CBF (Confederação Brasileira de futebol) aguarda documento sanitário como garantia para anunciar amistosos contra Austrália em outubro.
Seleção feminina planeja enfrentar as australianas já pensando também na Copa do Mundo de 2023, que ocorrerá no país da Oceania e também na Nova Zelândia.
A CBF aguarda a resolução de alguns detalhes para anunciar a viagem à Austrália para enfrentar a seleção do país na próxima data FIFA entre 18 de outubro e 26 de outubro.
O entrave é que a entidade aguarda um documento sanitário autorizando a entrada da delegação em solo australiano.
A expectativa é que o item seja assegurado logo.
O objetivo é também já ambientar o grupo ao local da próxima Copa do Mundo, em 2023, a Austrália dividirá a realização com a Nova Zelândia.
Antes, porém, o Brasil tem a Copa América em 2022, entre os dias 8 de julho e 30 de julho, para buscar a vaga na disputa.
Aliás, o calendário até a Copa América já está desenhado.
Inclui amistosos em negociação na data FIFA de 22 de novembro a 1º de dezembro, no Rio de Janeiro, um período de treinos no Rio Grande do Sul, em janeiro, a participação no torneio She Believes, nos Estados Unidos, entre 14 de fevereiro e 23 de fevereiro, amistosos com a Espanha, no país europeu, de 4 de abril a 12 de abril.
A preparação final à disputa classificatória ao Mundial está prevista para a Granja Comary entre 22 de junho e 7 de julho.
Tudo isso também depende da situação da pandemia e a entrada nos países.
A previsão de amistosos é um item vital na visão da técnica Pia Sundhage.
Em entrevista ao Esporte Espetacular, ela reforçou isso. A ausência de jogos, até mesmo pela pandemia, prejudica a sequência do trabalho.
A CBF agora busca justamente dar todo esse planejamento de atividades à treinadora sueca.
"Organização. É a principal chave para o futebol brasileiro e a CBF terem mais sucesso. Como técnica da Suécia e dos Estados Unidos eu sabia com antecedência de 1 ano, às vezes 2 anos, todo o planejamento. As datas FIFA. Eu não tenho isso treinando o Brasil, é tão difícil ter um plano. No mundo ideal eu queria jogar toda hora contra as 10 melhores seleções do mundo. Acho que essa é a maior diferença entre treinar a seleção americana e principalmente a sueca, que era muito organizada", afirmou Pia Sundhage, em entrevista recente ao Esporte Espetacular.
Se o desenho do calendário ainda sofre com a pandemia, uma ação já dá resultados.
As seleções femininas, base e principal, estão mais integradas até mesmo no processo de entendimento do modelo de jogo.
Um exemplo foi Bruninha, lateral direita do Santos, que frequentava a sub-20 e acabou chamada pela técnica para os dois amistosos com a Argentina, na Paraíba.
Ao chegar na conversa com a comissão técnica, a jogadora já tinha o entendimento do esquema de jogo usado por Pia.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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