segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Esportes Olímpicos

Judô, tiro esportivo, tênis e vôlei feminino encabeçam lista de decepções no esporte em 2018.

Tradicionais, modalidades vão mal em Campeonatos Mundiais e rankings na temporada.

Judô, tiro esportivo, tênis e vôlei feminino encabeçam lista de decepções no esporte em 2018 Judô, tiro esportivo, tênis e vôlei feminino encabeçam lista de decepções no esporte em 2018.

O ano de 2018 viu inúmeras conquistas relevantes para o esporte brasileiro, como o bicampeonato mundial de Gabriel Medina e a façanha do revezamento 4 X 200 metros livre no Mundial em piscina curta de Hangzhou, mas também momentos de decepção que eram inesperados. 

Algumas das maiores frustrações envolveram modalidades e nomes fortes e cotados para irem ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio, entre julho e agosto de 2020.

Veja quem ficou abaixo do esperado nesta temporada:

O judô brasileiro sempre carrega consigo expectativas altas. 

Afinal, desde 1984 sempre sobe ao pódio em Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais, uma única exceção nos últimos 15 anos ocorreu na edição de 2009, em Roterdã. 

Mas, em 2018, os judocas do país por pouco não deixaram o Mundial de Baku, no Azerbaijão, sem conquistas.

Érika Miranda obteve a solitária medalha brasileira em Baku, com um bronze na categoria meio-leve (até 52 quilos), pouco mais de um mês depois da competição, a judoca de 31 anos anunciou sua aposentadoria dos tatames.
Érika Miranda no Mundial de Judô. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Érika à parte, o desempenho da seleção foi medíocre. Atletas bem cotados como Mayra Aguiar, que defendia o título no meio-pesado (até 78 quilos), e David Moura, que havia sido vice-campeão entre os pesados (acima de 100 quilos) Mundial de Budapeste, no ano anterior, e a campeã olímpica Rafaela Silva foram eliminados sem nem sequer chegar à disputa por medalhas.

Apenas Daniel Cargnin (até 66 quilos), Jéssica Pereira (até 52 quilos), Eric Takabatake (até 60 quilos) e Maria Suelen Althemann (acima de 78 quilos) fizeram boas campanhas.

Vôlei feminino: A seleção brasileira feminina de vôlei obtinha pódios consecutivos em Campeonatos Mundiais desde 2002. 

Mas, na edição deste ano, no Japão, amargou uma campanha melancólica. 

A equipe parou na segunda fase da competição, eliminada mesmo com uma vitória sobre as anfitriãs.

O time de José Roberto Guimarães sonhava com um título inédito, mas terminou o Mundial em sétimo lugar. 

O título da competição é o único dos grandes que falta para a equipe, bicampeã olímpica (em Pequim 2008 e Londres 2012). 

O Brasil foi vice-campeão mundial em 1994, 2006 e 2010 e bronze em 2014.

Sem o Brasil na disputa, a medalha de ouro acabou com a Sérvia, que na decisão bateu a Itália por 3 sets a 2.

O paulista Thiago Braz protagonizou um dos grandes momentos dos Jogos Olímpicos do Rio ao conquistar o ouro no salto com vara masculino. 

Desde então, nunca mais repetiu o desempenho. 

Na verdade, nem mesmo chegou perto. 

Em 2018, ele esperava recuperar a boa forma e voltar a frequentar os pódios de competições internacionais, mas os projetos fizeram água.

Braz até começou a temporada com resultados animadores em competições indoor (em instalações fechadas), porém aos poucos voltou a sofrer com problemas de lesão e falta de confiança. 

Ele machucou as panturrilhas e abandonou torneios ao longo do ano.

No final de 2018, já sem mais disputas no calendário, anunciou o retorno ao Brasil depois de quatro anos baseado em Formia, na Itália. 

Ele deixou o treinamento diário com o ucraniano Vitaly Petrov para voltar a praticar com Elson Miranda, que o orientou no começo da carreira. Ambos estavam com relacionamento rompido desde 2015.

A intenção de ambos é recuperar o tempo perdido em 2019 para ainda haver esperança de um bom resultado na Olimpíada de Tóquio, em 2020.

Felipe Wu despontou na Olimpíada do Rio ao conquistar a primeira medalha do Brasil no megaevento, uma prata na pistola de ar 10 metros. 

Dois anos depois, os resultados não estão tão empolgantes no rumo a Tóquio 2020.

No Campeonato Mundial de 2018, disputado na cidade sul-coreana de Changwon, Wu terminou na mesma modalidade muito longe do pódio, apenas na quadragésima primeira posição. 

Com isso, ligou de vez o sinal de alerta sobre como estará suas condições para a Olimpíada do Japão.

Tênis masculino: O 2018 também não foi nada positivo para o tênis masculino brasileiro. 

O país fechou a temporada com apenas dois atletas entre os 200 primeiros do ranking mundial: Thiago Monteiro é o centésimo vigésimo terceiro da listagem da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e Rogério Dutra Silva, o centésimo sexagésimo quarto.

Bem depois deles, aparecem Thomaz Bellucci, em ducentésimo trigésimo nono lugar, em Guilherme Clezar, em ducentésimo quadragésimo sétimo lugar. 

Vale lembrar que Bellucci já chegou a ser o número 21 do mundo no início da década.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Melhores na América

Pity Martínez é eleito o Rei da América. 

Brasil tem dois representantes da seleção de 2018.

Brasileiro com a melhor colocação é Dudu, que aparece em oitavo na lista dos melhores em tradicional prêmio do "El Pais". 

Craque do Palmeiras e Geromel entram em equipe ideal.

Seleção do El Pais, Rei da América. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Eleito o melhor jogador da partida de volta da final da Taça Libertadores da América, no qual o River Plate venceu por 3 a 1 o Boca Juniors em Madri, o meia Pity Martínez, que já anunciou sua transferência do River para o Atlanta United, dos Estados Unidos, foi eleito o Rei da América no tradicional prêmio do diário uruguaio "El Pais".

Com o prêmio de Pity Martínez, a Argentina volta a ter um Rei da América depois de oito anos, o último foi D'Alessandro. 

Para levar o prêmio, Martínez recebeu 130 votos entre os 320 jornalistas que participaram do processo. Com isso, ficou com 41% dos votos. 

Na segunda posição aparece o colombiano Juan Fernando Quintero, que também foi campeão da Libertadores pelo River Plate.

O jogador brasileiro mais bem colocado na eleição foi o atacante Dudu, do Palmeiras, que ficou com a oitava colocação. 

Recebeu sete votos, o que equivale a 2,5%. 

Ficou atrás do atacante Lucas Pratto, do River Plate, que ganhou oito votos.

A seleção de 2018 apontada pelos jornalistas que participaram da eleição do Rei da América tem dois brasileiros: o zagueiro Pedro Geromel, do Grêmio, e o atacante Dudu, do Palmeiras. 

