CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulga tabela do Brasileirão 2019.
Confira os confrontos da primeira e da última rodadas da competição, que será disputada de 27 de abril a 8 de dezembro
Palmeiras defende o título conquistado em 2018. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
A CBF divulgou nesta sexta-feira (22) a tabela do Campeonato Brasileiro da Série A de 2019, após reunião do Conselho Técnico que contou com representantes dos 20 clubes na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
A competição começará no dia 27 de abril e terminará no dia 8 de dezembro.
Atual campeão da Série A, o Palmeiras estreia contra o Fortaleza, que conquistou a Série B em 2018.
Os jogos da primeira rodada são:
Grêmio-RS X Santos-SP
Atlético-MG X Avaí-SC
Ceará-CE X CSA-AL
Palmeiras-SP X Fortaleza-CE
São Paulo-SP X Botafogo-RJ
Flamengo-RJ X Cruzeiro-MG
Fluminense-RJ X Goiás-GO
Chapecoense-SC X Internacional-RS
Bahia-BA X Corinthians-SP
Athletico-PR X Vasco-RJ
Os jogos da última rodada são:
Cruzeiro-MG X Palmeiras-SP
Corinthians-SP X Fluminense-RJ
Vasco-RJ X Chapecoense-SC
CSA-AL X São Paulo-SP
Goiás-GO X Grêmio-RS
Internacional-RS X Atlético-MG
Santos-SP X Flamengo-RJ
Fortaleza-CE X Bahia-BA
Botafogo-RJ X Ceará-CE
Avaí-SC X Athletico-PR
Uma das principais novidades da edição deste ano será o uso do árbitro de vídeo em todos os 380 jogos da competição.
A medida foi aprovada por unanimidade nesta sexta-FEIRA (22).
Já outra proposta da CBF, a de estabelecer que só poderia haver uma troca de técnicos por clube durante o torneio, foi rejeitada pelos clubes.
Clubes vetam limite de troca de técnicos no Brasileiro e aprovam número de até 45 atletas inscritos.
Equipes, porém, poderão fazer cinco substituições na lista e usar jogadores sub-20 à vontade.
Em reunião nesta sexta-feira (22) durante o Conselho Técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, os clubes vetaram a proposta da CBF de limitar a uma troca de técnico por equipe durante a edição deste ano.
A informação foi publicada inicialmente pelo jornal "O Globo" e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Outra ideia da entidade, de reduzir para 40 jogadores inscritos na competição, foi descartada.
O número aprovado foi o de 45, mas com duas ressalvas: está liberado o uso de atletas sub-20 e é possível fazer cinco substituições na relação ao longo do torneio.
A reunião segue na CBF para tratar de outros temas, entre eles o uso do VAR em todos os jogos.
A CBF se prontificou a arcar com os custos com tecnologia e infraestrutura, cabendo aos clubes apenas o pagamento das despesas com o capital humano.
Clubes aprovam por unanimidade, e Campeonato Brasileiro terá VAR em todos os jogos.
CBF arcará com os custos de tecnologia e infraestrutura, e as equipes vão ficar responsáveis pelas despesas com pessoal para utilização do árbitro de vídeo.
Valor estimado por clube é R$ 350 mil
Os clubes aprovaram nesta sexta-feira (22), durante o Conselho Técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, a proposta da CBF para que todos os 380 jogos da edição deste ano tenham o uso do árbitro de vídeo, popularmente conhecido como VAR (sigla em inglês para "video assistant referee").
A entidade vai arcar com os custos de tecnologia e infraestrutura, e as equipes vão ficar responsáveis pelas despesas de pessoal dos profissionais que vão operar a ferramento.
O árbitro de vídeo, que foi a principal novidade da Copa do Mundo da Rússia no ano passado, começou a ser usado no Brasil ainda em 2017.
De lá para cá, foram 21 jogos com VAR no país: 13 na Copa do Brasil, três no Campeonato Carioca; dois no Campeonato Pernambucano; um no Campeonato Catarinense e outro no Campeonato Gaúcho.
