Isaquias Queiroz atropela e é campeão no Mundial de canoagem.
Brasileiro vence com folga o C1 500m e chega à décima terceira medalha em mundiais.
País ainda conquista outros dois pódios em dobradinha da paracanoagem.
Isaquias Queiroz conquistou neste sábado (6) a medalha de ouro na prova do C1 500m durante o Mundial de canoagem e paracanoagem realizado em Halifax, no Canadá.
O campeão olímpico atropelou os adversários com tempo 1min54s49, dois segundos a frente do segundo colocado, o romeno Catalin Chirila.
Com a vitória, Isaquias chega à décima terceira medalha em Mundiais e pode chegar a marca de 14 pódios ainda nesta edição de Mundial.
Na paracanoagem o Brasil conquistou outras duas medalhas neste quarto dia de evento em águas canadenses.
"Muito feliz de estar aqui um ano depois de Tóquio conquistando mais uma medalha. Meu foco agora é Paris 2024", vibrou Isaquias, emocionado.
Isaquias liderou a prova do início ao fim, abrindo ampla vantagem nos últimos metros.
Algoz na qualificatória do C1 1.000, o romeno Catalin Chirila não conseguiu ameaçar o brasileiro desta vez com parcial 1min56s51.
Com o bronze ficou o tcheco Martin Fuksa (1min56s79).
Neste domingo (7), Isaquias fará a sua segunda final no Canadá, onde tentará mais uma medalha justamente na prova do C1 1.000, que rendeu a ele o ouro olímpico em Tóquio 2020.
As disputas começam a partir das 11 horas (horário de Brasília), horário de Brasília, com transmissão do SporTV 2.
Lenda!
Um dos maiores nomes do Brasil em Jogos Olímpicos, Isaquias tem um ouro, duas pratas e um bronze juntando as duas edições que participou, Rio 2016 e Tóquio 2020.
Em Mundiais, ele soma agora sete ouros e seis bronzes nas sete edições que disputou.
Dobradinha do Brasil: Entre as finais paralímpicas, destaque para a decisão emocionante da prova do VL2 200m com a presença dos brasileiros Fernando Rufino e Igor Tofalini.
Os dois dominaram do início ao fim, disputando remada a remada o ouro e a prata. Melhor para Igor Tofalini que fez tempo 51s67, apenas 33 centésimos a frente do campeão paralímpico Fernando Rufino.
O bronze ficou com o português Norberto Mourão.
"Isso só mostra a potência que é o nosso país. Eu e Igor disputamos barco a barco", disse Rufino.
Igor também comentou a medalha.
"Estar treinando, competindo com o Fernando é um prazer para mim. Se eu estiver ao lado dele, é sinal de que estou muito bem preparado. Estou muito feliz", disse.
Contexto da vitória: Na primeira prova realizada na manhã deste sábado (6), também entre as finais paralímpicas, Adriana Azevedo ficou em sétimo na final do KL1 200m, tempo 57s95 (+06s09).
Esta prova foi vencida pela ucraniana Maryna Mazhula, que havia sido prata nos Jogos de Tóquio 2020.
Emocionado, ela ressaltou a importância do título mundial para a Ucrânia.
"É uma felicidade poder dar essa alegria ao meu país especialmente nesse momento em que estamos passando pela guerra. Desejo esse título aos meus familiares, meus amigos e ao meu país", disse a ucraniana.
Participação brasileira: Completando as provas paralímpicas deste quarto dia de competições, o brasileiro Giovane Paula ficou na sétima posição (49s77) na prova do VL3 200m, vencida pelo bicampeão mundial, o britânico Jack Eyers (47s13).
Medalhista de bronze na canoa durante a sexta-feira (5), Mari terminou com o oitavo melhor tempo (50s41) na prova do kaiaque KL3 200m.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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