O argentino Kannemann, também do Grêmio, é outro que aparece na defesa. 

O domínio é do River Plate, campeão continental, que tem quatro representantes: Maidana, Palacios, Pity Martínez e Quintero.

Na votação para a escolha do melhor treinador, um atropelo. Marcelo Gallardo, que comandou o River Plate no título histórico da Taça Libertadores da América sobre o Boca Juniors, recebeu 87% dos votos. 

A segunda posição ficou com o também argentino Ricardo Gareca, que levou o Peru para a Copa do Mundo da Rússia.

O técnico Tiago Nunes, que levou o Athletico-PR ao inédito título da Copa Sul-Americana, aparece na quarta colocação com dois votos. 

Mesma votação de Renato Gaúcho e Tite, técnicos de Grêmio e Seleção, respectivamente.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Mais uma vitória africana

Sandrafelis Tuei e Belay Bezabh vencem a São Silvestre de 2018.

Queniana e etíope mantém a tradição e vencem a mais famosa prova de corrida da América Latina

Em mais um 31 de dezembro, as ruas de São Paulo foram abertas para os corredores da elite mundial disputarem a tradicional prova de São Silvestre. 

Mais uma vez, os atletas de origem africana saíram com a vitória no feminino e masculino. 

Entre as mulheres, Sadrafelis Tuei ficou com a vitória, já na disputa entre os homens o título ficou com o etíope Belay Bezabh.

Na prova feminina, mais uma vez as atletas estrangeiras foram dominantes durante todos os 15 km. 
Quênia e Etiópia dominaram a nonagésima quarta edição da São Silvestre. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Pauline Kamuru, do Quênia, não foi incomodada durante a maior parte tempo, mas nos últimos metros foi surpreendente Sandrafelis Tuei, também queniana, conseguiu a ultrapassagem na subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio e partiu para a vitória. 

Na terceira colocação duas corredores da Etiópia fizeram uma disputa emocionante, com vantagem para Mestawut Truneh. 

Completaram as cinco primeiras colocações Esther Kakuri, da Etiópia, e mais uma queniana Birthukan Alemu 

A melhor brasileira foi Jenifer Nascimento Silva que terminou a prova na oitava colocação.

Diferente da prova feminina, o masculino teve um certo equilíbrio nos primeiros 10 km. 

Com um grupo de cerca de cinco corredores se mantendo na liderança da prova. 

Contudo, nos últimos cinco mil metros, mais uma vez, os atletas africanos conseguiram se manter na frente e partiram para a vitória. 

Na reta final, Belay Bezabh, da Etiópia, venceu a disputa com Dawitt Admasu, do Bahrein e ficou com o primeiro lugar.

Completaram o pódio, Andework Tadese, da Etiópia, Emmanuel Gisamoda, da Tanzânia, e Maxwell Rotich, de Uganda. 

Giovanni dos Santos foi o melhor brasileiro na prova masculina e ficou na oitava colocação.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

domingo, 30 de dezembro de 2018

Amanda nocauteia Cris Cyborg

Amanda Nunes faz o impossível, nocauteia Cris Cyborg em 51 segundos e é a primeira campeã dupla do UFC.

Lutadora baiana se torna a primeira mulher a conquistar dois cinturões do UFC simultaneamente e encerra uma era de 13 anos sem derrotas da curitibana.
Amanda Nunes nocauteia Cris Cyborg no UFC 232. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Amanda Nunes faz o impossível, nocauteia Cris Cyborg em 51 segundos e é a primeira campeã dupla do UFC.

O mundo parou por menos de um minuto. 

E, quando voltou a girar, o UFC tinha uma nova campeã dos pesos-penas. 

A baiana Amanda Nunes, que já detinha o cinturão dos pesos-galos da organização, fez história e se tornou a primeira mulher a deter dois cinturões do UFC ao nocautear ninguém menos que Cris Cyborg aos 51 segundos do primeiro round em Los Angeles. 

Primeira brasileira a assinar, vencer e se tornar campeã do UFC, Amanda Nunes era zebra nas casas de apostas. 

A baiana, que defendeu com sucesso por quatro vezes o título peso-galo, embalou o oitavo triunfo consecutivo na carreira. 

Com o feito, ela se torna a terceira atleta no geral a ter dois títulos simultaneamente, ao lado de Conor McGregor e Daniel Cormier. Cyborg não perdia há 13 anos e um mês. 

Nada menos que 21 atletas haviam tentando derrotá-la sem sucesso. 

Até hoje.

"É incrível. Me ajudem a acreditar! Eu esperava que a luta fosse assim. Eu sou a primeira campeã dupla do UFC. Eu disse que sertia assim. Dana, eu quero meu lugar no Hall da Fama. Eu sou uma leoa, e leoas fazem assim. Eu sinto o cheiro de sangue. Meu técnico sempre me diz para ficar calma para conseguir ver tudo. Meu técnico, Anderson Franca, disse para que eu esperasse ela ficar desesperada para jogar meu overhand. Sabia que tinha que ficar calma, que quando jogasse minha mão em cima dela, ela iria sentir. Também sabia que quando acertasse aquele chute eu abriria caminho para a vitória.

A luta começou de forma frenética, com as duas lutadoras buscando a trocação franca. 

Cyborg tomou a iniciativa da luta, mas Amanda Nunes mostrou que a sua precisão poderia fazer a diferença. 

Após receber um soco de raspão, Amanda acertou dois golpes que derrubaram Cyborg pela primeira vez. 

A curitibana se levantou, mas uma série de golpes em sequência acabaram com o maior reinado do MMA feminino na história. 

Caída com o rosto no chão, Cris Cyborg não chegou a ver Amanda Nunes subir na parece do octógono já comemorando a sua vitória.

Michael Chiesa estreia no meio-médio finalizando Carlos Condit: Após sofrer muito para bater o peso no peso-meio-médio, o americano Michael Chiesa estreou no peso-meio-médio com uma bela vitória por finalização, com uma kimura com apenas um braço sobre o ex-campeão interino da categoria, Carlos Condit, aos 56 segundos do segundo round. 

Esta foi a décima quinta vitória em 19 lutas de Chiesa, que encerrou uma série de duas derrotas consecutivas. 

Já Carlos Condit sofreu a quinta derrota seguida, e corre o risco de ser demitido da organização.

A luta começou com os dois lutadores buscando a luta agarrada logo de cara, e Chiesa conseguiu derrubar o ex-campeão interino dos meio-médios. 

Condit caiu com a guarda montada, mas Chiesa buscou suas costas, sem conseguir manter o domínio. 

A luta se manteve no chão, com Chiesa por cima. Condit defendia bem os golpes lançados contra si, e fez uma bela transição para encaixar a chave de braço. 

Chiesa resistiu e acabou liberando o braço, saindo da posição e voltando a lutar em pé, para logo depois voltar a derrubar Condit. 

Os dois se embolaram no chão, tentando encaixar finalizações seguidas, terminando o round sob aplausos dos fãs.

No segundo round, Michael Chiesa buscou logo a derrubada após travar um chute, caindo por cima de Condit já buscando o braço e encaixando uma kimura. Condit ainda tentou resistir, mas não conseguiu, sendo obrigado a desistir do combate.

Corey Anderson vence luta sonolenta contra Ilir Latifi: Em uma luta morna e com poucos momentos de emoção, o peso-meio-pesado americano Corey Anderson venceu o sueco Ilir Latifi por decisão unânime (triplo 29-28). 

O americano somou a terceira vitória seguida, chegando a 12 vitórias em 16 lutas na carreira. 

Já Latifi sofreu a sexta derrota em 20 lutas na carreira, tendo sua sequência de duas vitórias seguidas interrompida.

A luta começou com os dois lutadores medindo a distância, e Latifi totmou a iniciativa dos ataques com um chute forte de direita nas pernas de Anderson. 

O americano tentou devolver, mas sem a mesma contundência. 

O sueco mostrava mais agressividade, e em dois momentos abalou Corey Anderson. 

Curiosamente, em nenhuma delas o sueco, que já demonstrava cansaço, deu continuidade para tentar o nocaute.

Corey Anderson voltou para o segundo round mostrando mais agressividade e melhor preparo físico. 

Ilir Latifi já respirava pela boca, e não atacava como no round inicial. 

O sueco, no entanto, buscava explodir em alguns momentos, lançando golpes fortes para tentar acabar com a luta. 

O americano, percebendo a queda física do rival, cadenciava o ritmo do duelo aplicando jabs no contra-ataque e minando ainda mais a resistência de Latifi até o intervalo.

No terceiro e último round, com Latifi cada vez mais cansado, Anderson tentava assumir o controle da luta, mas também não conseguia achar espaço na defesa do sueco, que mantinha a guarda alta e se protegia das investidas do americano. 

Nos segundos finais, Latifi chamou Anderson para a trocação franca, mas não houve tempo para que os dois trocassem mais golpes.

Alex Volkanovski nocauteia Chad Mendes no segundo round: Na luta de abertura do card principal do UFC 232, o peso-pena australiano Alex Volkanovski conseguiu uma vitória contundente por nocaute técnico contra o americano Chad Mendes aos 4m14s do segundo round, chegando a 16 vitórias seguidas na carreira, sendo seis em seis lutas no UFC, e somando 19 triunfos e apenas uma derrota como profissional. 

Já Chad Mendes sofreu a quinta derrota em 23 lutas na carreira.

A luta começou com Mendes dando espaço para Volkanovski avançar e pressioná-lo na grade. 

O americano não conseguia impôr o seu jogo, e via o australiano aos poucos se impunha na luta, chutando as pernas de Mendes, que tentava revidar, mas sem sucesso. 

No minuto final do round, Mendes conseguiu derrubar Volkanovski, que levantou-se rapidamente e voltou a lutar em pé.

Na volta para o segundo round, os dois lutadores passaram a lutar com m ais agressividade, e Chad Mendes conseguiu aplicar um knockdown em Alex Volkanovski. 

O australiano se recuperou rapidamente e revidou, aplicando um soco de esquerda que abriu um ferimento no olho do americano. 

Mendes tentou levar a luta para o chão, mas o australiano levantou-se logo depois. 

A luta ganhou em emoção e Mendes conseguiu mais uma derrubada, pegando as costas de Volkanovski. 

O australiano se defendeu e, na sequência, aplicou uma sequência com cotovelada, jab-direto e um soco de direita na têmpora que derrubou

Confira as outras lutas do evento:

CARD PRINCIPAL

Jon Jones venceu Alexander Gustafsson por nocaute técnico aos 2m02s do R3

Amanda Nunes venceu Cris Cyborg por nocaute aos 51s do R1

Michael Chiesa venceu Carlos Condit por finalização aos 56s do R2

Corey Anderson venceu Ilir Latifi por decisão unânime (triplo 29-28)

Alex Volkanovski venceu Chad Mendes por nocaute técnico aos 4m14s do R2

CARD PRELIMINAR

Walt Harris venceu Andrei Arlovski por decisão dividida (27-30, 29-28 e 29-28)

Megan Anderson venceu Cat Zingano por nocaute técnico a 1m01s do R1

Petr Yan venceu Douglas D'Silva por nocaute técnico aos 5m do R2 (desistência)

Ryan Hall venceu B.J. Penn por finalização a 2m46s do R1

Nathaniel Wood venceu Andre Ewell por finalização aos 4m12s do R3

Uriah Hall venceu Bevon Lewis por nocaute a 1m32s do R3

Curtis Millender venceu Siyar Bahadurzada por decisão unânime (29-28, 29-28 e 30-27)

Montel Jackson venceu Brian Kelleher por finalização a 1m40s do R1

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Futebol americano: NFL

Confira todos os cenários possíveis de classificação aos playoffs para a última rodada da NFL (National Football League).

Com a classificação aberta, a Semana 17 promete muita emoção neste domingo (30).

Confira todos os cenários possíveis de classificação aos playoffs para a última rodada da NFL
Infoesporte.

A última rodada da temporada regular da NFL chegou mais aberta do que nunca. 
Fase decisiva da NFL. (Foto: Globoesporte.globo.com)
São seis times lutando por duas vagas para os playoffs e mesmo quem já carimbou o passaporte para a pós-temporada ainda briga por mando de campo e folga na primeira rodada. 

Não vai faltar emoção neste domingo!

Abaixo você encontra todos os cenários possíveis para os times que ainda tem algo para brigar nesta última rodada. Antes, vale explicar como funcionam os playoffs da NFL e os critérios de desempate.

Playoffs da NFL: 

A classificação: Em cada conferência (AFC e NFC) seis times se classificam os playoffs, os quatro campeões de divisões e, além deles, as duas melhores campanhas (chamados wildcard).

Os campeões de divisão são classificados de primeiro a quarto pela campanha. O número 1 e número 2 entram direto na segunda fase dos playoffs, com o número 3 e número 4 enfrentando os times que entraram pela campanha, terceiro contra sexto e quarto contra quinto. 

Os vencedores de cada conferência se enfrentam em campo neutro no Super Bowl.

Mando de campo: O mando de campo vai para o time que se classificou na melhor colocação. 

Ou seja, o número 1 sempre jogará em casa. 

Existem casos em que um dos campeões de divisão tem campanha pior na temporada regular do que um dos outros dois wildcards. 

Ainda assim, o campeão vai receber a partida no seu estádio.

Critérios de desempate: 

A NFL tem um critério de desempate um pouco mais complicado do que o futebol da bola redonda. 

