Com aporte de R$ 250 milhões do Grupo City, Bahia tem 79% das dívidas quitadas.
Conselho Deliberativo apresenta resultado do Bahia SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Débito total da Associação passa a ser de R$ 68 milhões.
Uma das premissas da venda de 90% da SAF do Bahia para o Grupo City, concluída em maio de 2023, diz respeito ao pagamento dívidas da Associação Civil.
E, quanto a esse ponto, ele já se aproxima de uma resolução.
Em reunião realizada na última quarta-feira (31), o Conselho Deliberativo do Tricolor apontou que 79% dos débitos estão liquidados.
Em março de 2023, a dívida do Bahia era de R$ 300.935 milhões.
Em valores corrigidos, foram pagos pelo Grupo City R$ 256.361 milhões no decorrer do ano passado, restando, portanto, um saldo de R$ 68,232 milhões a serem quitados.
No acordo com o Bahia, o City se comprometeu a quitar as dívidas prioritárias e fazer o pagamento do saldo remanescente em até três anos.
Segundo o Conselho Deliberativo do Tricolor, os valores que ainda não foram quitados, a SAF busca acordo para conseguir redução.
Mudança de patamar: Os sócios do Bahia aprovaram a venda de 90% da SAF do clube para o Grupo City no dia três de dezembro de 2022.
A proposta do conglomerado garante um investimento de R$ 1 bilhão no Tricolor ao longo de 15 anos, que se divide da seguinte maneira:
Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores.
R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas.
R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros - único item não obrigatório.
O fechamento da venda aconteceu em maio de 2023, com a transferências de bens e atletas para a tutela da SAF.
Na ocasião, o CEO do Grupo City, Ferran Soriano, esteve em Salvador.
Desde então, o Bahia mudou o patamar financeiro sob comando do Grupo City.
Em 2023, foram investidos cerca de R$ 100 milhões na aquisição de novos jogadores.
Em 2024, o clube já se aproxima dos R$ 50 milhões com as contratações de Caio Alexandre e Jean Lucas.
O Tricolor também é dono de quatro das cinco maiores compras do futebol nordestino.
Maiores compras do futebol nordestino:
Caio Alexandre (Bahia 2024): 24,3 milhões
Jean Lucas (Bahia 2024): R$ 24, 2 milhões
Moisés (Fortaleza 2024): R$ 18,4 milhões
Jhoanner Chávez (Bahia 2023): R$ 18 milhões
Cauly (Bahia 2023): R$ 13,8 milhões
Dentro de campo, já sob comando do City, o Bahia foi campeão Baiano 2023 e lutou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro daquele ano.
O acordo com o Grupo City permanecerá em vigor por um prazo determinado de 90 anos, renovável por períodos adicionais.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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