Casa de apostas confirma interesse em concorrer por patrocínio do Palmeiras: "Deixamos claro".
CEO da Esportes da Sorte fala em ter parceria de longo prazo com o Verdão após a empresa chegar a acordo para ser o patrocinador máster do time feminino nesta semana.
Darwin Henrique da Silva Filho, CEO (diretor-executivo) do grupo Esportes da Sorte, confirmou a intenção de a casa de apostas concorrer ao patrocínio do uniforme masculino do Palmeiras, como revelado nesta sexta-feira (19) pelo Globo Esporte.
Nova patrocinadora máster da camisa da equipe feminina, a empresa já avisou ao clube do interesse de participar da concorrência pelos espaços que hoje são da Crefisa e Faculdade das Américas.
"Nós já estávamos localizados em grandes centros do país, mas víamos a capital paulista como um divisor de águas para os nossos propósitos. E o Palmeiras surgiu no momento ideal, pois é um clube que tem perfeitamente os mesmos valores de grandeza que a nossa marca possui, com objetivos cada vez maiores de crescimento, além de uma torcida extremamente apaixonada e engajada", declarou.
"As perspectivas são as melhores possíveis, pois queremos ser parceiros de longo prazo com o Palmeiras. Já deixamos claro nosso interesse em aumentar a parceria no futuro para o time masculino, com mais investimentos, já que hoje o contrato contempla apenas algumas propriedades".
O contrato entre Palmeiras e Esportes da Sorte para a camisa do feminino não teve seu valor divulgado pelas partes, mas o Globo Esporte apurou que o clube receberá R$ 20 milhões pela temporada.
É mais do que o dobro daquilo que a Betfair, antiga dona do espaço, pagou em 2023.
Ainda não houve conversas sobre o preço que a casa de apostas vai oferecer para concorrer ao uniforme masculino, mas o atual contrato de Crefisa e FAM paga R$ 81 milhões fixos por temporada, podendo chegar a R$ 120 milhões a depender de conquistas da equipe.
Este é o valor desde 2019 e foi mantido sem reajuste na renovação de 2021 para todas as áreas do uniforme.
A intenção de Leila Pereira, que além de presidente do Palmeiras é dona da Crefisa e da FAM, é abrir uma concorrência com outras empresas, já que o contrato de patrocínio se encerra no fim do ano.
O clube tenta resolver até o começo do segundo semestre esta negociação, enquanto a torcida tem questionado bastante a dirigente pela manutenção dos valores nos últimos anos, enquanto clubes rivais conseguiram contratos melhores recentemente.
Leila afirmou que não vai "entrar na pilha" de disputar o maior patrocínio e correr o risco de fechar com aventureiros.
Ela ainda comunicou que a diretoria de suas empresas é que vai tratar com o clube de uma possível renovação, e a decisão por parte do Palmeiras virá do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), que conta em sua maioria com conselheiros da situação.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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