Antes de passarmos para o que cada time precisa nesse domingo, vamos explicar primeiro quem leva vantagem em caso de empate na campanha:

Entre times da mesma divisão:

1 - Confronto direto

2 - Aproveitamento dentro da divisão

3 - Aproveitamento em jogos comuns (soma-se o aproveitamento nos jogos contra os adversários que os dois enfrentaram na temporada)

4 - Aproveitamento dentro da conferência

5 - Força de vitória (dos times que as equipes venceram, os que somam o melhor aproveitamento)

6 - Força de calendário (dos times que as equipes enfrentaram, os que somam o melhor aproveitamento)

7 - Melhor ranking combinado em pontos marcados e sofridos dentro da conferência

8 - Melhor ranking combinado em pontos marcados e sofridos na NFL

9 - Melhor saldo de pontos contra adversários que os dois times enfrentaram em 2018

10 - Melhor saldo de pontos em 2018

11 - Melhor saldo de touchdowns (touchdowns marcados menos touchdowns sofridos) em 2018

Entre times da mesma conferência:

1 - Se forem três times ou mais, usar os critérios de divisão entre os que forem de uma mesma divisão. 

O que levar vantagem, será o número 1 no desempate. 

Os que sobrarem, aplica-se a partir do critério 2.

2 - Confronto direto (se for entre três times ou mais, só é válido se um deles tiver vencido todos os outros, o restante iriam para o próximo passo)

3 - Aproveitamento dentro da conferência

4 - Aproveitamento em jogos comuns (soma-se o aproveitamento nos jogos contra os adversários que os dois enfrentaram na temporada, só é válido se forem houverem pelo menos quatro partidas comuns)

4 - Aproveitamento dentro da conferência

5 - Força de vitória (dos times que as equipes derrotaram, os que somam o melhor aproveitamento)

6 - Força de calendário (dos times que as equipes enfrentaram, os que somam o melhor aproveitamento)

7 - Melhor ranking combinado em pontos marcados e sofridos dentro da conferência

8 - Melhor ranking combinado em pontos marcados e sofridos na NFL

9 - Melhor saldo de pontos em jogos dentro da conferência

10 - Melhor saldo de pontos em 2018

11 - Melhor saldo de touchdowns (touchdowns marcados menos touchdowns sofridos) em 2018

NFC: New Orleans Saints já garantiu a melhor campanha da NFC e o Dallas Cowboys está definido como vencedor da NFC Leste e a campanha número 4 entre os campeões de divisão na conferência nacional. 

Bears, Rams e Seahawks já garantiram vaga nos playoffs.

Los Angeles Rams: Garante folga na primeira semana dos playoffs com:

- Vitória ou empate contra os Cardinals

- Derrota ou empate do Chicago Bears

Chicago Bears:

Garante folga na primeira semana dos playoffs com:

- Vitória contra os Vikings + derrota do Los Angeles Rams

Minnesota Vikings: 

Garante vaga nos playoffs com:

- Vitória ou empate contra os Bears

- Derrota ou empate do Philadelphia Eagles

Phladelphia Eagles:

Garante vaga nos playoffs com:

- Vitória contra os Redskins + derrota do Minnesota Vikings

AFC: New England Patriots já garantiu o título da AFC Leste. Chiefs, Chargers e Texans já se classificaram aos playoffs.

Kansas City Chiefs:

Garante a melhor campanha da AFC, que dá mando de campo ao time durante todos os playoffs e folga na primeira semana, com:

- Vitória contra os Raiders

- Empate contra os Raiders + derrota ou empate dos Chargers

- Derrota dos Chargers + derrota ou empate dos Patriots + derrota ou empate dos Texans

- Derrota dos Chargers + derrota ou empate dos Patriots + pelo menos empatar em força das vitórias com os Texans

Garante o título da AFC Oeste com:

- Derrota dos Chargers

- Empate contra os Raiders + Empate dos Chargers

- New England Patriots:

Garante a melhor campanha da AFC, que dá mando de campo ao time durante todos os playoffs e folga na primeira semana, com:

- Vitória contra os Jets + Derrota dos Chiefs + Derrota dos Chargers

Garante folga na primeira dos playoffs com:

- Vitória contra os Jets

- Empate contra os Jets + Derrota ou empate dos Texans

- Derrota ou empate dos Ravens + Derrota dos Texans + Derrota ou empate dos Titans

Houston Texans: Garante a melhor campanha da AFC, que dá mando de campo ao time durante todos os playoffs e folga na primeira semana, com:

- Vitória contra os Jaguars + Derrota ou empate dos Patriots + Derrota dos Chiefs + Derrota dos Chargers + pelo menos empatar em força das vitórias com os Chiefs

Garante o título da AFC Sul e folga na primeira semana dos playoffs com:

- Vitória contra os Jaguars + Derrota ou empate dos Patriots

- Vitória contra os Jaguars + Derrota dos Chiefs + Derrota dos Chargers + pelo menos empatar em força das vitórias com os Chiefs

- Empate contra os Jaguars + Derrota dos Patriots

- Empate entre Titans e Colts + Derrota dos Patriots + Vitória dos Ravens + pelo menos empatar em força das vitórias com os Ravens

Garante o título da AFC Sul com:

- Vitória ou empate contra os Jaguars

- Empate entre Titans e Colts

Baltimore Ravens:

Garante o título da AFC Norte e folga na primeira semana dos playoffs com:

- Vitória contra os Browns + Derrota dos Patriots + Derrota dos Texans + Jogo entre Titans e Colts não terminar em empate

- Vitória contra os Browns + Derrota dos Patriots + pelo menos empatar em força das vitórias com os Texans

Garante o título da AFC Norte com:

- Vitória contra os Browns

- Derrota dos Steelers

- Empate contra os Browns + Empate dos Steelers

Garante vaga nos playoffs com:

- Empate contra os Browns + Empate entre Titans e Colts

Los Angeles Chargers:

Garante a melhor campanha da AFC, que dá mando de campo ao time durante todos os playoffs e folga na primeira semana, com:

- Vitória contra os Broncos + Derrota ou empate dos Chiefs

- Empate contra os Broncos + Derrota dos Chiefs

Indianapolis Colts:

Garante o título da AFC Sul com:

- Vitória contra os Titans + derrota dos Texans

Garante vaga nos playoffs:

- Vitória contra os Titans

- Empate + derrota dos Steelers ou empate

- Empate + derrota dos Ravens

Tennessee Titans:

Garante o título da AFC Sul e folga na primeira semana dos playoffs:

- Vitória contra os Colts + Derrota dos Texans + Derrota dos Patriots + Derrota ou empate dos Ravens

Garante o título da AFC Sul:

