sábado, 7 de julho de 2018

Queda brusca

Sem opções, Brasil não reage, é dominado e cai para a Rússia na Liga das Nações.

Com grupo limitado por desfalques, seleção luta, mas vê jogo físico do rival sobressair e perde na semifinal da competição.

Equipe encara Estados Unidos neste domingo (8) em busca do terceiro lugar.

Durante sete semanas, sobrou esforço. 

Era um caminho árduo e, aos poucos, Renan Dal Zotto se viu sem muitas de suas principais peças. 

Com um grupo limitado por lesões, o Brasil sentiu a falta de mais opções neste sábado (7). 

Dominada pela Rússia do início ao fim, a seleção caiu sem qualquer chance de reação e ficou fora da final da Liga das Nações: 3 sets a 0, parciais 25/17, 25/18 e 25/14. 
Brasil não passou pelo bloqueio russo. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Com a derrota em Lille, a equipe vai precisar se contentar com a disputa do terceiro lugar contra os Estados Unidos, neste domingo (8), às 12 horas (horário de Brasília). 

Na final, a Rússia vai enfrentar os donos da casa. 

A França garantiu seu lugar na decisão em um jogo emocionante. 

Em um início perfeito, guiado pelo levantador Toniutti, o time da casa abriu 2 sets a 0. 

Os Estados Unidos, no entanto, reagiram e conseguiram forçar o tie-break. 

No fim, porém, a seleção francesa levou a melhor diante de sua torcida: 3 sets a 2, parciais 25/18, 25/17, 23/25, 24/26 e 15/13.

O Brasil, que havia vencido os rivais na fase de classificação, pouco conseguiu fazer neste sábado (7). 

A Rússia, com um jogo impecável, fechou os espaços e não deu chances à seleção. 

Foram dez pontos de bloqueio dos russos, contra apenas dois dos brasileiros. 

Mikhaylov foi o maior pontuador, com 12 pontos. 

Volkov, com 11 pontos, Muserskiy e Kliuka, com 10, foram os outros destaques. 

Acostumado a ser decisivo, Wallace não encontrou espaços e fechou a partida com apenas oito pontos.

Rússia domina; Brasil não reage: Um saque flutuante de Maurício Souza não encontrou recepção do outro lado e abriu a contagem para o Brasil. 

Eram estilos diferentes em quadra. 

Com um jogo mais físico, a Rússia se aproveitou da força à rede para chegar ao primeiro tempo técnico em vantagem, com 8/7, depois de bloqueio triplo sobre Douglas Souza. 

O Brasil até tomou a frente na volta, mas os russos reagiram pelas mãos de Mikhaylov e abriram 15/11.

Um ace de Volvich fez a diferença subir para cinco pontos antes da segunda parada técnica. 

À beira da quadra, Renan tentava dar força ao time e buscava alternativas para o jogo. 

A Rússia, porém, abriu 20/13. 

A seleção até tentou reagir, mas ficou apenas no esforço: 25/17 para os rivais.

O Brasil até tentou equilibrar as ações na volta à quadra. 

Não conseguiu. Muserskiy, gigante, levou a Rússia a 8/4 no placar. 

No tempo técnico, Renan pediu cobertura; Marcelo Fronckowiak, auxiliar, quis mais agressividade. 

A resposta, porém, veio do outro lado. A Rússia disparou e abriu 18/11.

Renan tentava o que podia. Sem muitas opções para mudar o jogo, mandou Victor à quadra e buscou a inversão. 

A Rússia, do outro lado, errava muito pouco. Havia esforço, mas faltava inspiração. 

No saque errado de Isac, a Rússia fechou o segundo set em 25/18 e se aproximou da vitória em Lille.

A Rússia manteve o ritmo na volta à quadra, sem que o Brasil esboçasse qualquer reação. 

Renan seguiu com William no jogo, tentando mudar o caminho. Nada, porém, dava certo. 

A Rússia disparou, e a seleção não conseguiu buscar. 

No saque de Mikhaylov, Thales e Victor se chocaram em quadra, e o placar apontou 17/10. 

Parecia impossível buscar. 

E foi. 

Com 25/14, a Rússia garantiu a vaga na final da Liga.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário