Juventude vence o Santos, respira na tabela e deixa o adversário à beira do Z-4.
Ricardo Bueno, Dawhan e Guilherme Castilho fazem os gols da vitória alviverde.
Em um duelo direto na luta contra o rebaixamento, o Juventude venceu o Santos por 3 a 0 na tarde deste domingo (26), no Alfredo Jaconi, e mergulhou o adversário em crise.
Ricardo Bueno, Dawhan e Guilherme Castilho, dono das duas assistências anteriores, marcaram os gols que encerraram a série de seis jogos sem vitória dos gaúchos.
O Santos não ganha há dez partidas (oito delas no Brasileirão) e está à beira do Z-4.
Com a vitória, o Juventude foi para 26 pontos, saiu da zona de rebaixamento, ultrapassou o Santos e pulou para o décimo quarto lugar.
O Peixe, com 24 pontos, caiu para o décimo sexto posto, à beira do Z-4, onde só não entrou porque o Grêmio perdeu para o Athletico no fim da noite.
As duas equipes voltam a campo às 18h15 (horário de Brasília) do próximo domingo (3).
O Juventude visita o Palmeiras, e o Santos recebe o Fluminense.
Foi o quarto jogo de Fábio Carille no comando do Santos, três pelo Brasileirão e um pela Copa do Brasil.
E os resultados são muito ruins. Nenhuma vitória (dois empates e duas derrotas), nenhum gol marcado (e agora quatro sofridos).
O meia Guilherme Castilho foi o melhor jogador em campo.
Em ótimos cruzamentos, deu as assistências para os dois primeiros gols do Juventude, de Ricardo Bueno e Dawhan.
Acabou premiado no fim: fez o terceiro gol e matou o jogo no Alfredo Jaconi.
Com 15 minutos do primeiro tempo, o Santos acumulava três chances de gol, em um sinal de sua superioridade no começo da partida.
As oportunidades apareceram em chute de Marinho por cima e em duas conclusões de Léo Baptistão: uma por baixo, outra pelo alto, em cabeceio muito perigoso.
Enquanto isso, o Juventude tinha enorme dificuldade para agredir, mal conseguia manter a bola no campo de ataque.
O Santos seguiu em cima, usando bem principalmente o lado esquerdo.
Foi de lá que Jean Mota mandou chute muito perigoso, na rede por fora.
E também foi de lá que Felipe Jonatan mandou pancada cruzada, bem cortada pela defesa.
Nos minutos finais, o Juventude melhorou um pouco e amenizou a pressão adversária.
E aí, aos 45 minutos do primeiro tempo, em um lance de bola parada, o Alviverde surpreendeu: Ricardo Bueno aproveitou cruzamento de Guilherme Castilho e, de cabeça, fez 1 a 0.
O Santos tentou repetir no segundo tempo a pressão demonstrada no período anterior.
Mas sem sucesso.
O Juventude se agarrou à vantagem, marcou pesado e passou a matar o jogo com faltas.
As chances de gol se tornaram escassas, Sánchez, aos seis, cobrou falta por cima do gol.
Fábio Carille se viu obrigado a agir.
Desfez o esquema de três zagueiros, tirou Danilo Boza e Jean Mota, colocou Gabriel Pirani e Diego Tardelli.
Mas de nada adiantou.
Aos 18 minutos do segundo tempo, em repeteco do primeiro gol, o Juventude ampliou: Guilherme Castilho cobrou escanteio, e Dawhan venceu a zaga santista para desviar: 2 a 0.
No desespero, o Santos tentou apressar o jogo e até teve chances em finalizações perigosas de Sánchez e Marinho.
Mas não foi o suficiente para mudar o panorama do jogo.
Tanto que o Juventude ainda ampliou.
Aos 38 minutos do segundo tempo, depois de duas assistências, Guilherme Castilho recebeu de Capixaba e bateu sem chances para João Paulo, matando um jogo que terminou com sentimento de alívio para o Alviverde e de muito temor para o Santos.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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