- Vitória contra os Colts + Derrota dos Texans

Garante vaga nos playoffs

- Vitória contra os Colts

Jogos da Semana 17

16 horas (horário de Brasília) - Buffalo Bills X Miami Dolphins

16 horas (horário de Brasília) - Green Bay Packers X Detroit Lions

16 horas (horário de Brasília) - Houston Texans X Jacksonville Jaguars

16 horas (horário de Brasília) - New England Patriots X New York Jets

16 horas (horário de Brasília) - New Orleans Saints X Carolina Panthers

16 horas (horário de Brasília) - New York Giants X Dallas Cowboys

16 horas (horário de Brasília) - Tampa Bay Buccaneers X Atlanta Falcons

19h25 (horário de Brasília) - Pittsburgh Steelers X Cincinnati Bengals

19h25 (horário de Brasília) - Baltimore Ravens X Cleveland Browns

19h25 (horário de Brasília) - Kansas City Chiefs X Oakland Raiders

19h25 (horário de Brasília) - Minnesota Vikings X Chicago Bears

19h25 (horário de Brasília) - Washington Redskins X Philadelphia Eagles

19h25 (horário de Brasília) - Denver Broncos X Los Angeles Chargers

19h25 (horário de Brasília) - Los Angeles Rams X San Francisco 49ers

19h25 (horário de Brasília) - Seattle Seahawks X Arizona Cardinals

23h20 (horário de Brasília) - Tennessee Titans X Indianapolis Colts

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

sábado, 29 de dezembro de 2018

Flamengo campeão do Super 8!!!

Flamengo vence Franca, cala Pedrocão lotado e leva título da Copa Super 8.

Com boa atuação do argentino Balbi, Rubro-Negro faz 79 a 75 no interior paulista e leva troféu de competição que reuniu melhores do primeiro turno do NBB (Novo Basquete Brasil).

O Flamengo superou o Franca e seus 6 mil torcedores no Pedrocão para ficar com o título da Copa Super 8 do NBB. 

No último sábado (29) de 2018, o Rubro-Negro dominou o rival nos três primeiros quartos, sofreu no último, mas conseguiu vencer o time paulista por 79 a 75. 

A taça garantiu vaga à Liga das Américas no segundo semestre de 2019.
Varejão e Hettsheimeir fizeram duelo de alto nível no garrafão. (Foto: Globoesporte.globo.com)
O argentino Franco Balbi, com 20 pontos, foi o cestinha do Flamengo e da partida. 

Anderson Varejão fez 16 pontos e também se destacou pelo time carioca. 

No Franca, o pivô Hettsheimeir foi autor de 17 pontos, enquanto o armador Alexey quase conseguiu um triplo-duplo - dez pontos, 12 rebotes e nove assistências.

Além do título do Fla na Copa Super 8, o ala Marquinhos foi eleito o MVP da competição, que reuniu os oito melhores times do primeiro turno do NBB.

As equipes agora dão uma pausa para as festividades do fim de ano e voltam a jogar no dia 12 de janeiro, pelo NBB. 

O Franca, líder do nacional, enfrenta o Basquete Cearense no Pedrocão. 

O Flamengo, terceiro lugar, encara o Corinthians, em São Paulo, às 14 horas (horário de Brasília).

O armador argentino Franco Balbi ditou o ritmo do primeiro quarto com uma boa contribuição do pivô Anderson Varejão. 

Juntos, eles fizeram 18 dos 25 pontos do Flamengo, dez de Balbi e oito de Varejão. 

O domínio do Flamengo só não foi maior porque o pivô Hettsheimeir, até então discreto na partida, fez cinco pontos nos últimos dois ataques do Franca e manteve o time da casa próximo no placar: 25 a 22 para os rubro-negros.

Mas Franca precisou de dez minutos do segundo período para igualar os cinco pontos feitos por Hettsheimeir no fim do quarto inicial. 

O time paulista abusou dos erros e teve apenas 10% de acertos nos arremessos de quadra. 

O Flamengo também sofreu no ataque, mas fez 15 pontos e conseguiu terminar a metade do jogo com uma boa vantagem: 40 a 27.

O terceiro período ficou marcado pela administração do placar pelos jogadores mais experientes do Flamengo: Olivinha, Varejão e Marquinhos. 

Além do controle carioca, o Franca ainda sofreu um duro golpe com a contusão do armador americano David Jackson. 

O jogador sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo ao se chocar com o companheiro Alexey.

No quarto final, os francanos acertaram a mão na linha dos três pontos e pouco a pouco conseguiram encostar no placar. 

Alexey, Jimmy, Cipolini e Lucas Dias foram certeiros de longa distância e o time paulista sonhou com a virada, apenas para se frustrar com a resposta flamenguista também em bolas de três. Balbi e Olivinha foram decisivos para frear a reação francana e deixar a taça da primeira Copa Super 8 com o Flamengo.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

300 atletas brasileiros no Pan-Americano de 2019

Brasil ultrapassa a marca de 300 atletas no Pan-Americano de Lima.

País chega aos 307 atletas garantidos na competição, sendo a quinta maior delegação até o momento.

Com o fim da temporada de 2018 das modalidades é hora de um balanço do ano. 

Visando 2019 e os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, o Brasil teve um grande ano. 

Para a competição continental na cidade peruana, a delegação termina 2018 com 307 vagas garantidas, sendo a quinta maior delegação, até o momento, que participará da competição.
Felipe Wu poderá ser um destaque no Pan-Americano de 2019, em Lima. (Foto: Olimpiadatododia.com.br)
Com as vagas conquistas pelos atletas das 46 modalidades que serão disputadas nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, o Brasil terminou o ano atrás somente do Peru, que já possui 547 vagas, Estados Unidos, com 441, Argentina, com 403 e México, que já possui 359.

A maior deleção, até o momento, tirando as modalidades coletivas, é a de Tiro Esportivo. 

Com o fim da temporada de 2018, a delegação brasileira da modalidade já tem confirmados 21 participantes na próxima edição dos Jogos Pan-Americanos.

Olhando para as últimas três edições de Jogos Pan-Americanos, a delegação do Brasil segue o ritmo para ter a mesma média de participantes. 

Em 2007, no Rio de Janeiro, por ser o país sede, a participação dos atletas brasileiros foi a maior da história, com 659 atletas. 

Quatro anos mais tarde, em Guadalajara 2011, o número caiu, o país teve 522 atletas. 

Já na última edição, em Toronto 2015, a quantidade de participantes brasileiros voltou a crescer, com a delegação verde e amarela sendo composta por 590 esportistas.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Outro obstáculo!!!

Governo anuncia corte de quase 60% no Bolsa Atleta para 2019.

Investimento será de R$ 53,6 milhões e contemplará 3.058 atletas, de 2.097 de modalidades olímpicas e 961 de paralímpicas.

Em seu último dia útil de governo, o Presidente Michel Temer deu uma péssima notícia para o esporte brasileiro visando 2019. 

De acordo com o que foi publicado no Diário Oficial da união, o valor de investimento do Bolsa Atleta será de R$ 53,6 milhões e contemplará 3.058 atletas, de 2.097 de modalidades olímpicas e 961 de paralímpicas, totalizando um corte de cerca de 60% do valor em comparação com outros anos.

