Corinthians e Internacional patinam no Brasileirão com empate recheado por polêmica em Itaquera.
Colorado sai na frente no primeiro tempo, e Timão busca empate com Jô na etapa final.
Corinthians e Inter empataram por 1 a 1 na noite deste sábado (3), na Neo Química Arena, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Edenilson, cobrando pênalti no primeiro tempo, colocou os colorados (com novidades no time) na frente.
Jô igualou na etapa final.
A partida em Itaquera foi marcada por uma polêmica no pênalti marcado a favor dos gaúchos, já que Victor Cuesta estava impedido quando sofreu a carga na área.
O resultado manteve as duas equipes patinando na classificação.
O Corinthians foi dormir na décima colocação, com 11 pontos, um a mais do que o Internacional, em décimo quarto lugar.
O Internacional volta a campo na quarta-feira (7).
Às 21h30 (horário de Brasília), recebe o São Paulo no Beira-Rio.
Um dia depois, na quinta-feira (8) o Corinthians visita a Chapecoense às 21 horas (horário de Brasília).
Foi um primeiro tempo equilibrado, em que o Internacional teve mais a bola, mas o Corinthians otimizou melhor as jogadas e esteve mais perto do gol.
O Timão aproveitou especialmente (e como de costume) as arrancadas de Gustavo Mosquito pela direita.
Foi dele a primeira chance, aos seis, em chute cruzado que Daniel defendeu sem sustos.
Conclusão de Mateus Vital e tentativa de peixinho de Jô vieram na sequência.
Mosquito voltou a ameaçar aos 27 minutos do primeiro tempo, em chute colocado, muito perto do gol.
Enquanto isso, o Internacional tinha dificuldades para criar e trabalhava a bola longe da área de finalização, talvez como consequência das várias novidades na equipe, que começou com Juan Cuesta e Léo Borges como titulares no meio e estreou Paulo Victor na lateral esquerda.
Aos 35 minutos do , o jogo ganhou uma dose de polêmica.
O árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti de Jô em Victor Cuesta, que estava em impedimento.
Após quatro minutos de revisão do VAR, o pênalti foi confirmado.
Edenilson bateu e fez: 1 a 0.
O Internacional fez valer a vantagem e conseguiu amarrar o Corinthians no começo do segundo tempo.
Jô teve uma finalização perigosa logo no primeiro minuto do segundo tempo, mas disso não nasceu uma pressão.
Diego Aguirre foi mudando o time, colocando habituais titulares, como Patrick e Johnny, e conseguiu controlar o oponente.
Sylvinho respondeu com a entrada de Araos no lugar de Roni.
Mas isso não mexeu no panorama da partida.
O Internacional ainda se permitia eventuais escapadas, como aos 13 minutos do segundo tempo, quando Patrick arriscou da entrada da área e quase marcou.
Sylvinho percebeu o time preso na marcação e fez novas trocas: colocou Luan e Marquinhos nos lugares de Vitinho e Mosquito.
E aí viu o resultado acontecer.
Aos 34 minutos do segundo tempo, Fábio Santos cruzou da esquerda, Luan desviou de cabeça, o goleiro Daniel defendeu e Jô, no rebote, empurrou para a rede: 1 a 1.
O gol deu ânimo para o Corinthians tentar a virada (que poderia sair com tentativa de Luan), mas não houve forças para isso: o Internacional se protegeu e conseguiu manter ao menos o empate.
O pênalti de Jô em Victor Cuesta rendeu quatro minutos de análise do VAR.
E, na opinião do comentarista Salvio Spinola, a decisão de manter a marcação de campo foi correta.
A explicação: embora Victor Cuesta estivesse impedido, ele e Jô não chegam a participar da jogada, e por isso o pênalti deve ser marcado.
O lance gerou bronca dos jogadores do Corinthians em campo e pressão de dirigentes no túnel.
No intervalo, dirigentes do Timão, incluindo o presidente do clube, Duilio Monteiro Alves, foram questionar o árbitro Marcelo de Lima Henrique.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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