Djokovic fatura Décimo Australian Open e volta a ser número 1 do mundo.
Sérvio bate grego Stefanos Tsitsipas por 3 sets a 0 na decisão em Melbourne e iguala Rafael Nadal em número de conquistas de Grand Slam, com 22 troféus.
O sérvio Novak Djokovic derrotou neste domingo (29) o grego Stefanos Tsitsipas por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 7/6 (7/4) e 7/6 (7/5), em 2h56 de partida, e atingiu mais uma marca histórica na carreira ao conquistar o décimo título do Australian Open.
De quebra, retomou o posto de número um do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e se igualou ao espanhol Rafael Nadal em títulos de Grand Slam: agora são 22 troféus para cada um.
O "novo" número um do mundo é recordista no posto: já passou ao todo 373 semanas no topo.
Desta vez, ele substitui o espanhol Carlos Alcaraz, que ficou fora do Australian Open por causa de uma lesão na perna direita.
Tsitsipas também poderia ter sido alçado ao posto com a vitória, mas ao sofrer a décima primeira derrota para Djokovic, perdeu a chance de assumir o topo pela primeira vez na carreira.
"Foi um dos torneios mais difíceis que já joguei, diante das circunstâncias, depois de não estar aqui no ano passado. Queria agradecer as pessoas que me fazem sentir bem-vindo na Austrália, tem uma razão para eu sempre jogar tão bem aqui, diante da lenda Rod Laver. Obrigada por estar aqui hoje", disse Djokovic.
A decisão deste domingo (29) marcou uma volta por cima de Djokovic, que já era o maior campeão do Australian Open e ampliou ainda mais seu domínio em Melbourne.
Neste ano, o sérvio deixou a quadra ovacionado com o troféu debaixo do braço, cenário bem diferente de 2022, quando foi impedido de competir e deportado por não ter se vacinado contra a Covid-19.
A atitude custou ao tenista sérvio o posto de número um do mundo, já que não pôde atuar em outros torneios.
Djokovic entrou em quadra com uma proteção pelo estiramento sofrido na coxa.
Mas a desconfiança do público sobre sua condição física rapidamente foi eliminada.
Forçando o saque e muito preciso nas devoluções, ele começou melhor.
Levou o primeiro e o terceiro game com extrema tranquilidade e quase quebrou o serviço de Tsitsipas no segundo.
A quebra ensaiada aconteceu no quarto game, quando o grego cometeu dupla falta, dando uma vantagem grande ao sérvio.
Em pouco menos de 40 minutos, Nole faturou o primeiro set por 6/3.
Equilibrou, mas deu Nole: O segundo set já começou de forma mais equilibrada.
Sem se abater com a derrota na primeira parcial e errando bem menos, Tsitsipas recuperou terreno e ficou perto de quebrar o serviço do sérvio ao menos duas vezes, mas Djokovic se recuperou cravando o empate.
Aliás, o alto nível não permitiu quebras de serviço, alongando o set para mais de 1 hora de disputa e o tie-break.
Aconteceu praticamente um jogo à parte no desempate.
Djokovic e Tsitsipas alternaram bons e maus momentos entre lindas bolas e erros não forçados.
Mas o sérvio voltou a mostrar suas credenciais de nove vitórias em nove finais de Australian Open para conseguir fazer 7/6 e dois sets a zero, se aproximando da décima conquista.
Mesmo em grande desvantagem, Tsitsipas abriu o terceiro set quebrando o serviço de Djokovic, aparentemente mais relaxado no momento da partida, abrindo brecha para uma reação.
No entanto, o sérvio devolveu a quebra imediatamente e a parcial seguiu totalmente equilibrada, com Tsitsipas resistindo bem à pressão do rival nos games finais.
O placar empatado forçou a disputa do tiebreak e o sérvio começou melhor, abrindo 5/0.
Tsitsipas ainda conseguiu encostar, reduzindo a vantagem de Djokovic para 6/5, mas no momento decisivo o sérvio conseguiu uma bola na linha que selou a fatura: 7/5 e vitória no jogo.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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