Cruzeiro vence o Flamengo e volta à final da Copinha após 17 anos.
Na estreia do VAR no torneio, arbitragem de vídeo participa de lance que decidiu a classificação da Raposa.
O Cruzeiro está de volta à final da Copinha depois de 17 anos!
Na noite desta segunda-feira (22), a Raposa venceu o Flamengo por 2 a 1 na Arena Barueri, com gols de Bruno Alves e Gui Meira. Weliton descontou para o Rubro-Negro.
Com o resultado, o jovem time mineiro, que é dono da melhor defesa da competição (sofreu apenas dois gols até aqui) mantém vivo o sonho do bicampeonato para o clube, que disputou até hoje três decisões e foi campeão em 2007 em cima do São Paulo.
"Time está de parabéns, mereceu demais. Sensação única chegar à final, vamos para cima e vamos ser campeões dessa p*", comemorou Bruno Alves.
Cruzeiro aguarda agora quem passar de Corinthians ou Novorizontino para conhecer o seu adversário na grande decisão.
A final será na próxima quinta-feira (25), mas a Federação Paulista de Futebol ainda irá divulgar o horário e o local.
A arbitragem de vídeo estreou na Copinha na semifinal e já foi decisiva no primeiro jogo.
Aos 20 minutos do segundo tempo, quando o placar era de 1 a 1, os capitães Iago e Pedrão subiram para disputar uma bola na área do Flamengo, e o jogador rubro-negro levantou demais o braço e acertou o rosto do adversário.
O árbitro mandou seguir, mas foi chamado para rever o lance no monitor à beira do campo e marcou pênalti para o Cruzeiro.
Na cobrança, Gui Meira fez o gol da classificação da Raposa.
O Cruzeiro está na final, mas ganhou um problemão para a decisão: vai ter que jogar sem o seu grande destaque na Copinha, que é o meia-atacante Fernando.
Autor de quatro gols e quatro assistências no torneio, ele estava pendurado e recebeu o terceiro cartão amarelo por uma falta mais dura aos 37 minutos do segundo tempo.
O Flamengo teve que adiar mais uma vez o sonho do pentacampeonato da Copinha.
Campeão em 1990, 2011, 2016 e 2018, o Rubro-Negro caiu apenas pela segunda vez na semifinal do torneio (a primeira vez foi em 1998 diante da Ponte Preta).
Mas nesse ano o time pode dizer que saiu de cabeça erguida pelas circunstâncias: jogou a fase de grupos com um time, depois perdeu 12 jogadores e o técnico que voltaram ao Rio para jogar o Carioca profissional, mas mesmo assim foi avançando no mata-mata.
E na última sexta-feira, mais seis atletas viajaram para a viagem do profissional a João Pessoa e retornaram só nesta segunda para jogar, apesar do cansaço.
"Passamos muita dificuldade, atletas saíram no meio, outros viajaram, mas quem ficou agarrou a opotunidade. Jogamos com um time que nunca jogou junto, foi a primeira vez de muitos e faltou entrosamento, mas a camisa do Flamengo pede raça, vontade, e isso não faltou. Tanto que a torcida aplaudiu a gente", disse o goleiro Lucas Furtado.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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