O VAR chegou a ir a votação para o Campeonato Brasileiro, mas foi vetado pelos clubes com o placar de 12 a 7.
Na época, o custo ficaria inteiro com as 20 equipes.
Para este ano, a CBF mudou a proposta e decidiu se responsabilizar por arcar com os valores referentes à tecnologia e à infraestrutura, oferta aceita por todos os 20 clubes.
O custo estimado para cada um deles é de R$ 350 mil para ter o árbitro de vídeo em todos os 19 jogos como mandante no campeonato.
Alexandre Faria, diretor de futebol do Vasco, que em 2018 se posicionou contra a inclusão do árbitro de vídeo no Brasileiro com o custo apresentado pela CBF, afirmou que o clube é favorável à tecnologia, mas faltaram algumas coisas para que essa fosse a posição também no ano passado:
"O Campello (Alexandre Campello, presidente do Vasco) não tinha posição contrária. No ano passado, tinha posição de mudar a regra no meio da competição, ele não é contrário ao VAR. A gente discutiu isso muito, é uma evolução, claro que precisa passar por adaptações e aprendizados, mas, como em qualquer evolução, isso é normal. O Vasco da Gama fica muito satisfeito, entendendo que a partir do momento em que o pessoal estiver muito bem treinado, vai ser muito interessante o uso do VAR", disse.
Faria afirmou ainda que a questão dos custos, desta vez melhor discutida, ficou "a contento".
Em 2018, o custo apresentado pela CBF de R$ 50 mil por jogo a serem pagos inteiramente pelas equipes não convenceu os dirigentes.
"Foram apresentados todos os custos, a CBF fez uma licitação, os números foram apresentados e discutidos. Ficou a contento dos clubes".
Em votação mais cedo nesta sexta-feira, os clubes vetaram a proposta da CBF de limitar a uma troca de técnico por equipe durante a edição deste ano do Brasileirão.
As equipes também aprovaram o limite de 45 inscritos na competição, mas com duas ressalvas: está liberado o uso de jogadores sub-20 e é possível fazer cinco substituições na relação ao longo do torneio.
Todos os 45 atletas precisam ser registrados até 30 de agosto.
"São as grandes medidas que foram aprovadas, uma delas não foi aprovada, que é a limitação do rodízio de treinadores nos clubes. Mas consideramos que foi um bom debate, bastante polêmico, com apresentação de quatro propostas, e a indicação de que isso seja amadurecido e discutido na próxima temporada", disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
Ele relatou que quatro propostas surgiram no debate e que acredita que o tema deve ser melhor discutido:
"Houve manifestações de todo tipo, experiências internacionais indicam que é uma boa medida. Mas é evidente que, como foi trazido pela primeira vez ao debate, criou uma discussão e várias propostas apresentadas. Por exemplo, que não fosse uma troca de técnico, fossem duas. Outra que fosse uma troca no primeiro turno e zerasse para o segundo. Outra para já amadurecer a ideia neste ano e implantar na próxima temporada. O que significa que é o início de um debate que interessa a todos", completou o dirigente.
O diretor de futebol do Vasco discursou na mesma linha de que é necessário um debate mais amplo sobre o rodízio de treinadores.
Para Alexandre Faria, os clubes estão abertos ao que chamou de "evolução":
"Uma série de variáveis têm que ser discutidas, é um processo que precisa amadurecer. Por exemplo, se um treinador que vem um clube de fora e contrata, ou o treinador fica doente. Todos os clubes são favoráveis a essa evolução, esse assunto foi simplesmente adiado".
Outra novidade será a Supercopa do Brasil, novo torneio que vai opor o campeão do Campeonato Brasileiro e o campeão da Copa do Brasil no início da temporada seguinte, jogo único em local previamente determinado.
A CBF divulgou a criação da nova competição na última quinta-feira.
"Foi a aprovada a possibilidade de no começo da temporada, a partir do dia 22 de janeiro, o campeão do Brasileirão disputar, em partida única, com o campeão da Copa do Brasil, em local a ser definido", disse Feldman.
Confira a tabela completa no site https://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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