Com NOVE gols de joia, Noruega atropela Honduras no Mundial sub-20.
Mesmo com goleada e show de Haland, europeus ainda não garantem classificação para próxima etapa do torneio.
Conheça mais sobre o jovem atacante norueguês.
Haland comemorando um dos nove gols marcados pela Noruega no Mundial sub-20. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Com nove gols de Erling Haland, Noruega faz 12 a 0 sobre Honduras na Copa do Mundo sub-20.
O atacante norueguês Haland já pode pedir TRÊS músicas no Fantástico.
Isso porque, na terceira rodada do Grupo C, a Noruega fez nada mais nada menos do que 12 a 0 para cima de Honduras, e o centroavante foi às redes NOVE vezes durante a partida.
Porém, mesmo com o massacre, a Noruega não está garantida na próxima fase, já que Uruguai e Nova Zelândia não poderiam mais ser alcançados.
Os líderes do grupo, inclusive, jogaram no mesmo horário, e os sul-americanos saíram com 2 a 0.
Na principal partida do torneio até aqui, o atropelo norueguês começou logo aos 7 minutos do primeiro tempo, com o próprio Haland.
O camisa 19 deixou mais três outras vezes, aos 20 minutos do primeiro tempo, 36 minutos do primeiro tempo e 43 minutos do primeiro tempo.
Na segunda etapa, foram mais cinco, aos 5 minutos do segundo tempo, 22 minutos do segundo tempo, 32 minutos do segundo tempo, 43 minutos do segundo tempo e 45 minutos do segundo tempo.
Além dele, Ostigard, Hauge e Markovic também marcaram.
A noruega finalizou o jogo com 29 chutes, sendo 16 no gol, e 68% de posse de bola.
Depois da terceira rodada, o atacante de 18 anos Erling Braut Håland, que defende o Salzburg, da Áustria, é dono do recorde de maior número de gols em uma partida do Mundial sub-20.
Håland começou a carreira no Bryne, da Noruega,, mas logo seguiu para o rival Molde.
Por lá, foram 14 gols em 39 jogos.
Em seguida, o atacante partiu para o Salzburg, onde jogou 10 vezes e marcou cinco gols.
A Noruega fica com o recorde de maior goleada da história da competição, superando o Brasil, que goleou a Bélgica por 10 a 0 em 1997.
Para se ter uma ideia do tamanho do feito de Haland, em toda história do Brasileirão e da Taça Libertadores da América, nenhum jogador marcou nove gols em uma partida.
Aqui no Brasil, o recorde é de Edmundo, que marcou seis gols na vitória de 6 a 0 do Vasco para cima do União São João de Araras, no campeonato de 1997.
Já o recordista absoluto de gols marcados em uma mesma partida de Taça Libertadores da América é Juan Carlos Sanchez, que anotou seis vezes na vitória do Blooming (Bolívia) por 8 a 0 sobre o Deportivo Italia, da Venezuela, na edição de 1985 do torneio.
Na outra partida do grupo, o Uruguai venceu a Nova Zelândia por 2 a 0.
Mesmo sem alguns de seus principais jogadores, como Schiappacasse, que ficou no banco, os uruguaios foram capazes de controlar os adversários para garantir a terceira vitória em três jogos.
Com os resultados, o Grupo C termina com a classificação direta de Uruguai, líder com 9 pontos, e Nova Zelândia, em segunda, com 6 pontos.
Recordista, a Noruega vai precisar secar alguns adversários na sequência da competição para seguir entre os quatro melhores terceiros colocados.
Uruguai assume primeiro lugar do Grupo C batendo a Nova Zelândia.
Selecionado sul-americano bateu os neozelandeses graças a tentos de Darwin Núñez e Brian Rodríguez.
A seleção do Uruguai, diante da Nova Zelândia, conseguiu o resultado que lhe interessava na última rodada da fase de grupos no Mundial Sub-20.
Com gols nos minutos finais da primeira e da segunda etapas, o 2 a 0 foi suficiente para os charruas “tomarem” a posição de líder do Grupo C do seu oponente para avançar em melhores condições as oitavas de final.
Bem diferente do amplo domínio aplicado sobre a seleção de Honduras na estreia, no segundo encontro frente a uma seleção latina a Nova Zelândia não conseguiu aplicar seu estilo de troca de passes e exploração dos espaços, pelo contrário.
Eram os uruguaios que conseguiam trabalhar bem nessa linha de raciocínio principalmente quando o lado esquerdo do ataque era acionado.
Nesse panorama, em pelo menos duas vezes a seleção charrua teve oportunidades claras e manifestas de abrir a conta.
Porém, o meio-campista Joe Bell conseguiu bloquear de maneira providencial na primeira delas enquanto, na outra, a bola espirrada dentro da área sobrou com relativa liberdade para Darwin Núñez bater, mas ele jogou por sobre o travessão.
Depois da metade da etapa inicial, o selecionado da Oceania percebeu que, sem conseguir adentrar o plano ofensivo na base da bola no chão, seria necessário apelar para as jogadas pelo alto na força física. Dessa maneira, o ataque neozelandês passou a ser mais presente com direito a uma sequência de oportunidades que forçaram o trabalho defensivo mais intenso da Celeste.
No entanto, pesou aos uruguaios o bom trabalho pelas pontas quando Emiliano Ancheta tabelou bem com Martín Barrios e cruzou rasteiro para Núñez, dentro da área e com liberdade novamente, bateu de chapa para vencer Cameron Brown. Placar inaugurado na cidade de Lodz.
Nos primeiros lances da etapa complementar, a equipe do time da Nova Zelândia até tentou mudar a forma de marcação usando um estilo mais agressivo e primando pela posse de bola.
Porém, logo depois dos 10 minutos do primeiro tempo, o Uruguai voltou a encontrar espaços principalmente quando repetia a estratégia de variar o lado de suas jogadas usando as costas dos laterais neozelandeses.
O confronto parecia um tanto quanto seguro para o lado sul-americano quando, após cruzamento vindo do lado esquerdo, o goleiro Franco Israel errou feio para segurar a bola e, se não fosse o posicionamento de rápida contenção da defesa charrua, a equipe da Oceania poderia ter chegado a igualdade.
Para tentar “esfriar” o ânimo do adversário após alguns minutos onde teve sua grande área rondada, Juan Sanabria aproveitou rebote da zaga dos All Whites e bateu forte de perna esquerda para uma ótima defesa de Brown.
Com a aproximação do término da partida, a Nova Zelândia definitivamente foi para o “tudo ou nada” e deu espaço para que, no contra-ataque, Brian Rodríguez batesse cruzado para sacramentar o triunfo latino já aos 49 minutos do segundo tempo.
Reportagem: Globoesporte.globo.com/Futebolatino.lance.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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