Garay e Gattaz se destacam, e Brasil bate fácil a República Dominicana na Liga das Nações.
Mesmo ainda com falta de ritmo, seleção tem boa atuação em seu segundo jogo no torneio.
A República Dominicana, adversária desta quarta, era claramente mais forte do que o Canadá, rival da estreia na Liga das Nações.
Mas a boa atuação da seleção feminina de vôlei deixou tudo mais fácil. Bem no ataque e no sistema bloqueio-defesa, o time de Zé Roberto Guimarães venceu por três sets a zero, parciais de 25/20, 25/13 e 25/17.
Claramente, a seleção ainda sente falta de ritmo de jogo.
Isso fica nítido em algumas jogadas que não saem tão naturalmente.
Mas a atuação desta quarta foi de animar.
Com o resultado, o Brasil chegou à segunda vitória em dois jogos.
Gabi voltou a ter atuação muito boa.
Porém, os grandes nomes da partida foram outros.
Fernanda Garay foi muito bem e comandou a seleção em quadra com 14 pontos anotados.
Carol Gattaz, que ganhou chance de começar como titular, mostrou que está fortíssima na briga por uma vaga em Tóquio.
A central teve ótima atuação, com 7 pontos de ataque e 3 de bloqueio.
Macris também foi bem na distribuição e, surpreendentemente, no bloqueio.
Na próxima rodada, o Brasil enfrenta os Estados Unidos.
O jogo será nesta quinta-feira (27), a partir das 14h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo Sportv e em tempo real no globo esporte.
A República Dominicana joga contra o Canadá, às 10 horas (horário de Brasília).
Zé começou o jogo com Carol Gattaz e Mayany no time titular, nos lugares de Bia e Carol.
E a veterana começou muito bem.
Com dois bloqueios logo no início, ajudou o Brasil a abrir 4 a 2.
Em um levantamento espetacular de Macris para Garay, a ponteira acertou uma porrada no chão para abrir 14 a 11.
O ataque saiu a mais de 90 quilômetros por hora.
A República Dominicana ainda conseguiu apertar um pouco com o saque forçado, mas com bons ataques de Gabi e Garay a seleção conseguiu se manter na frente e fechar o set em 25 a 20, em bola para fora de De La Cruz.
O conhecido entrosamento de Gattaz com Macris funcionou também no bloqueio.
As duas pularam juntas, cada uma tocou com um braço e fizeram ponto que abriu 4 a 2 para o Brasil no segundo set.
A meio aproveitou bola de xeque para ampliar para 7 a 3.
A seleção seguiu jogando bem e com bom volume de jogo.
Em lindo trabalho do time, Garay recebeu na pipe, sem bloqueio, e colocou no chão para abrir 12 a 6.
Com o placar dilatado e com o time jogando bem, Zé decidiu colocar Sheila e Roberta no jogo, na inversão 5-1.
O time seguiu jogando solto e fechou a parcial com tranquilidade em 25 a 13.
O terceiro set teve o Brasil mais uma vez fazendo 4 a 2 logo no início.
E essa vez em um lance para lá de inusitado.
Gattaz atacou, a bola bateu no bloqueio e voltou.
Macris salvou com a cabeça, Gattaz levantou com o pé e Garay sentou a mão para fazer o o ponto.
Macris, que estava muito bem no bloqueio, fez mais um no fundamento para abrir 8 a 4.
Macris deixou Tandara sem bloqueio e a oposta fez 15 a 9.
Em dois bloqueios de Jinery em Mayany, a República Dominicana ensaiou uma reação e apertou para 16 a 13.
Mas a seleção não se abateu, seguiu jogando bem e voltou a abrir em ataque de Tandara para fazer 20 a 14.
A partir daí, foi só administrar até fechar em 25 a 17, em ataque de Sheilla.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário