sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Aster Itaquaquecetuba ou Espírito Santo? Qual é a diferença entre os times?

Clube paulista, pertencente a um grupo de empresários, está nas quartas de final da Copinha.

O Aster Itaquá faz uma campanha histórica na Copa São Paulo de Futebol Júnior. 

Em sua primeira participação, o time de Itaquaquecetuba está nas quartas de final e, nesta sexta-feira (19), às 19 horas (horário de Brasília), enfrenta o Flamengo. 

Mas, afinal, qual é a relação do clube com o Aster, do Espírito Santo, que já disputou a Copinha em outras duas oportunidades?

Fundado no ano de 2018, em Vitória, por um grupo de empresários, o Aster Brasil Futebol Clube iniciou as suas atividades na base. 

Após, 3 anos, com destaques nas categorias sub-15, sub-17 e sub-20, o clube ingressou no futebol profissional, onde já foi vice-campeão da Copa Espírito Santo.

No segundo semestre de 2023, o grupo Aster oficializou uma parceria com a prefeitura de Itaquaquecetuba, município da Região do Alto Tietê, em São Paulo, e fundou um novo clube: o Aster Itaquá. 

Kayo Moreno, um dos empresários grupo, explica que o clube capixaba e o paulista são distintos, mas estão sob uma mesma gestão.

"Realmente está gerando muita confusão. O Aster Itaquá e o Aster Espírito Santo pertencem ao mesmo grupo, que é composto por mim, pelo Rodrigo Duarte e pelo Danilo Carvalho. É a mesma gestão", esclareceu o empresário, em entrevista ao Globo Esporte.

Por que o grupo fundou um novo clube, em São Paulo?

A criação do Aster Itaquá surgiu da oportunidade de uma parceria com o município e também pela necessidade de qualificar o currículo dos jogadores formados. 

O empresário Kayo Moreno conta que encontra muita resistência para inserir atletas, em clubes maiores do Brasil, em decorrência do baixo nível de competitividade dos campeonatos de base do futebol capixaba.

"Nós identificamos, nesse tempo no Espírito Santo, que quando íamos fazer inserção de atletas, em clube grande, sempre nos era questionado sobre a competitividade do futebol capixaba. O Espírito Santo é um celeiro de atletas, isso a gente entende muito bem, porém, o nível de competitividade é realmente um pouco abaixo. E esses clubes afirmam que não tem como avaliar o atleta. Por isso, estruturamos uma operação em São Paulo, que é outra realidade".

O Aster Espírito Santo vai acabar?

Independente do sucesso do novo clube em Itaquaquecetuba, Kayo Moreno garante a manutenção do Aster Espírito Santo, disputando as competições de base do sub-11 ao sub-17, em conjunto com a Factory Players, parceira do time desde o início das operações.

"No futebol paulista, o clube recém-criado já tem torcida organizada, média de público de três a quatro mil pessoas no estádio, as empresas querem estar juntas e querem ajudar... Isso é uma coisa que a gente sentiu resistência no Espírito Santo, até mesmo porque parece que as empresas não acreditam muito no futebol capixaba. Sem apoio, sem um parceiro, fica muito difícil. Mesmo assim mantivemos a operação durante esses anos, com resultados relevantes, e vamos continuar. Mas, agora apenas do sub-11 ao sub-17, em conjunto com a Factory Players, que é uma empresa parceira na base. Vamos priorizar os atletas em destaque no futebol capixaba irem para São Paulo para jogar o Campeonato Paulista", finalizou.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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