quarta-feira, 22 de maio de 2019

Botafogo vence fora de casa

Em jogo de pênalti perdido e duas expulsões, Botafogo vence Sol de América no Paraguai.

Equipe paraguaia desperdiçou cobrança e teve jogador expulso ainda no primeiro tempo. 

Alvinegro melhorou na segunda etapa, chegou ao gol com Erik e perdeu Jean nos minutos finais.

Sol de América e Botafogo se enfrentaram nesta quarta-feira (22), no Estádio Luis Alfonso Giagni, em Assunção, capital do Paraguai, pelo jogo de ida da segunda fase da Sul-Americana. 

O Alvinegro venceu por 1 a 0. 

Depois de um primeiro tempo sem gols, o Botafogo, que jogou com um a mais na maior parte do jogo, abriu o placar aos 27 minutos do segundo tempo, com Erik. 

O time brasileiro controlou o jogo e garantiu a vitória e a vantagem para o jogo de volta, no Rio de Janeiro. 

Foi um jogo intenso, com pênalti perdido e duas expulsões.

O primeiro tempo teve de tudo no Estádio Luis Alfonso Giagni. 

Em resumo, o jogo favoreceu ao Botafogo, que não soube aproveitar. 

Aos 22 minutos do primeiro tempo, Clar teve a chance de colocar o Sol de América na frente, mas cobrou pênalti no travessão. 

Aos 31 minutos do primeiro tempo, Pardo foi expulso. 

Com um a mais, o Alvinegro pressionou o adversário, mas faltou ser efetivo. 

O time de Barroca teve mais a bola, mas sem agressividade, a criação voltou a ser problema. 

A única grande chance saiu aos 47 minutos do primeiro tempo, com Diego Souza finalizando para ótima defesa de Escobar.

O Botafogo voltou mais ligado para a segunda etapa e, logo nos primeiros minutos, conseguiu criar mais chances do que no primeiro tempo. 

A grande oportunidade apareceu aos 10 minutos do segundo tempo: Erik saiu na cara do gol, driblou o goleiro e cruzou para Diego Souza cabecear, Clar salvou em cima da linha e, no rebote, Alex Santana mandou para fora de voleio. 

Com os atacantes se movimentando mais e Alex Santana mais próximo da área, o Alvinegro melhorou. 

Mais agudo, os cariocas chegaram ao gol aos 27 minutos do segundo tempo: Erik aproveitou erro do goleiro Escobar para mandar para as redes. 

No fim, ainda perdeu um jogador: Jean foi expulso aos 40 minutos do segundo tempo, mas o os cariocas conseguiram controlar a vantagem.

O camisa 11 do Botafogo mais uma vez se destacou na Sul-Americana. 

Com três gols na primeira fase, nos jogos contra o Defensa y Justicia, o atacante voltou a marcar diante do Sol de América: o gol anotado aos 27 minutos do segundo tempo colocou o Alvinegro em vantagem para a partida de volta. 

Erik reforçou a artilharia da competição, com quatro gols. 
Erik comemora gol no Paraguai. (Foto: Globoesporte.globo.com)
O jogador é também artilheiro do Botafogo na temporada: balançou as redes em nove oportunidades.

Jean não aproveitou sua primeira chance com Eduardo Barroca: o volante substituiu Leo Valencia aos 38 minutos do segundo tempo, mas só ficou dois minutos em campo. 

Em sua primeira participação no jogo, foi expulso por deixar o braço no rosto de Villagra.

O jogo de volta contra o Sol de América será na próxima quarta-feira (22), também às 19h15 (horário de Brasília), no Nilton Santos.

Antes, o Botafogo tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro: neste sábado (25), o time enfrentará o Palmeiras, às 16 horas (horário de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília, pela sexta rodada do Brasileirão.

Zulia bate Palestino pela Sul-Americana com gol nos acréscimos.

Dois gols de Brayan Moya quebraram marca de venezuelanos jamais terem vencido em casa por torneios continentais.

Em tarde na cidade de Maracaibo onde algumas marcas foram desfeitas, o Zulia largou na frente por uma vaga na próxima fase da Copa Sul-Americana batendo o Palestino por 2 a 1 com direito a empate chileno aos 43 minutos do segundo tempo e o tento da vitória já saindo aos 48 minutos do segundo tempo.

Com o resultado que também significou o primeiro revés na história do Palestino para times da Venezuela, qualquer empate obtido pelos venezuelanos no estádio San Carlos de Apoquindo na próxima quarta-feira (29) às 19h15 (horário de Brasília) servirá para a qualificação. 

Por sua vez, o 1 a 0 favorável ao clube árabe já será suficiente pelo critério de gol como visitante ser válido em competições da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) antes da final.

O elemento que mais chamou a atenção no principio de jogo era a capacidade que os venezuelanos tinham de não só retomar rapidamente a bola, mas acionar com igual agilidade o seu sistema ofensivo nas duas pontas.

Em meio a essa qualidade, a primeira boa chance de marcar veio dos anfitriões quando, em cruzamento desviado no meio da grande área, o meia-atacante Albert Zambrano bateu forte, mas pegou por baixo da bola e ela acabou subindo um pouco mais do que deveria. 

Todavia, aos 13 minutos do primeiro tempo, essa velocidade acabou premiada com uma jogada objetiva onde Brayan Moya recebeu passe quase que na meia-lua de Frank Feltscher, puxou para sua perna direita e bateu com força, no alto, sem chance para o goleiro Fabián Cerda.

Praticamente não existiu um momento onde o Palestino efetivamente conseguiu equilibrar posse de bola no setor ofensivo e criação de oportunidades de gol com base em ir assumindo o domínio da jogada. 

Tanto é que a melhor oportunidade dos visitantes até então na primeira etapa surgiu quando, depois de chutão vindo de Cerda, César Cortés tocou de calcanhar para um bonito chute chapado de Ignacio Herrera que passou perto da trave esquerda de José Morales.

Pouco antes do intervalo, aos 39 minutos do primeiro tempo, o time de origem palestina finalmente conseguiu fazer com que a posse de bola significasse criação de chances de gol mais claras. 

Depois de bom trabalho envolvendo tabela e movimentação, o jovem Renato Tarifeño saiu da marcação e bateu firme de pé direito para defesa importante de Morales.

Ainda houve tempo para o centroavante Junior Paredes, depois de levantamento muito bem feito pelo lateral-esquerdo Gabriel Benítez que pegou toda a zaga do Palestino desprevenida, cabecear sozinho pro gol e ver Cerda fazer a melhor defesa da partida e evitar o segundo tento do Zulia.

Os times voltaram bastante dispostos dos vestiários e imprimiram um ritmo acelerado na hora de elaborar seus lances de ataque onde o time da Venezuela foi, de novo, o primeiro a ser mais perigoso. 

Aos 11 minutos do segundo tempo, Zambrano apareceu bem e com espaço para bater no gol fugindo de Fabián Cerda, algo que exigiu bastante do arqueiro chileno.

Como resposta a essa chegada, o Palestino foi ainda mais agudo e só não deixou tudo igual em Maracaibo graças a uma excelente sequência de defesas por parte de José Morales. 

Após cruzamento ajeitado para o meio da área, Richard Paredes testou para ótima intervenção que, no rebote, Carlos Farias bateu para Morales segurar firme e “salvar a pele” do Zulia.

Após a metade da etapa complementar, a situação do jogo se delineou de maneira bastante clara onde, mais desgastado fisicamente, o Zulia já não conseguia fazer a mesma marcação alta do início dos dois tempos e apostava somente nas oportunidades para puxar contra-ataques pontuais.

Por sua vez, em desvantagem no marcador, o Palestino tinha a responsabilidade de escapar do bloqueio venezuelano e tentar também superar o forte calor que fazia no estádio Pachencho Romero que castigava os atletas do clube árabe, menos acostumados ao ambiente.

Tudo parecia que iria “ruir” para o time dirigido por Francesco Stifano quando Nicolás Díaz chutou com boa dose de raiva para o fundo da meta de Morales e empatou já aos 43 minutos do segundo tempo. 

Todavia, aos 48 minutos do segundo tempo e praticamente no último lance do confronto, Moya teve forças para achar espaço na intermediária, bater em gol e contar com um desvio na defesa adversária que tirou Cerda do lance e sacramentou o histórico triunfo da equipe de Maracaibo.

Na marra, Deportivo Cali busca empate na Colômbia contra o Peñarol.

Uruguaios controlaram o jogo na primeira etapa, apostaram em erro adversário e seguravam triunfo até os minutos finais.

