Palmeiras se mostra letal nas bolas aéreas na Taça Libertadores da América Feminina.
Dos últimos sete gols do time, seis saíram pelo alto; Bruna Calderan fez dois no mesmo jogo.
Dos últimos sete gols anotados pelo Palmeiras na Taça Libertadores da América Feminina, seis saíram pelo alto, de cabeça.
A jogada aérea, seja com a bola parada ou em movimento, se tornou fundamental para o sucesso da equipe, que disputa a final da competição na sexta-feira (28), a partir das 19 horas (horário de Brasília), contra o Boca Juniors, em Quito, no Equador.
Desde o primeiro gol de Bruna Calderan contra o Independiente Del Valle, pela segunda rodada do torneio, somente Katrine balançou a rede com os pés.
No caso, um potente chute de canhota que empatou o duelo de quartas de final contra o Santiago Morning, no fim de semana.
Bruna Calderan (de novo, contra o Independiente Del Valle), Carol Rodrigues e Poliana (contra a Universidad do Chile), Day Silva (Santiago Morning) e Ary Borges (América de Cali) anotaram gols de cabeça, que serviram para o Palmeiras ir longe no torneio.
O sucesso na bola pelo alto tem a ver com o excesso de treinamentos do fundamento.
Contra o América de Cali, o gol veio após um cruzamento na medida de Byanca Brasil para Ary Borges, que desviou de cabeça para fazer 1 a 0.
A grande representante deste sucesso da bola pelo alto, porém, é Bruna Calderan.
A camisa 2 anotou dois gols contra as Dragonas do del Valle e diz que o sucesso palestrino pelo alto tem a ver com a repetição do dia a dia.
"A gente treina bastante (risos). Treinamos muitas essas variações de batidas, no primeiro pau, segundo pau. As meninas têm muita qualidade de quem está batendo na bola. Gosto muito de cabecear, as meninas de trás também tem essa qualidade", declarou.
"A qualidade na batida facilita o trabalho em um todo. Essa eficiência vem principalmente pela batida das meninas, e pelo fato de a gente trabalhar bastante para conseguir desenvolver esse tipo de jogada", acrescentou a ala-direita.
O Palmeiras chega para a final com o segundo melhor ataque da competição com 15 gols, dois a menos do que o Deportivo Cali.
As colombianas disputam o clássico da cidade na sexta-feira contra o América, em duelo válido pelo terceiro lugar.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário