quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Virada épica!

Time de Guerreiros! 

Fluminense vira em seis minutos, derruba o Internacional no Beira-Rio e vai à final da Taça Libertadores da América.

John Kennedy e Germán Cano marcam entre 35 minutos do segundo tempo e 41 minutos do segundo tempo, e Fluminense volta à decisão do torneio após 15 anos.

O Fluminense estava sendo eliminado da Taça Libertadores da América até os 35 minutos do segundo tempo. 

Aos 41 minutos do segundo tempo, comemorava o gol de Germán Cano, o da virada num Beira-Rio com 50 mil pessoas. 

Em seis minutos, o Fluminense marcou com John Kennedy e o argentino, artilheiro do torneio, para avançar à decisão após 15 anos. 

No primeiro tempo, Mercado havia colocado o Internacional em vantagem. 

A virada, porém, encerra o sonho do tri. Por outro lado, o time carioca tentará a glória eterna pela primeira vez.

Classificado à final, o Fluminense aguarda o vencedor de Palmeiras e Boca Juniors para conhecer o adversário na decisão. 

As equipes se enfrentam nesta quinta-feira (5), no Allianz Parque. Na ida, empate sem gols na Bombonera. 

A finalíssima da Taça Libertadores da América acontece no dia 4 de novembro, um sábado, no Maracanã.

Empurrado pela torcida, cantando alto desde que a bola rolou, o Internacional tomou as primeiras iniciativas, embora não tenha conseguido transformar em chances claras nos primeiros momentos. 

O Fluminense, que passou mais de cinco minutos iniciais quase sem passar do meio-campo, teve a primeira chegada. 

Próximo dos oito minutos, Cano arriscou de muito longe para testar Rochet, que defendeu em dois tempos, sem perigo. 

No lance seguinte, Wanderson avançou pela esquerda e obrigou Fábio a defender. 

No escanteio, Alan Patrick cobrou, o goleiro tricolor saiu errado, trombou com Nino, e Mercado ganhou no alto para tocar de cabeça para as redes: 1 a 0. 

Aos 14 minutos do primeiro tempo, Mauricio recebeu com espaço, invadiu a área e bateu firme, mas Fábio evitou o segundo gol colorado. 

O Fluminense, ainda que ultrapassasse os 60% de posse de bola, encontrava um Internacional bem compactado, com imensa dificuldade de criar. 

Cano chegou a acertar a trave, já na reta final da primeira etapa, mas o lance foi invalidado na sequência por impedimento.

Fernando Diniz promoveu duas mudanças no intervalo, com as entradas de Martinelli e John Kennedy nas vagas de Felipe Melo e Alexsander. 

O time seguia mais com a bola, se expondo mais na defesa, na necessidade de empatar o jogo. 

A primeira chegada foi aos 7 minutos do segundo tempo. 

Em sobra de bola, Cano bateu forte, mas longe da direção do gol. 

O Internacional seguia neutralizando o ataque adversário e arriscava em escapadas em velocidade. 

Em uma delas, Enner Valencia só não marcou porque Nino foi cirúrgico no corte dentro da área. 

O equatoriano, aliás, perdeu duas chances claríssimas. 

Aos 25 minutos do segundo tempo, após cobrança de falta de Alan Patrick, o centroavante cabeceou livre, mas errou o alvo. 

Aos 32 minutos do segundo tempo, recebeu de Carlos de Pena com espaço, avançou, mas bateu para fora. 

As oportunidades perdidas por uma das estrelas do time custaram caro. 

Aos 35 minutos do segundo tempo, Cano recebeu e serviu John Kennedy, que deu um toque por cima de Rochet para igualar o placar, no que foi a primeira finalização do Fluminense no alvo na segunda etapa. 

Seis minutos depois, aos 41 minutos do segundo tempo, Yony González acionou John Kennedy, que raspou na bola para Cano. 

Com um toque, o goleador do torneio estufou as redes para virar o jogo. Esfacelado, o Internacional não teve forças para buscar o empate. 

Fluminense na final da Taça Libertadores da América após 15 anos.

O artilheiro da Taça Libertadores da América estava discreto, praticamente sem assustar Rochet. 

Mas Germán Cano precisa de apenas uma bola para decidir um jogo. 

O Fluminense acabara de empatar o placar, e o camisa 14 recebeu dentro da área, aos 41 minutos do segundo tempo, para, em um chute, virar a partida e colocar o Tricolor na final. 

Foi o décimo segundo gol do argentino, igualando a marca de Pedro, do Flamengo, na edição passada.

A vitória do Fluminense foi vista por 50.002 torcedores no Beira-Rio. 

Foi a terceira vez que o clube supera os 50 mil desde a reforma do estádio, para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. 

O número, porém, não supera os 50.479 torcedores que estiveram na vitória sobre o River Plate, na volta das oitavas de final da mesma edição da Taça Libertadores da América, no que é o recorde atual.

O Fluminense chega à segunda final de Taça Libertadores da América em sua história. 

Na primeira, em 2008, caiu para a LDU (Liga Deportiva Universtária de Quito - Equador) nos pênaltis no Maracanã. 

Uma década e meia depois, terá a chance da redenção no mesmo palco, desta vez em jogo único. 

Em caso de título, o Tricolor será o décimo primeiro time brasileiro a conquistar o torneio.

No fim de semana, os times voltam as atenções ao Campeonato Brasileiro, com clássicos pela frente, válidos pela vigésima sexta rodada. 

O Internacional encara o rival Grêmio, no Beira-Rio, e o Fluminense recebe o líder Botafogo, no Maracanã. 

As duas partidas acontecem domingo (8), às 16 horas (horário de Brasília).

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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