catia, Anderson Ferreira, Claudinei Dias, Cristiane Kruger, Paulo Ricardo, Marcelo da Silva, Jordean Pereira e Paula Lima.
Jogado por equipes mistas de quatro integrantes em quadra, o handebol de cadeira de rodas busca crescer internacionalmente para pleitear a inclusão nas Paralimpíadas.
A chancela da Federação Internacional de Handebol (IHF) nesse primeiro Mundial foi o primeiro passo rumo aos Jogos de Los Angeles 2028.
Diferentemente do handebol tradicional, cada tempo de 10 minutos corresponde a um set.
Caso cada time vença um set, uma parcial tie-break de 5 minutos define o vencedor.
Se o empate persistir no tie-break, o jogo vai aos pênaltis (shoot-outs).
Foi assim que foi decidida a final do Mundial deste domingo (25).
O Brasil venceu o primeiro set por 8 a 3 com seis pontos de Guilherme Lourenço.
O Egito cresceu na segunda parcial com o apoio da torcida e nos segundos finais Touba Magdi Mahmoud Issa fez o gol da vitória egípcia por 7 a 6.
O tie-break ficou empatado em 3 a 3, mas nos pênaltis o Brasil acertou três dos quatro arremessos com Anderson, Claudinei e Guilherme, enquanto os africanos erraram todas as tentativas, parando no goleiro Marcelo: 6 a 3.
Em 2013, o Brasil sediou e venceu um Mundial de handebol em cadeira de rodas, superando Argentina, Argentina, Austrália, Bolívia, Chile, Uruguai e França e representantes de Portugal e Venezuela.
A competição, porém, não tinha a chancela do IHF como o Mundial do Egito.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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