A diminuição do número de atletas que eram bonificados pelo Bolsa Atleta. que já chegou a ser de 7 mil, acertará em cheio os atletas da classe “estudantil” e de “base”, que foram extintas, e receberiam 370 reais por mês para o auxílio em seu desenvolvimento nas modalidades. 

Apesar da redução, os atletas da elite do esporte nacional, que se enquadram dentro das classes “internacional” (R$ 1.850), “olímpica/paralímpica” (R$ 3.100) e “pódio” (R$ 5 mil a 15 mil), não sofreram cortes no valor de seus auxílios, mas houve uma diminuição.

Esse não é o primeiro corte no programa do governo feito pelo governo de Michel Temer. 

Se para 2016, ano da última edição das Olimpíadas realizadas no Rio de Janeiro, o orçamento do Bolsa Atleta era de 140 milhões, no ano seguinte o governo realizou um corte, reduzindo o valor para 79,3 milhões.
Atletas brasileiros terão dificuldades em 2019. (Foto: Olimpiadatododia.com.br) 
Segundo informação vinculada no Blog Olhar Olímpico da Uol e em reportagem da Folha de São Paulo, os atletas contemplado começaram a receber o termo de adesão ao programa contendo somente três parcelas da 12 programadas para 2019. 

Em resposta, o Governo brasileiro informou que, diferente do que ocorreu nos anos anteriores quando a verba era toda proveniente do ano em que era divulgada a lista dos atletas, para 2019 parte do dinheiro está no orçamento de 2018 e, a maior parte, está na projeção do próximo ano.

Durante os seus 13 anos de existência, o programa Bolsa Atleta já distribuiu mais de R$ 1 bilhão a atletas do país.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Retrospectiva de 2018!!!

Com resultados expressivos, ginástica brasileira celebra 2018.

Após um ano com grandes resultados, conquista de vagas para a Olimpíada de Tóquio-2020 será uma das principais metas para o ano de 2019

O balanço da Ginástica Brasileira ao final da temporada de 2018 é bastante positivo, em todos os aspectos. 

No segundo ano do ciclo para Tóquio-2020, as quatro modalidades olímpicas colecionaram resultados expressivos.
Ano de muitas glórias para o esporte olímpico em 2018. (Foto: Olimpiadatododia.com.br)
Na ginástica artística masculina, o mais importante foi a medalha de prata de Arthur Zanetti nas argolas, no Mundial de Doha (Catar), já na feminina podemos destacar o quinto lugar de Flávia Saraiva na final do solo no mesmo mundial. 

Na rítmica, o espetacular resultado alcançado pela Seleção Brasileira de Conjunto, que conquistou medalha de ouro no Pan-Americano da modalidade, em Lima (Peru), na série de cinco arcos, com a maior nota da história de uma equipe das Américas em eventos internacionais. 

No individual da GR, destaque para Natália Gaudio no Mundial de Sofia (Bulgária), terminando entre as 24 melhores do mundo no aparelho fita. 

No trampolim, o principal feito do ano ficou com Camilla Gomes, obtendo o melhor resultado da história do Brasil no Mundial de São Petersburgo (Rússia), com a décima quarta posição.

Fora dos ginásios, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) teve um importante ano no combate ao assédio no esporte, com a realização de diversas medidas do seu Programa de Prevenção e Combate ao Assédio, como a criação do Código de Ética, do Comitê de Ética e Integridade, da Cartilha de Combate ao Assédio, das palestras e seminários educativos, das assinaturas do Termo de Cooperação com o Ministério Público e do Termo de Convivência entre ginastas e treinadores, que trouxe entre outros pontos regras de convívio que visam proteger a integridade dos ginastas.

Todas estas regras e documentos são encontrados no Canal de Ética da CBG, que também foi lançado este ano.

“Foi um ano de muitas conquistas, trabalho, aprendizado e superação. Conseguimos já no primeiro semestre do ano ser a modalidade com maior número de medalhas nos Jogos Sul-Americanos realizados em Cochabamba (Bolívia). Obtivemos outros resultados inéditos, como a classificação das Seleções Masculina e Feminina de Ginástica Artística para as finais por equipes em um mesmo Mundial, a histórica nota da Seleção de Conjunto de Ginástica Rítmica no Pan-Americano de Lima, o décimo quarto lugar no Mundial de Trampolim com Camila Lopes, as duas medalhas de ouro da Ginástica Aeróbica na Copa do Mundo da Bulgária, entre outros feitos históricos”, afirmou Luciene.

“Participamos dos principais eventos internacionais sem deixar de dar atenção ao calendário nacional de todas as nossas modalidades, realizando campeonatos nas cinco regiões do país, promovendo e desenvolvendo a Ginástica em todo território nacional”, completou a presidente da CBG, que ressaltou ainda as ações da entidade nas questões de gestão e governança.

“Fora da área de competição, a CBG aprimorou ainda mais a sua gestão, realizando diversas ações e medidas no sentido de combater e proteger os ginastas contra todas as formas de assédios. E a CBG continuará com seus esforços para aprimorar ainda mais seus programas, tornando-se um exemplo no combate ao assédio no esporte, visando garantir um ambiente sempre saudável para nossos atletas, influenciando assim, positivamente a sociedade”, disse Luciene, que fez questão de destacar os principais parceiros da CBG.

“Todas as nossas atividades só foram possíveis de serem realizadas porque temos ao nosso lado a CAIXA, como patrocinadora máster e que acredita na Ginástica Brasileira, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) e o Ministério do Esporte nos apoiando”, afirmou.

Confira abaixo como foi o ano de 2018 na Ginástica Brasileira.

Ginástica Artística: A temporada começou com a participação na Copa do Mundo por Aparelhos em Melbourne (Austrália), no final de fevereiro. 

A competição serviu para testar integrantes da nova geração da ginástica artística. 

O destaque ficou com Isabel Barbosa, que conquistou duas medalhas de prata, no solo e na trave.

Em março, a ginástica masculina marcou presença no DTB Pokal Team Challenge, em Stuttgart (Alemanha). 

E a equipe brasileira conquistou um ótimo resultado, terminando na segunda colocação na classificação, atrás apenas da Rússia, somando 165,929 pontos.

O time brasileiro foi formado por Arthur Zanetti (primeiro nas argolas, segundo no salto e terceiro no solo), Luís Porto (quarto no solo e décimo primeiro no salto), Francisco Barreto (primeiro na barra fixa, quarto no cavalo com alças, décimo primeiro nas argolas e nono nas paralelas) e Péricles Silva (oitavo no cavalo com alças, quarto nas paralelas e quinto na barra fixa). 

Lucas Bittencourt completou a equipe, tendo disputado a qualificação.

Em abril, o Brasil levou suas equipes adulta e juvenil para o tradicional Trofeo Cittá di Jesolo de Ginástica Artística Feminina, em Jesolo (Itália). 

E o saldo foram duas medalhas de prata no time adulto. Uma por equipe (Carolyne Pedro, Flavia Saraiva, Jade Barbosa e Luiza Domingues) e outra no solo, com Flavinha.

