Brasil ignora a Bulgária, reage após queda e fecha com vitória a segunda etapa da Liga das Nações.
Seleção domina o frágil rival, lanterna da competição, e viaja para os Estados Unidos para terceira semana.
Brasil passou pela Bulgária. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
O rival não inspirava assim tanto temor.
Mas, depois de uma queda inesperada, era preciso dar uma resposta imediata.
Na saideira da segunda semana da Liga das Nações, o Brasil não teve muito trabalho para bater a frágil Bulgária, lanterna da competição até aqui.
Com uma atuação segura, a seleção corrigiu alguns dos problemas da véspera para chegar a uma vitória tranquila: um 3 a 0 seco, parciais 25/18, 25/23 e 25/18.
A vitória leva o Brasil aos 12 pontos na competição.
O lugar na tabela ainda vai depender dos outros resultados do dia.
Agora, a seleção de José Roberto Guimarães viaja para Lincoln, nos Estados Unidos, para enfrentar Alemanha e Coreia do Sul, além das donas da casa.
Foi um jogo tranquilo para a seleção.
Fora alguns momentos de desatenção, o Brasil dominou a partida com consistência.
Paula Borgo foi a maior pontuadora, com 18 pontos.
Mara, em seu melhor jogo na Liga das Nações, saiu de quadra com 12 pontos.
Até a jovem Julia Bergmann, aposta de Zé Roberto para o futuro da equipe, marcou seus primeiros pontos com a camisa da seleção, foram dois no total.
Pela Bulgária, Gergana Dimitrova foi um incômodo solitário, com 15 pontos.
A fragilidade búlgara ficou exposta logo de cara.
Com Amanda de volta ao time titular, o Brasil tentou se impor assim que a bola subiu pela primeira vez.
Com facilidade, abriu 6/2 no placar.
Mas bastou um breve momento de descontrole para que as rivais encostassem.
Ainda assim, com um toque sutil de Bia, a seleção chegou à primeira parada técnica em vantagem, com 8/5.
O primeiro set seguiu sem muitos poréns.
Aos poucos, o Brasil se desgrudou ainda mais no placar.
Zé, inclusive, aproveitou para dar mais tempo de quadra à jovem Julia Bergmann.
Roberta também entrou bem: com dois aces, fez a vantagem disparar, abrindo 21/11.
A Bulgária até ameaçou incomodar, mas só faltava definir a conta. Gabi, com uma pancada, fechou em 25/18.
Às búlgaras, restava a vontade.
À beira da quadra, um agitado Ivan Petkov pedia que o time acelerasse o jogo.
Na marra, tentava causar problemas ao passe brasileiro.
Mas o Brasil se mostrava tranquilo.
Ao seguir o mesmo roteiro da parcial anterior, aos poucos construiu uma boa diferença no placar.
No erro de saque das búlgaras, 8/5 antes da primeira parada técnica.
As europeias, enfim, conseguiram incomodar.
Pelas mãos de Gergana Dimitrova, melhor jogadora do time, a diferença caiu para apenas um ponto.
Mas a diferença técnica era muito grande.
Foi só o Brasil acelerar um pouco mais para que a vantagem voltasse a crescer.
No ace de Macris, 19/14 no placar.
Na reta final, a Bulgária voltou a apertar.
Gabi, mais uma vez, evitou qualquer reação: 25/23.
O Brasil quis ser rápido.
Na volta à quadra, tomou o controle do jogo e ignorou qualquer tentativa rival de uma possível reação.
O único momento de tensão ficou por conta da árbitra Nurper Ozbar.
Assim como na partida contra a Polônia, a juíza se enrolou com um pedido de desafio búlgaro, e o jogo chegou a ficar quatro minutos paralisado à espera de uma definição, o ponto acabou indo mesmo para o Brasil.
Dali até o fim, nenhum sufoco. No ace de Mara, 25/18 e fim de papo.
Brasil: Macris, Paula Borgo, Mara, Bia, Gabi e Amanda. Líbero: Léia.
Entraram: Julia Bergmann, Roberta, Tainara.
Bulgária: Kitipova, Nasya Dimitrova, Gergana Dimitrova, Mira Todorova, Chausheva.
Líbero: Zhana Todorova. Entraram: Paskova, Barakova e Krivoshiyska.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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