segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Heróis improváveis

Basílio, Rondinelli, Cocada, Gabiru: relembre outros heróis improváveis antes de Breno Lopes.

Contratado em novembro, o atacante Breno Lopes escreveu seu nome na história do Palmeiras no sábado ao marcar o gol do título da Taça Libertadores da América de 2020 (o seu segundo pelo Alviverde). 

E também entrou para a lista de heróis improváveis, que apareceram de surpresa no momento decisivo e garantiram conquistas para seus clubes. Confira alguns desses jogadores.

Basílio: Sem ter um perfil de artilheiro, Basílio sempre é lembrado por ter feito um dos gols mais significativos da história do Corinthians. 

No terceiro jogo da final do Paulista de 1977, o discreto camisa 8 apareceu na área da Ponte Preta para mandar para a rede uma bola que havia tocado duas vezes nas traves e encerrar o jejum de 22 anos de títulos do Timão.

Rondinelli: Coube ao zagueiro a honra de marcar o gol da conquista do Carioca de 1978, diante do Vasco, aos 44 minutos do segundo tempo. 

Um título que iniciou a era de ouro do Flamengo, que incluiria três títulos brasileiros, a Taça Libertadores da América e o Mundial de 1981. 

E que contribuiu para o camisa 3 ser para sempre conhecido como o "Deus da Raça".

Cocada: Um jogador entra em uma decisão aos 41 minutos do segundo tempo, faz o gol do título aos 44 minutos do segundo tempo e é expulso aos 45 minutos do segundo tempo. 

O lateral-direito reserva Cocada precisou de apenas quatro minutos em campo para se tornar um xodó eterno da torcida do Vasco, acertando um lindo chute que garantiu a vitória sobre o Flamengo por 1 a 0 e o título carioca de 1988.

Mineiro: Em 477 jogos na carreira, Mineiro marcou 28 gols (média de um a cada 17 partidas). 

Um deles em um jogo muito especial: a final do Mundial de Clubes de 2005, quando, após lindo passe de Aloísio Chulapa, o volante apareceu de surpresa na área do Liverpool e fez o tento que valeu o tricampeonato do São Paulo.

Adriano Gabiru: Outro herói improvável em Mundiais de Clubes. 

Criticado por grande parte da torcida do Internacional, o meia entrou no segundo tempo da final contra o Barcelona em 2006 e cinco minutos depois fez o gol mais importante da história do Colorado. 

O lance deixou para sempre o seu nome registrado na história do clube, mas não serviu para garantir a permanência no Beira-Rio, sendo emprestado ao Figueirense e Sport no ano seguinte.

Belletti: Se o Barcelona foi vítima de um herói surpreendente no Mundial, ganhou o título europeu de 2006 graças a um outro. 

E também brasileiro. 

O lateral-direito Belletti não tinha feito nenhum gol pelo Barça até a final da Liga dos Campeões, quando entrou no segundo tempo e acertou um chute cruzado, virando a decisão contra o Arsenal: 2 a 1.

Éder: Quem fez o gol mais importante da história da seleção de Portugal? 

Eusébio? 

Figo? 

Cristiano Ronaldo? 

Resposta: nenhuma das alternativas anteriores. 

A opção correta é um atacante de apenas cinco tentos pela equipe: Éder. 

Um deles valeu por muitos: o marcado na decisão da Eurocopa de 2016, diante da França, no Stade de France. 

Que garantiu a maior conquista da história da seleção portuguesa.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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