O mês de maio teve como ponto alto a participação nos Jogos Sul-Americanos, realizados em Cochabamba (Bolívia). 

O Brasil terminou como campeão geral da competição, ao ter conquistado 21 medalhas, sendo dez de ouro, sete de prata e quatro de bronze. 

Tanto as seleções feminina e masculina foram campeãs por equipe. Levaram ouro também Arthur Zanetti (argolas e salto), Caio Souza (barra fixa), Flavia Saraiva (trave e assimétricas), Luiza Domingues (salto), Francisco Barreto (cavalo com alças), Thaís Fidelis (solo).

Em junho, Gustavo Polato, um dos destaques da nova geração da ginástica artística masculina, encerrou com medalha sua participação na Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia, ao levar o bronze na barra fixa. 

Também em junho, os ginastas da Seleção Brasileira Juvenil Feminina e Masculina alcançaram o objetivo de se classificar para a Olimpíada da Juventude de Buenos Aires, durante o Pan-Americano da modalidade, também realizado na capital argentina. 

Além da classificação, o Brasil ainda conquistou 7 medalhas neste torneio.

O mês de setembro reservou a disputa do Pan-Americano de Ginástica Artística, em Lima (Peru), evento que também era classificatório para os Jogos Pan-Americanos que serão disputados na capital peruana, no próximo ano. 

Na ginástica masculina, destaque para as medalhas de ouro conquistadas por Caio Souza na barra fixa e no salto, além da prata de Francisco Barreto na barra fixa.

No feminino, Flavia Saraiva foi o principal nome da equipe, conquistando duas pratas (solo e trave) e um bronze (individual geral). 

Por equipes, o time feminino ficou na segunda posição, enquanto o masculino terminou em terceiro lugar.

Em outubro, novos pódios para a ginástica artística. 

Os Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires (Argentina) apresentaram ao mundo o talento do jovem Diogo Soares, de 16 anos, que conquistou bronze no individual geral e prata na barra fixa.

O ponto alto, contudo, foi a participação no Campeonato Mundial de Doha (Catar). 

Com um desempenho considerado histórico, as equipes feminina e masculina alcançaram todos os objetivos traçados.

Além da medalha de prata obtida por Arthur Zanetti nas argolas, a ginástica brasileira conseguiu aumentar sua presença em finais em Doha, com sete participações. 

Pela primeira vez em Mundiais, as seleções feminina e masculina chegaram a uma final por equipes no mesmo evento. 

Por fim, as duas equipes brasileiras também alcançaram a meta de terminar a competição entre os 24 primeiros colocados e se qualificaram para disputar o Mundial de Stuttgart (Alemanha) em 2019 com time completo. 

Desta forma, poderão brigar pelas nove vagas restantes aos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020.

Após o Campeonato Mundial, os ginastas Arthur Nory, Flavia Saraiva e Jade Barbosa participaram de eventos internacionais realizados na Suíça. 

No primeiro deles, o Memorial Artur Gander, o Brasil conquistou medalhas de ouro e prata com Jade Barbosa e Flavia Saraiva respectivamente. 

O ginasta Arthur Nory finalizou sua participação na décima posição. 

Em seguida, os mesmos ginastas participaram do Swiss Cup. 

Neste evento, a ginasta Jade Barbosa subiu ao pódio na terceira colocação, resultado inédito para o Brasil.

Por fim, em novembro, a ginástica feminina teve um desempenho brilhante na Copa do Mundo de aparelhos em Cottbus (Alemanha). 

O evento reúne uma série de oito campeonatos a serem realizados até 2020. 

Os ginastas que somarem mais de três participações no torneio poderão buscar a classificação para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

Com direito a duas dobradinhas no último dia de disputas (solo e trave), o Brasil encerrou sua participação com seis medalhas. 

Rebeca Andrade foi o principal destaque, com duas de ouro (salto e trave) e uma prata (assimétricas). Flavia Saraiva levou ouro no solo e prata na trave. 

Jade Barbosa conquistou uma medalha de prata no solo.

Ginástica Rítmica: A temporada de competições internacionais da Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica foi aberta com a participação na Copa do Mundo de Guadalajara (Espanha), em maio. 

Na final de cinco arcos, as brasileiras terminaram na sétima posição, ao lado de grandes potências da modalidade.

A segunda etapa da Copa do Mundo aconteceu também em maio, em Portimão (Portugal) e as brasileiras mostraram uma evolução ainda melhor. 

O conjunto chegou às finais da série de cinco arcos e no conjunto misto (três bolas e duas cordas), terminando em quarto lugar nas duas provas. 

No individual, um feito inédito: Natália Gaudio foi a primeira brasileira a avançar para uma final de Copa do Mundo, terminando em quarto lugar.

Na disputa dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (Bolívia), em junho, as brasileiras faturaram oito ouros e três pratas. 

O Brasil venceu todas as disputadas da modalidade na Bolívia.

Em setembro, o Brasil participou do Mundial de Ginástica Rítmica em Sofia (Bulgária). 

No individual, o melhor resultado foi de Natália Gaudio, que ficou em vigésima quarta na fita e ficou entre as 48 melhores no individual geral. 

Já a seleção de conjunto cumpriu seu objetivo, ao ficar em décimo oitavo lugar e se classificar para o Mundial de 2019, que definirá vagas para a Olimpíada de Tóquio de 2020.

Ainda em setembro, o principal resultado da rítmica em 2018 aconteceu na disputa do Pan-Americano da modalidade, em Lima (Peru). 

O Brasil somou seis medalhas na competição. 

O melhor resultado veio na final dos cinco arcos, o conjunto brasileiro conquistou a medalha de ouro alcançando a maior nota na história (20,950) de uma equipe das Américas em eventos internacionais. 

Além disso, alcançou o objetivo de classificar o individual e o conjunto para os Jogos Pan-Americanos de Lima de 2019.

Ginástica de Trampolim: A temporada internacional da ginástica trampolim começou na disputa dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba. 

Camilla Gomes confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro.

Em setembro, na disputa do Pan-Americano da modalidade, em Lima, o Brasil voltou para casa com mais duas medalhas. 

No trampolim sincronizado masculino, Lucas Tobias e João Fonseca ficaram com a prata, enquanto que no feminino, Camilla Gomes e Daianne Lima levaram o bronze. 

Além disso, alcançou seu objetivo na competição, obtendo três vagas para os Jogos Pan-Americanos de 2019, com duas vagas no feminino e uma no masculino.

O ponto alto da temporada veio na disputa do Campeonato Mundial, em São Petersburgo. 

Pela primeira vez, duas ginastas brasileiras alcançaram a semifinal da competição. 

Além disso, Camilla Gomes terminou na melhor colocação na história do Brasil na ginástica de trampolim, ficando em décimo quarto lugar. 

