segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Derrota para o México

Brasil perde para o México nas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Público em Jaraguá do Sul presencia terceira derrota seguida da seleção do técnico Gustavo De Conti.

A festa estava armada, mas o sabor final foi amargo. 

A seleção brasileira masculina de basquete contou com o empurrão da torcida na noite desta segunda-feira (29), em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, mas não resistiu e caiu para o México por 82 a 72, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2023.

Foi a terceira derrota seguida do técnico Gustavo De Conti, que havia vencido os cinco primeiros duelos na competição. 

Com o resultado, o time fica em segundo lugar do grupo F, empatado com mexicanos e uruguaios.

Os Estados Unidos só perderam uma vez e lideram. 

Porto Rico e Colômbia vêm logo em seguida. 

Os três primeiros se classificam para a Copa do Mundo. 

O quarto disputa uma vaga com o quarto lugar do grupo E.

Irwin Avalos e Paul Stoll foram os cestinhas do jogo, com 16 pontos cada. 

O segundo, armador, ainda deu cinco assistências e acertou quatro bolas de três. 

Pelo Brasil, o armador Yago foi o maior pontuador, com 13.

"Jogar na seleção é um privilégio. Em casa, todos nos acolhem. Fico triste, mas foi um grande jogo. Muita coisa foi mérito dos jogadores do México. Importante é que não desistimos, corremos até o final, apesar dos erros. Agora é rever, ver o que tem para melhorar e chegar na Copa América para fazer um grande campeonato", disse o ex-jogador do Flamengo.

O próximo compromisso da seleção é a disputa da Copa América, no Recife. 

O primeiro duelo é na próxima sexta-feira, contra o Canadá. Em novembro, o time encara outra janela das Eliminatórias. 

Serão dois jogos fora de casa, contra Estados Unidos e México.

O domínio do México foi incontestável desde o início. 

Os brasileiros observaram os visitantes abrirem 11 a 0 no primeiro quarto e nunca conseguiram tomar a liderança. 

A diferença chegou a ser de 23 pontos no terceiro período.

Foi diminuída para cinco nos minutos finais de jogo, mas uma bola de três do armador Paul Stoll esfriou a reação com menos de um minuto no relógio. 

Ele ainda cavou uma falta de ataque na sequência para resolver o duelo.

O grande diferencial foram as bolas de três pontos. 

O México teve aproveitamento de 42,9%, com 12 cestas de 28 arremessos. 

O Brasil só acertou 20% dos seus chutes (6 de 30). 

Com mais agressividade, o time ignorou a pressão da torcida, que chegou a esboçar uma vaia à seleção brasileira.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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