Com emoção até o fim, América-MG bate o Bahia e vence a primeira na Série A.
Coelho dificulta a vida do time baiano, abre 4 a 1 no meio do segundo tempo, vê Bahia balançar as redes duas vezes nos dois minutos finais, mas garante vitória por 4 a 3.
Quando o América-MG abriu 4 a 1 no placar do jogo em Pituaçu aos 27 minutos do segundo tempo, a sensação era de que a partida estava liquidada.
Mas o Bahia, que pouco construiu ao longo de todo o jogo, mostrou que não.
Com emoção até o fim, provocada por gols de Gilberto aos 47 minutos do segundo tempo e 48 minutos do segundo tempo, o Tricolor esboçou uma reação que não teve tempo para acontecer.
Três pontos para o Coelho, que deixa a zona de rebaixamento, enquanto que o Bahia se distancia do G-4 da Série A.
Se futebol é bola na rede, então teve muito futebol nos primeiros 45 minutos do primeiro tempo, em Pituaçu.
O Bahia começou bem, mandando na partida até com certa facilidade.
Até que o América-MG mostrou toda eficiência em dois lances de erros individuais.
Primeiro, um contra-ataque que Nino Paraíba não recompôs, e Felipe Azevedo recebeu livre para abrir o placar, aos 14 minutos do primeiro tempo.
Três minutos depois, aos 17 minutos do primeiro tempo Lucas Fonseca errou na saída de bola, Juninho Valoura aproveitou, driblou fácil o zagueiro e ampliou.
Com a vantagem, o Coelho se fechou, tanto que o Bahia teve 68% de posse de bola.
O Tricolor foi para cima e diminuiu com Rodriguinho aos 35 minutos do primeiro tempo, teve tempo de acertar o travessão antes do intervalo.
Pelo final da primeira etapa, a expectativa era de uma pressão do Bahia em busca do empate.
Mas não foi o que aconteceu.
O América-MG conseguiu anular o meio do Bahia, que sequer esboçou reação.
Mas não só isso.
O Coelho manteve a alta efetividade no ataque.
Ribamar e Juninho acertaram os pés e balançaram as redes mais duas vezes para o Coelho, que ensaiou uma boa tranquilidade para vencer o jogo.
A goleada, na verdade, não se concretizou pelo faro de artilheiro de Gilberto.
Nos dois minutos finais da partida, ele balançou as redes duas vezes e ensaiou uma recuperação dos donos da casa, mas não havia mais tempo.
Com 35 anos, Juninho Valoura despontou para o futebol brasileiro em 2016, quando o Bahia o contratou do Macaé.
Foram três temporadas no Tricolor.
Tempo suficiente para criar uma boa relação.
Tão forte que ele evitou comemorar o gol marcado no primeiro tempo.
Tem gratidão e tem lei do ex.
As duas equipes têm compromisso no fim de semana pela nona rodada do Brasileiro.
Na noite de sábado (3), às 19 horas (horário de Brasília), o América-MG recebe o Santos no Independência.
No domingo (4), às 11 horas (horário de Brasília), o Bahia enfrenta a Chapecoense na Arena Condá.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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