domingo, 23 de outubro de 2022

É campeão!

Na estreia do novo ginásio, Sesi-Bauru vence o Minas e fatura o título inédito da Supercopa de vôlei.

Com atuação convincente, equipe paulista supera atual tricampeão da Superliga e levanta segunda taça em uma semana.

O Sesi-Bauru é o campeão da Supercopa feminina de vôlei. 

A equipe venceu o Minas por 3 sets a 1 (parciais de 26/24, 19/25, 25 23 e 25/22) na manhã deste domingo (23), no ginásio Sesi-Horto, em Bauru, e faturou o título inédito.

A partida marcou a inauguração do novo ginásio da equipe paulista, que passará a mandar seus jogos da Superliga feminina no local, em jogos oficiais. 

Quem também fez sua (re)estreia foi o técnico Marcos Kwiek, pelo Sesi-Bauru. 

O treinador foi anunciado em junho, mas só assumiu a equipe agora após uma temporada de jogos com a seleção da República Dominicana.

As equipes classificaram-se para a disputa por terem vencido as principais competições nacionais na última temporada: o Minas foi o campeão da Superliga pelo terceiro ano consecutivo enquanto o Sesi-Bauru venceu a Copa Brasil, superando justamente o Minas na decisão.

Essa, aliás, é a segunda taça levantada pelo Sesi-Bauru em uma semana: no último domingo (16), a equipe superou o Pinheiros e conquistou o seu segundo título paulista.

Para o Minas, a derrota representa o quarto vice-campeonato na disputa da Supercopa, que chegou à sua oitava edição e tinha apenas dois campeões até então: Rio de Janeiro e Praia Clube.

As duas equipes voltam agora as atenções à Superliga, que começa nesta semana. 

O primeiro a estrear é o Sesi-Bauru, no dia 4 de novembro, às 18h30 (horário de Brasília), diante do Osasco, no José Liberatti, e Osasco. 

No dia seguinte é a vez do Minas estrear contra o São Caetano, no ginásio Milton Feijão, em São Caetano do Sul.

Contagiado pela energia da torcida que lotou o novo ginásio em sua inauguração oficial, o Sesi-Bauru começou a partida em alta rotação e se impondo, construindo pouco a pouco uma boa vantagem (que chegou a seis pontos) para administrar ao longo do set. 

Na reta final, porém, o que parecia sob controle mudou de cenário rapidamente: com quatro pontos consecutivos de bloqueio, o Minas empatou a partida em 21 a 21. 

A partir daí, o jogo ficou disputado ponto a ponto até a equipe da casa conseguir fechar o set em 26 a 24 aproveitando-se do erro adversário.

O Minas voltou melhor para o segundo período e rapidamente estabeleceu uma frente de cinco pontos, forçando Marcos Kwiek a pedir tempo para tentar arrumar a casa. 

A pausa levou a equipe paulista a ajustar o bloqueio e reagir, reduzindo a diferença para apenas um ponto. 

Com isso, foi a vez de Nicola Negro pedir tempo. 

As donas da casa chegaram a virar, mas as visitantes mostraram força e retomaram a frente com um bloqueio importante de Kisy. 

A partir daí, o Minas não perdeu mais a dianteira até fechar o set em 25 a 19 em novo bloqueio, desta vez de Thaísa.

O terceiro set foi o de início mais equilibrado até então, mas o Sesi-Bauru conseguiu abrir quatro pontos ao chegar a nove aproveitando-se de três erros de ataque consecutivos do Minas. 

As seguidas falhas da equipe mineira no setor ofensivo, aliás, deram o tom dos minutos seguintes, permitindo às paulistas administrarem a vantagem. 

O Minas voltou a encostar, deixando o jogo parelho, mas no fim brilhou a estrela de Dani Lins, que emplacou uma série de bloqueios consecutivos (chegando a cinco na partida), ajudando o time da casa a fechar a parcial em 25 a 23.

A disputa ponto a ponto marcou o início do quarto set. 

O Sesi-Bauru conseguiu desgarrar um pouco após virar para a casa dos dois dígitos, abrindo cinco pontos de frente e levando o técnico do Minas a parar o jogo. 

A equipe reagiu e cortou a diferença para dois em 17 a 15, deixando a disputa para levar ao tie-break em aberto.

Em uma ótima sequência, o Minas empatou o set em 20 a 20, deixando a parcial ainda mais emocionante. 

No fim, porém, o time bauruense chegou ao match point no saque de Karina e passou a contar com três oportunidades para fechar o jogo. 

Na primeira, não deu, mas na segunda, Mayhara sacramentou o título e fez a festa da torcida.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário