segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Sem bola na rede

Vila é melhor no primeiro tempo, Remo cresce no segundo, mas jogo fica no 0 a 0.


Resultado no Mangueirão, em Belém, mantém Leão na zona de classificação, mas Tigre fica fora do G-4 pelo saldo de gols.

O Vila Nova bem que tentou, criou boas chances e levou muito perigo ao gol de Vinícius no primeiro tempo, mas não conseguiu abrir o placar. 

O Remo cresceu depois do intervalo, teve o dobro de finalizações que o adversário, porém também não balançou as redes pelo segundo jogo consecutivo. 

Se não houve gols para vibrar, o grande lance da partida acabou sendo o retorno aos gramados do meia Alan Mineiro, que entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo. 

Foi o primeiro jogo dele após mais de dez meses em recuperação de lesão grave no joelho.

O Remo segue sem perder na Série C e agora acumula dois empates consecutivos, ambos sem gols. 

O deste domingo deixa o time paraense na terceira colocação em razão da vitória do Ferroviário sobre o Treze. 

Já o Vila Nova continua fora do G-4. 

O empate coloca o Tigre na quinta colocação, com a mesma pontuação do Manaus, mas atrás no saldo de gols.

O Vila Nova volta a campo no próximo sábado (5), quando receberá em casa o líder Santa Cruz. 

A partida está marcada para as 19 horas (horário de Brasília), no OBA. 

Já o Remo "troca o chip" e foca suas atenções nos dois jogos da decisão do estadual, contra o Paysandu. 

Os clássicos serão na quarta-feira (2) e no próximo domingo (6), ambos no Mangueirão, em Belém.

O Vila Nova pressionou bastante o Remo nos primeiros minutos do jogo e foi superior ao time paraense ao longo de toda a primeira etapa. 

O Leão só conseguiu equilibrar o confronto já na reta final, passada mais de meia hora de jogo. 

Os lances mais perigosos do Tigre surgiram com Talles e Emanuel Biancucchi, em tabelas ou triangulações pelas pontas, principalmente pela direita da defesa azulina. 

Assim, camisa 88 argentino quase marcou aos 6 minutos do primeiro tempo e aos 15 minutos do primeiro tempo. 

O clube goiano foi mais intenso que o adversário e também dominou os espaços no campo, jogando com linhas altas. 

O único lance de perigo do Remo foi a cobrança de falta de Eduardo Ramos, aos 33 minutos do primeiro tempo, que Fabrício defendeu.

O panorama do jogo mudou após o intervalo. 

Mazola Júnior sacou o amarelado Mimica, empurrou Rafael Jansen para a zaga e colocou em campo um lateral-direito de ofício, Everton Castro. 

A substituição deu mais dinâmica ao lado destro do Remo e o jogo fluiu melhor por ali com Castro e Djalma, que se alternaram nas subidas ao ataque e prederam mais Mário Henrique no campo de defesa. 

Apesar de melhor no jogo, o Leão quase sofreu gol aos 18 minutos do segundo tempo, não fosse grande defesa de Vinícius no cabeceio de Henan. 

O jogo transcorreu até o fim sem outras grandes finalizações, pouca criatividade e duelos mais acirrados na faixa central do campo.

O Remo estreou neste domingo (30) o seu terceiro uniforme, inspirado na Revolta da Cabanagem, movimento popular histórico que ocorreu entre 1835 e 1840 na então província do Grão-Pará. 

A camisa também tem detalhes na estética marajoara. 

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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