De folga, Brasil assiste à rodada, cai para segundo e encara a Rússia na semi da Liga.
Com vitória da França, seleção termina em segundo lugar na chave e encara russos, que bateram os Estados Unidos, neste sábado (7) em busca da final.
Brasil vibrante. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Classificado, o Brasil assistiu à rodada Liga das Nações à espera de seu próximo rival.
Nesta sexta-feira (6), em Lille, a França venceu a Sérvia, garantiu a liderança da chave e empurrou a seleção brasileira para o segundo lugar.
Com o resultado, a equipe de Renan Dal Zotto enfrenta a Rússia, que venceu os Estados Unidos na outra partida do dia, nas semifinais.
Os times entram em quadra neste sábado (7), às 11h30 (horário de Brasília).
Na primeira partida do dia, a Rússia ignorou qualquer chance dos reservas dos Estados Unidos.
Com os dois times classificados, os russos dominaram a partida e venceram por 3 sets a 0, parciais 25/22, 25/21 e 25/21.
Com a vitória, garantiu o primeiro lugar do grupo B e empurrou a seleção americana para o segundo lugar.
No segundo jogo do dia, a França entrou pressionada. Com o Brasil já classificado, os donos da casas precisavam da vitória contra a Sérvia para garantir o lugar nas semifinais da Liga das Nações.
E o fizeram com autoridade.
Em 3 sets a 0, parciais 25/19, 25/18 e 25/17, bateram os sérvios e avançaram à próxima fase.
Às 9 horas (horário de Brasília), encaram os Estados Unidos.
Ponteiros brilham, bloqueio funciona, e Brasil bate a Sérvia rumo à semi da Liga.
Sem Maurício Borges, Lucas Lóh e Douglas Souza aparecem bem no passe e guiam Brasil à próxima fase das finais em Lille.
Quando o resultado do exame apontou a lesão de Maurício Borges, as previsões ganharam um ar sombrio. Afinal, diante da Sérvia, Renan Dal Zotto precisava levar seus ponteiros ao limite em busca da vaga na semifinal da Liga das Nações.
Conseguiu.
Com Lucas Lóh e Douglas Souza inspirados e o bloqueio afiado, o Brasil mostrou força ao bater os rivais por 3 sets a 0, parciais 25/16, 28/26 e 25/19.
De quebra, garantiu seu lugar na próxima fase em Lille, na França.
Com a vitória, o Brasil chega aos quatro pontos e garantiu uma das duas vagas de sua chave na semifinal.
Também nesta quinta-vfeira (5), os Estados Unidos venceram a Polônia por 3 sets a 0, parciais 28/26, 25/17 e 25/18, e garantiram o lugar na próxima fase.
Sem Maurício Borges, Renan chegou a se preparar para uma possível necessidade e colocou Murilo como opção na ponta.
O líbero, porém, sequer entrou em quadra.
Não precisou.
Douglas Souza e Lucas Lóh apareceram bem e deram conta do recado.
Wallace, com 16, foi o maior pontuador brasileiro. Lucão, em ótima partida, foi outro a brilhar, com 15 pontos.
O bloqueio foi outro destaque brasileiro: foram 14 pontos no fundamento no total.
"O grupo ajuda muito nessa situação. Cada um fez sua parte, a minha é de compor o fundo de quadra. Cheguei no final da fase de classificação e estou jogando agora a fase final. Estou recebendo esse apoio do grupo. Fico feliz de poder ajudar de alguma maneira, principalmente no fundo de quadra. Hoje foi a prova de que grupo é o mais importante", disse Lucas Lóh.
Vitória com autoridade: Foi um início agressivo.
O Brasil, em busca da classificação, entrou em quadra sem se importar com a derrota do dia anterior e disposto a cobrir os espaços deixados por Maurício Borges, lesionado.
Seu substituto, Douglas Souza, mostrou força em sua primeira jogada para pontuar.
A Sérvia, por outro lado, pouco ameaçava.
Com autoridade, o Brasil chegou à primeira parada técnica em vantagem: 8/4.
Brasil esbanja categoria com os pés na vitória.
Veja: Brasil esbanja categoria com os pés na vitória sobre a Sérvia pela Liga da Nações de Vôlei.
Nem mesmo o poder físico da Sérvia fazia diferença.
À rede, o Brasil se mostrava perfeito.
Com dois bloqueios seguidos de Bruninho, àquela altura, seis da seleção no total, a vantagem brasileira disparou: 19/11.
Wallace, na sequência, explodiu no ataque e obrigou o pedido de tempo do outro lado.
Não fez muita diferença. Em um erro de ataque da Sérvia, o Brasil fechou o set: 25/16.
Na volta à quadra, a Sérvia tentou reagir, e o Brasil passou a errar mais.
O clima também esquentou.
Quando os sérvios chegaram ao empate, jogadores dos dois times se estranharam, e os capitães foram chamados pelo árbitro.
Na sequência, no bloqueio duplo de Bruninho e Maurício, o Brasil chegou a 8/7.
Era um jogo mais equilibrado àquela altura.
O Brasil até conseguiu abrir dois pontos, mas a Sérvia logo foi buscar.
Com o placar empatado em 21/21, Renan Dal Zotto parou o jogo.
A seleção melhorou e tomou a frente no placar.
A Sérvia ainda salvou três set points antes de Lucão, com um saque espetacular, fechar o placar: 28/26.
A Sérvia precisava reagir para se manter viva.
O jogo, então, seguiu duro.
O Brasil fazia sua parte.
Com um bom passe e preciso no bloqueio, a seleção tinha o domínio da partida.
Os sérvios, então, ficaram nervosos.
Em um saque, discutiram uma possível bola dentro, ignorada pelo árbitro.
Na discussão, se perderam no rodízio e deram ponto de graça para a seleção brasileira, que abriu 14/12.
Dali até o fim, o Brasil dominou.
No último ponto, William fez defesa espetacular com o pé, e Douglas Souza definiu: 25/19.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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