“Cozinhar” o jogo, marcar no erro do adversário e sustentar uma vantagem excelente em mata-mata. 

O Peñarol tinha mais uma de suas noites “copeiras” e conseguia bater o Deportivo Cali por 1 a 0 mesmo jogando na Colômbia até aos 44 minutos do segundo tempo, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. 

Porém, em um momento iluminado, Carlos Rodríguez evitou o pior para os anfitriões e buscou a igualdade já nos minutos finais da partida.

O placar coloca o Carbonero jogando por um empate sem gols na volta atuando no Campeón del Siglo em 29 de maio (próxima quarta-feira) pela qualificação. 

Já para os comandados pelo treinador Lucas Pusineri, somente interessa, além de qualquer triunfo, igualar o marcador por placares de 2 a 2 ou superiores.

No início de jogo onde a marcação parecia bem “ajustada” dos dois lados, os dois times conseguiam aos poucos potencializar aquilo que melhor sabiam fazer: a velocidade pelas pontas do time de Cali e os lances de bola aérea do time uruguaio.

Nesse contexto, quem acabou tendo finalizações mais agudas ainda na primeira metade da etapa inicial foram os uruguaios onde Cristian Rodríguez bateu forte de fora da área dando trabalho ao arqueiro Camilo Vargas além de, em cruzamento vindo da esquerda executado por Agustín Cannobio, Ignacio Lores aparecesse dentro da área para dar de cabeça e forçasse outro bom trabalho de Vargas.

Com a equipe azucarera sem conseguir continuar articulando suas jogadas principalmente com o jovem e talentoso Yeison Tolosa, o Manya era quem assumia o controle do embate e, se não apresentava imenso volume, rondava muito mais a área do adversário do que o contrário.

Se faltou o time de Cali chegar de maneira mais aguda no primeiro tempo, logo aos 3 minutos do pós-intervalo Juan Dinenno acertou uma cabeçada em cobrança de escanteio que estalou na trave de Kevin Dawson, mostrando que vinha para a etapa complementar tentando não repetir os mesmos erros.

Todavia, o Carbonero seguiu com a ideia de marcação alta, forçando o erro da zaga adversária que Dany Rosero perdeu na dividida para Gastón Fernández. 

O camisa 9 saiu em disparada para o ataque e bateu forte, no alto, tirando de Camilo Vargas e inaugurando o marcador no Coloso de Palmaseca.

Aos 22 minutos do segundo tempo, os anfitriões voltaram a chegar de maneira bem próxima ao ataque quando a bola “se ofereceu” dentro da grande área para Dinenno, mas o centroavante bateu de bico na bola e Dawson foi rápido o suficiente para fazer a importante intervenção.

Os uruguaios não chegaram a recuar de maneira deliberada, mas as alterações do time colombiano tornaram os azucareros mais incisivos e, em chute de longa distância dado por Dinenno, novamente o arqueiro Kevin Dawson precisou de novo aparecer com relevância espalmando para escanteio e evitando o empate.

De tanto tentar, veio a recompensa com muito estilo ao Deportivo Cali. 

Após bola tocada do lado direito, Carlos Rodríguez ajeitou e, sem deixar cair, bateu no ângulo de Dawson que, dessa vez, nada podia fazer tamanha a precisão do chute.

Efetivo, Liverpool (Uruguai) leva a melhor diante do Caracas.

Uruguaios marcam o gol no final da partida e agora jogam pelo empate para passar de fase.

No jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, o Liverpool (Uruguai) venceu o Caracas por 1 a 0, em partida realizada no estádio Luis Franzini, em Montevidéu. 

Com esse resultado, os Uruguaios jogam pelo empate no confronto de volta. 

Os venezuelanos precisam vencer por dois de diferença ou mais para passar de fase.

O jogo de volta entre Caracas e Liverpool (Uruguai) será realizado no estádio Olímpico de La Universidad Central de Venezuela, no dia 28 de maio.

Sobrou transpiração, mas faltou inspiração para as equipes de Liverpool e Caracas no primeiro tempo. 

Uma partida muito brigada, mas pouco jogada. 

Tanto que apenas dois únicos lances merecem destaque, um de cada lado.

O primeiro foi de Rivas, do Liverpool (Uruguai), que chutou do meio-campo, mas a tentativa de surpreender o goleiro Baroja não deu certo e bola acabou saindo pela linha de fundo.

