Cruzeiro e Guarani empatam em jogo movimentado no Mineirão.
Cruzeiro começa atrás, vira o placar, mas cede o empate no segundo tempo com lei do ex de Régis.
Time mineiro é só o décimo quarto na tabela, enquanto o Bugre está em décimo lugar.
Cruzeiro e Guarani proporcionaram um grande jogo no Mineirão.
Em uma partida aberta e movimentada, com seis gols, os times ficaram no empate e desperdiçaram mais uma boa chance de escalar a tabela.
Thalles (contra), Léo Santos e Matheus Barbosa marcaram para a Raposa.
Bruno Sávio, duas vezes, e Régis, fizeram para o Bugre.
Com o empate e novo tropeço na competição, o Cruzeiro segue na parte de baixo da tabela, com apenas oito pontos em 24 possíveis.
A Raposa é a décima quarta colocada e ainda pode perder mais posições.
Já o Guarani está um pouco acima, em décimo lugar, com 10 pontos, mesma pontuação de Vasco e Avaí.
Cruzeiro e Guarani proporcionaram um grande primeiro tempo no Mineirão.
Foram cinco gols, o primeiro logo aos 5 minutos do primeiro tempo, para os visitantes.
Bruno Sávio, de cabeça, abriu o placar para o Bugre.
O Guarani controlava o jogo, mas aos 19 minutos do primeiro tempo, começou a sofrer com a forte bola aérea da Raposa.
Léo Santos subiu bem, mas quem colocou para dentro foi o zagueiro Thales, contra.
Pouco depois, aos 22 minutos do primeiro tempo, foi o grandalhão Léo Santos mesmo quem subiu sozinho para virar o placar, gol na estreia.
O Guarani ainda conseguiu buscar o empate, novamente com Bruno Sávio, mas em outra bola aérea, Matheus Barbosa subiu novamente sozinho para testar para baixo e dar a vantagem ao Cruzeiro na primeira etapa: 3 a 2.
Se o primeiro tempo já começou com tudo, a segunda etapa iniciou de forma mais morna, mas com domínio do Guarani.
O Bugre, até por estar atrás do placar, buscou mais as ações ofensivas e conseguia levar perigo com boas triangulações pelo meio.
Numa dessas, saiu o gol de empate.
Aliás, gol não, golaço. Régis buscou a bola no meio, tabelou com Matheus Davó (que devolveu de calcanhar), invadiu a área, tirou a defesa e matou Fábio com um toquinho sutil de cobertura.
Lei do ex do meia que atuou pela Raposa em 2019.
Depois do gol, o Guarani seguiu tendo as melhores chances, mas pecou na falta de pontaria.
Já nos acréscimos, Tiago saiu cara a cara com o goleiro, mas perdeu para o Cruzeiro.
Na sequência, Allanzinho teve chance para o Guarani, mas parou em Fábio. Placar final: 3 a 3.
Ela realmente não perdoa, e deu as caras mais uma vez para garantir a igualdade no placar no Mineirão.
Desta vez, com muito estilo.
O meia Régis, que atuou pelo Cruzeiro na última temporada, recebeu uma bola aparentemente tranquila no meio campo, mas avançou com a bola, tabelou com Matheus Davó (que devolveu de calcanhar), invadiu a área, passou como quis pelos zagueiros e matou Fábio com um toquinho sutil por cobertura.
Golaço!
Os três gols do Cruzeiro na partida (todos marcados no primeiro) saíram de jogadas aéreas de escanteio.
O primeiro foi contra, do zagueiro Thales.
O segundo, do gigante Léo Santos, que no alto de seus 1,97m de altura marcou logo na estreia pelo clube.
Já o terceiro foi do artilheiro da Raposa na Série B.
O zagueiro/lateral-esquerdo Matheus Barbosa subiu sozinho no meio da área, cabeceou firme para o chão, como manda o manual, e anotou seu quarto gol (vice-artilheiro da competição).
Com dois gols no primeiro tempo, o atacante Bruno Sávio, do Guarani, foi o artilheiro da partida.
No intervalo, a repórter da transmissão do Premiere, Maria Cláudia Bonucci, entrevistou o jogador e ouviu um discurso emocionado.
É que ele perdeu dois familiares recentemente devido à Covid-19.
"Dedicar os gols para dois primos meus faleceram com Covid há uma semana. E foi um momento muito difícil na minha vida. Quero dedicar o gol para eles. Que Deus possa estar do lado deles lá em cima", disse.
O Cruzeiro volta a campo no próximo sábado (3), quando enfrenta o Brasil de Pelotas no estádio Bento Freitas, no interior do Rio Grande do Sul.
Já o Guarani recebe o Brusque domingo, no Brinco de Ouro, em Campinas.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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