Náutico vence Juventude nos pênaltis e decide Série C contra Sampaio Corrêa.
Timbu venceu por 2 a 1 nos Aflitos no tempo normal, devolvendo o placar do time gaúcho na ida, e foi para as penalidades, onde visitantes erraram duas cobranças, contra uma dos alvirrubros.
Náutico-PE fará a final contra o Sampaio Corrêa-MA. (Foto: Jconline.ne10.uol.com.br) |
Foi, mais uma vez, no sofrimento.
Na marca da cal, o Náutico triunfou.
Assim como no jogo do acesso à Série B, o Timbu conseguiu a classificação para a final da Série C nos pênaltis, contra o Juventude, na noite deste domingo (22), nos Aflitos.
Assim como no jogo do acesso à Série B, o Timbu conseguiu a classificação para a final da Série C nos pênaltis, contra o Juventude, na noite deste domingo (22), nos Aflitos.
O adversário será o Sampaio Corrêa.
Após uma vitória de 2 a 1 no tempo normal, os alvirrubros venceram por 4 a 3 nas penalidades.
O Náutico faz a grande final da Série C contra o Sampaio Corrêa, que passou pelo Confiança.
O time maranhense é o de melhor campanha geral, ou seja, o primeiro jogo será no estádio dos Aflitos.
O segundo, no estádio Castelão.
O Juventude começou o jogo com a vantagem: mesmo se empatasse, ia para a final.
Mas em 45 minutos tudo mudou rapidamente.
O Náutico fez o primeiro gol após um cruzamento de Hereda.
Álvaro meteu a cabeça na bola para balançar as redes.
Ali, a decisão nos pênaltis estava garantida.
Ali, a decisão nos pênaltis estava garantida.
Não demorou muito e o Juventude teve a chance de ter a vantagem de volta.
Pênalti marcado.
Pênalti marcado.
Cobrado por Eltinho.
Mas que ficou na trave direita de Jefferson.
O Timbu manteve a postura ofensiva.
E, de novo pelo alto, fez o segundo.
De novo com Álvaro.
De novo de cabeça.
Os alvirrubros foram para os vestiários com um pé na decisão.
O que foi construído pelo Juventude no primeiro jogo caíra pelo ralo.
Se fez um primeiro tempo avassalador, o Náutico se viu acuado no segundo tempo.
O Juventude voltou bem melhor e mostrou superioridade na maior parte da etapa final.
Martelou, martelou e martelou.
Mas tinha dificuldades para balançar as redes mesmo com alguns erros defensivos do Náutico.
Até que, de tanto insistir, o Juventude fez com Genilson.
Foi o gol que deixou tudo em aberto.
O Timbu ainda ensaiou uma reação no fim, mas não foi suficiente.
A decisão foi para os pênaltis.
O Juventude começou cobrando.
Eltinho, que perdeu no tempo normal, fez dessa vez.
Depois foi a vez do Náutico, com Jiménez, que também fez.
Genilson bateu para o Juventude e também converteu.
Josa foi para o Náutico.
E balançou as redes. Foi a vez de Bryan Rodriguez logo depois.
E ele deixou o Juventude na frente.
Aí foi a vez de Maylson bater.
E fazer. Dener bateu o quarto do Juventude e perdeu, Jefferson encaixou.
O Timbu ficou na vantagem. Álvaro, autor dos dois gols, bateu muito mal.
Escorregou e chutou para fora. Alberto foi para o Juventude.
E bateu para fora.
Matheus Carvalho, que fez o gol do acesso na marca da cal, foi de novo competente.
Colocou o Timbu na final.
Álvaro foi o nome da partida.
Chegou ao quinto gol marcado, empatou com Thiago na artilharia do Náutico na Série C e ratificou o bom momento decisivo.
Antes de fazer dois diante do Juventude, tinha marcado contra o Botafogo-PB fora de casa, Paysandu no jogo do acesso e também o gol alvirrubro no jogo de ida das semifinais.
Logo após tomar o primeiro gol, o Juventude teve a chance de voltar a ter a vantagem em mãos.
Um pênalti foi marcado a favor dos gaúchos, mas Eltinho, que fez o gol da virada no apagar das luzes no primeiro jogo, não foi feliz dessa vez.
A bola, que lá no Alfredo Jaconi, bateu na trave e nas costas de Jefferson antes de entrar, dessa vez ficou só na trave mesmo.
Não teve a mesma sorte.
Se aquela bola entrasse, o roteiro seria outro.
Logo após acertar a última cobrança de pênalti, Matheus Carvalho fez um sinal provocando o goleiro Marcelo Carné, o que gerou uma confusão generalizada no campo.
Felizmente, nenhum problema maior ocorreu.
A provocação do alvirrubro foi com o mesmo gesto que o arqueiro do Juventude fez para ele no jogo de ida, quando Matheus Carvalho tentou um gol por cobertura, sem sucesso.
Na ocasião, Carné balançou os dedos negativamente e falou: "Aqui não".
O jogador do Náutico fez o mesmo neste domingo (22).
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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