A outra jogada surgiu de um cruzamento do lado esquerdo, que Arrieta desviou e o goleiro Bava mostrou reflexo e fez ótima defesa.

O segundo tempo continuou bastante truncado e com as equipes mostrando muita dificuldade no setor de criação.

Como os times estavam com dificuldade em criar, o negócio era arriscar de fora da área. 

Foi o que fez Martinez em belo arremate de fora da área, que explodiu no travessão.

E quando o jogo parecia caminhar para o zero a zero, Romero cruzou da direita e Bajter cabeceou e marcou o gol da vitória no finzinho, 1 a 0.

La Equidad vence Deportivo Santaní e abre vantagem na Sul-Americana.

Colombianos ditam o ritmo do jogo durante os 90 minutos e se aproximam da vaga para a próxima fase.

Na noite desta quarta-feira (22), La Equidad e Deportivo Santaní entraram em campo pela partida de ida, da segunda fase da Copa Sul-Americana, no estádio El Campín, localizado na cidade de Bogotá, na Colômbia.

Com o placar final de 2 a 0, a equipe comandada por Humberto Sierra agora terá a vantagem de poder perder por até um gol de diferença, ou por qualquer empate na casa dos paraguaios, em duelo marcado para o dia 29 de maio. 

No entanto, em caso de repetição do placar a favor dos comandados de Pablo Caballero, a decisão da vaga será decidida nas penalidades.

Jogando em seus domínios, a equipe do La Equidad sabia da necessidade de conquistar um bom resultado visando o duelo de volta contra a equipe do Santaní, no Paraguai. 

Com isso, o time da casa, sem perder tempo, partiu pra cima do adversário, e conseguindo manter a posse de bola, mas sem êxitos nas finalizações.

Até meados dos 20 minutos, apesar da intensa pressão por parte dos colombianos, eram raras as chances criadas pelo atacante Carlos Peralta. 

A única porém, acabou saindo dos pés do meia Armando Vargas, mas a bola acabou sendo desviada pela zaga.

E o La Equidad, aos poucos, foi se soltando e ganhando mais espaço para arriscar contra o gol defendido por Gustavo Arévalos. 

Na primeira chance, Danilo Arboleda tentou a finalização, mas o sistema defensivo mostrou-se atento, já na sequência, outra vez ele, Armando Vargas, apareceu com perigo frente a frente com o arqueiro rival, mas falhou na finalização.

Aproveitando o bom momento, aos 28 minutos, o time da casa finalmente abriu o placar. 

Hansel Zapata, em uma blitz na grande área, fez o primeiro gol do colombianos, para delírio do técnico Humberto Sierra. 1 a 0.

Vendo a desvantagem no placar, os jogadores do Deportivo Santaní não estavam dispostos a sair com uma derrota do El Campín. 

Sendo assim, minutos depois, o atacante Isidro Pitta conseguiu a primeira finalização de sua equipe, mas não conseguiu oferecer perigo.

Até os acréscimos, o panorama do confronto era igual com o La Equidad conseguindo chegar com mais perigo ao seu campo de ataque, conseguindo neutralizar qualquer chance por parte dos paraguaios crescerem no jogo.

Assim como foi na etapa inicial, os colombianos iniciaram os últimos 45 minutos na base da pressão visando ampliar o placar. 

Sendo um dos jogadores mais acionados no jogo, o meia Armando Vargas arriscava de forma insistente contra o goleiro Arévalos, que mostrava-se atento às finalizações.

E graças a insistência de seus jogadores de frente, o La Equidad conseguiu marcar seu segundo gol. 

Aos 21 minutos do segundo tempo, foi a vez de Carlos Peralta balançar as redes do adversário. 2 a 0.

Com a vantagem aumentando pelo lado dos donos da casa, o Santaní partiu pra cima na expectativa de conseguir marcar, ao menos, um gol na casa do rival. 

Mas as poucas chances que apareceriam, acabaram sendo desperdiçadas para desespero do comandante Pablo Caballero.

Na reta final de jogo, o técnico da equipe colombiana optou por algumas modificações tentando ganhar tempo. 

Mesmo com os paraguaios em cima, o goleiro Diego Novoa manteve-se seguro em seu gol até a arbitragem colocar um ponto final no duelo.

Reportagem: Globoesporte.globo.com/Futebolatino.lance.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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