Alice Gomes chegou uma posição abaixo, em décimo quinto lugar.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Alteração no Estatuto da CBAt

Assembleia Geral aprova alteração no estatuto da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).

Mudança foi aprovada por unanimidade e adéqua o estatuto à legislação vigente.

A Assembleia Geral Extraordinária da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), realizada na tarde desta quinta-feira (27), na Sala Paris do Hotel Mônaco Convention Center, em Guarulhos, na Grande São Paulo, aprovou por unanimidade a alteração estatutária para adequação à legislação vigente e a exigências do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A reunião contou com a participação de 53 dos 61 membros aptos a votar. 
Thiago Braz tentando um salto no atletismo. (Foto: Olimpiadatododia.com.br)
“A Assembleia foi extraordinária. Todos entenderam a importância da aprovação da alteração estatutária para resolvermos problemas urgentes”, disse o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho.

Após a reunião, Warlindo seguiu com o gerente financeiro Rafael Nagao para Bragança Paulista, onde fica a sede da entidade, para registrar a ata da Assembleia em cartório. 

Em seguida, a ata deve ser enviada ao Ministério do Esporte, em Brasília.

A Assembleia já contou com os representantes dos atletas, treinadores e árbitros, eleitos em setembro passado, durante a disputa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, em Bragança Paulista.

Não participaram da reunião Henrique Martins e Eloah Scramin (representantes dos atletas), André Domingos, Joaquim Cruz e Rosangela Santos (medalhistas olímpicos), e os representantes dos clubes Orcampi Unimed, EMFCA e Centro Olímpico.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Ano bom para o Surfe!!!

Com Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima representando o surfe feminino brasileiro, país fecha 2018 com melhor posição dos últimos 8 anos.

No 2018 foi um ano de evolução e crescimento para o surfe feminino brasileiro. 

Pela primeira vez desde 2010, o país terminou o ano representado no top-4 do mundo e até chegou a brigar pelo título. 

Tudo isso esteve relacionado à entrada do esporte nos Jogos Olímpicos, já que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) passou a apoiar o surfe e até criou uma equipe, com a cearense Silvana Lima, a jovem promessa Tainá Hinckel e a “ex-havaiana” Tatiana Weston-Webb. 

A diferença no desempenho foi gritante e a perspectiva futura é positiva, tendo em vista que 2019 será o ano classificatório para Tóquio-2020 e o Brasil tem boas chances de angariar vagas.
Silvana Lima surfando na piscina de ondas. (Foto: Olimpiadatododia.com.br)
Antes de destrinchar e relembrar o ano do surfe feminino brasileiro vale lembrar que haverão três formas de classificação para a Olimpíada de Tóquio e o Brasil terá grandes chances de conseguir, ao menos, duas vagas.

Além disso, a campeã da seletiva japonesa e a melhor africana, a melhor europeia, a melhor asiática e a melhor competidora da Oceania no ISA Games 2019 garantem a vaga em Tóquio.

Tati Weston-Webb conquista o Brasil e tem melhor ano da carreira: Os esforços do COB para formar uma equipe olímpica de surfe feminino começaram há 8 meses, quando foi anunciado que Tatiana Weston-Webb, nascida no Brasil e filha de uma brasileira com um inglês, iria trocar a bandeira do Havaí, local em que vive desde a infância, pela verde e amarela. 

A mudança foi inédita no esporte e causou certa estranheza na imprensa e na torcida no início. 

No entanto, conforme o tempo foi passando, Tati, que namora o surfista brasileiro Jesse Mendes, foi se adaptando e passou a conviver com Gabriel Medina, Filipe Toledo, Willian Cardoso e todos os atletas brasileiros da elite, que viajam juntos. 

Isso a ajudou a criar uma identificação com o país e com a torcida, muito pela ajuda das redes sociais.

Após o anúncio, Tati decolou e fez sua melhor temporada no CT, igualando 2016, ano em que também conseguiu a quarta colocação. 

Para brigar pelo título, faltou vencer etapas. 

A melhor oportunidade foi em Uluwatu, mas em uma final polêmica, a francesa Johanne Defay levou a melhor. 

Se a brasileira tivesse vencido ali poderia embalar e encostar nas concorrentes, Stephanie Gilmore (Austrália) que acabou se sagrando heptacampeã mundial no final da temporada, e Lakey Peterson (Estados Unidos), vice. 

Era perceptível que as duas estavam um degrau acima. 

No campeonato do “resto”, Tati mostrou seu valor e só não ficou com a terceira colocação, pois a havaiana Carissa Moore venceu duas das últimas três etapas e subiu muito na tabela.

Silvana Lima: No alto de seus 34 anos, a cearense Silvana Lima é a outra representante brasileira no CT e esperança de classificação para Tóquio. 

Mesmo com a idade avançada, “Sil”, como é carinhosamente chamada pelos amigos, parece ter muito surfe no pé. 

Claro que não é a mesma Silvana, que foi vice-campeã mundial em 2008 e 2009, mas a experiência e a entrega contam ao seu favor.

Infelizmente, em 2018, Silvana foi atrapalhada na sua missão de terminar no top-10 por uma lesão no joelho, que ocorreu durante a etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul. 

Na época, ela figurava na nona colocação, mas, devido a isso, perdeu aquela etapa e mais três e finalizou o CT na décima terceira posição. 

Depois disso, a brasileira foi para o sacrifício e participou de um QS na Espanha para conseguir pontos e se reclassificar pela divisão de acesso. 

E foi o que ela conseguiu, com um quinto lugar na competição, que a deixou com a última vaga para o CT 2019.

Um outro passo grandioso do surfe feminino brasileiro em 2018 foi a aposta na jovem catarinense Tainá Hinckel. 

Juntamente com Sophia Medina, irmã de Gabriel, ela é a maior promessa no esporte para os próximos anos. 

Com apenas 14 anos de idade (hoje já com 15), Tainá recebeu apoio do COB e foi convidada para compor a equipe brasileira no evento-teste do Surf Ranch, que teve exposição mundial e muita pressão. 

Seu desempenho foi muito bom, tendo em vista a diferença técnica que ainda possui para as atletas da elite. Agora é pensar no futuro. 

Talvez 2020 seja muito cedo para Tainá, mas para 2024 há boas chances da brasileira estar entre as classificadas para a Olimpíada.

O que esperar de 2019?

No ano de 2019 promete ser o ano mais equilibrado do surfe feminino na década. 

Serão várias as candidatas ao título e às vagas nos Jogos Olímpicos. 

Na briga é possível que tenhamos, além das top-4 de 2018, a promessa norte-americana Caroline Marks, as sempre perigosas Tyler Wright (Austrália) e Courtney Conlogue (Estados Unidos), que perderam boa parte da última temporada por lesão. 

Além disso, também teremos o Pan-Americano, em Lima, que dará uma vaga para Tóquio.

A disputa vai ser muito boa e promete fortes emoções!

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro