Furacão no G-4

Athletico perde um pênalti, converte outro e vence o São Paulo em Curitiba.

Goleiro Felipe Alves estreia no Tricolor com uma penalidade cometida (e defendida). 

Vitor Bueno faz o gol da vitória do Furacão, que volta ao G-4.

O Athletico entrou no G-4 do Campeonato Brasileiro neste domingo (31) ao bater o São Paulo por 1 a 0 na Arena da Baixada, em Curitiba. 

E contou com dois pênaltis para chegar lá: um perdido por Thiago Heleno (defendido pelo estreante Felipe Alves, que havia falhado ao cometer a penalidade), um convertido por Vitor Bueno. 

O São Paulo, que vinha de quatro empates seguidos na competição, jogou com uma equipe recheada de reservas.

Com a vitória, o Athletico foi para a quarta colocação, com 34 pontos, 8 pontos atrás do líder Palmeiras. 

O São Paulo, com 26 pontos, é o décimo lugar. 

O Athletico volta a campo na quinta-feira (4), pela Taça Libertadores da América: às 21h30 (horário de Brasília), recebe o Estudiantes no jogo de ida das quartas de final. 

Um dia antes, quarta-feira (3), o São Paulo recebe o Ceará às 19h15 (horário de Brasília) pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, também no confronto de ida. 

No Campeonato Brasileiro, o Tricolor volta a campo no sábado (6), às 20h30 (horário de Brasília), em casa, contra o Flamengo, e o Furacão visita o Atlético-MG no domingo (7), às 19 horas (horário de Brasília).

O que você fez nos últimos quatro dias? 

Felipe Alves era jogador do Juventude até quinta-feira (28). 

Chegou sexta ao São Paulo, treinou sábado (30), estreou domingo (31). 

E que estreia. 

Depois de fazer grande defesa no fim do primeiro tempo, o goleiro falhou em um domínio de bola e cometeu pênalti na etapa final. 

E defendeu a cobrança de Thiago Heleno na sequência. 

Mas as emoções não haviam acabado para o estreante. 

Moreira derrubou Canobbio na área, mais um pênalti. 

Desta vez, Vitor Bueno foi quem bateu. 

E fez.

O Athletico começou o jogo com mais volume, mas sem conseguir criar chances de gol. 

O São Paulo, mesmo com tantos reservas, logo se estabeleceu em campo e equilibrou a partida, inclusive em posse de bola. 

Os visitantes até poderiam ter saído na frente. 

Aos 16 minutos do primeiro tempo, Rafinha cruzou da direita, e Galoppo disputou no alto com a defesa, mas foi superado pela marcação na hora de cabecear. 

A chance, porém, foi esporádica. 

As chegadas tricolores eram pouco efetivas. 

Aos 20 minutos do primeiro tempo, o Furacão chegou ao gol, em ótima trama ofensiva encerrada por Canobbio, pegando rebote de chute na trave de Vitor Bueno. 

Mas o lance foi anulado por impedimento de Vitor Roque. 

O São Paulo tentou responder com chutes de fora da área (Nikão e Rodriguinho tentaram), sem sucesso. 

A jogada mais clara aconteceu aos 40 minutos do primeiro tempo: Galoppo recebeu em profundidade de Talles Costa, perdeu a passada e bateu mal, fraco. 

O time de Felipão reagiu aos 46 minutos do primeiro tempo. 

Vitor Roque aproveitou erro de Rafinha e mandou chute forte. 

Felipe Alves fez ótima defesa.

As equipes voltaram com mudanças no segundo tempo. 

O Athletico teve Pedrinho no lugar de Abner. 

No São Paulo, entraram Léo, Igor Gomes e Calleri, saíram Luizão, Talles Costa e Rodriguinho. 

E o jogo ficou muito mais agitado. 

Aos 5 minutos do segundo tempo, Felipe Alves errou o domínio, permitiu o desarme de Vitor Roque e cometeu o pênalti. 

Mas se redimiu na cobrança de Thiago Heleno: voou no canto esquerdo e defendeu! 

O lance acendeu o São Paulo. 

Na jogada seguinte, Marcos Guilherme recebeu na entrada da área e tentou deslocar Bento, mas o goleiro fez a defesa. 

Aos 14 minutos do segundo tempo, Calleri bateu de primeira, com perigo. 

O Tricolor parecia tomar conta do jogo. 

E aí cometeu mais um pênalti.

Aos 20 minutos do segundo tempo, Moreira derrubou Canobbio na área, a arbitragem inicialmente apontou falta fora, mas depois confirmou a penalidade. 

Desta vez, Felipe Alves não pegou. 

O Athletico trocou o batedor, e Vitor Bueno, ex-jogador do São Paulo, cobrou bem: 1 a 0. 

O Tricolor tentou reagir com a entrada de Luciano, mas o efeito foi pequeno. 

O Furacão ficou mais perto de ampliar do que de levar o empate. 

Aos 33 minutos do segundo tempo, Fernandinho deu linda cavadinha para Vitinho, que parou em Felipe Alves. 

Nos minutos finais, o São Paulo armou uma pressão, ergueu uma série de bolas para a área, mas não conseguiu a igualdade. 

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro