VAR salva o Brasil quatro vezes, e Seleção empata com o Equador em Quito.
Casemiro abre o placar logo no início, e dois jogadores são expulsos ainda na etapa inicial.
Félix Torres empata no segundo tempo, que tem dois pênaltis anulados para os donos da casa.
O Brasil teve que superar nesta quinta-feira (27), contra o Equador em Quito, outro fator de dificuldade além da altitude: uma atuação trágica do árbitro colombiano Wilmar Roldán.
Pela décima quinta rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022, os comandados de Tite contaram com quatro intervenções do VAR em lances desfavoráveis marcados em campo para saírem com um empate por 1 a 1.
Casemiro abriu o placar logo aos 5 minutos do primeiro tempo, aproveitando sobra na pequena área, e Félix Torres igualou aos 29 minutos do segundo tempo de cabeça após cobrança de escanteio.
Roldán foi ao monitor revisar apenas marcações desfavoráveis ao Brasil.
Aos 14 minutos do primeiro tempo, precisou rever entrada dura do goleiro Domínguez em Matheus Cunha, que foi ferido pelas travas da chuteira do equatoriano, para aplicar cartão vermelho.
Ainda antes do intervalo, aos 25 minutos do primeiro tempo, voltou atrás após mostrar cartão vermelho para Alisson por choque com Enner Valencia, ficou só no amarelo.
Na etapa final, dois pênaltis para os donos da casa foram cancelados.
Aos 9 minutos do segundo tempo, em lance envolvendo Raphinha e Estupiñán, e aos 47 minutos do primeiro tempo, em novo choque de Alisson, desta vez com Ayrton Preciado.
O goleiro brasileiro chegou a ver dois cartões vermelhos, mas conseguiu terminar a partida.
Cinco minutos depois da expulsão do goleiro do Equador, o Brasil também ficou com 10 em campo.
Isso porque Emerson, que ganhava chance na lateral-direita, recebeu o segundo cartão amarelo e também deixou a partida.
Fred chegou a fazer a função por alguns instantes, mas Daniel Alves acabou entrando na vaga de Philippe Coutinho, que voltava a atuar pela seleção após 471 dias e pouco pôde fazer.
Na segunda etapa, Tite mexeu aos poucos no ataque.
Primeiro, tirou Vinícius Júnior e Raphinha para colocar Gabriel Jesus e Antony.
Depois, sacou Matheus Cunha para a entrada de Gabriel Barbosa.
Os reservas chegaram a incomodar Galíndez, goleiro reserva do Equador, mas não conseguiram mexer no placar.
Daniel Alves superou Rivellino e se tornou o terceiro jogador com mais jogos pela Seleção. Agora, só está atrás de Cafu e Roberto Carlos.
O Brasil segue líder invicto, agora com 36 pontos em 14 jogos.
O Equador, perto de também conseguir uma vaga no Mundial do Catar, chegou a 24 pontos, na terceira posição.
Colômbia, Peru e Uruguai podem encostar nos jogos que encerram a rodada.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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