A International Football Association Board (IFAB), associação que estabelece as regras do futebol, enviou a confederações nacionais uma recomendação para que jogadores das categorias de base de até 12 anos sejam proibidos de cabecear a bola durante treinos e partidas.
Crianças de 11 anos ou menos não são mais ensinadas a cabecear durante treinos na Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, territórios do Reino Unido.
A mudança segue recomendações médicas a fim de reduzir as concussões, lesões cerebrais causadas por pancadas na cabeça, e vale para toda a rede da associação em ligas, escolas e clubes por toda a Inglaterra, o que, de acordo com o porta-voz da FA, funcionará como um teste.
Sendo bem-sucedido, o objetivo então será remover os cabeceios deliberados de todas as partidas do esporte a nível sub-12 e abaixo na temporada 2023-2024.
Estudos recentes mostram “evidências conclusivas” de que impactos repetitivos na cabeça podem causar doenças cerebrais degenerativas, como a Encefalopatia Traumática Crônica (ETC).
Um outro estudo, feito com ex-jogadores de futebol escoceses, nascidos entre 1900 e 1976, mostraram que eles eram três vezes e meia mais propensos a ter a doença como causa de morte do que pessoas que não jogaram bola.
Reportagem: Dabase.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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