Em clássico conturbado no extracampo, Sport vence o Náutico nos Aflitos.
Leão acumula chances, para em Vagner no primeiro tempo, mas faz com Fabinho e Juba, em pintura no fim.
Deu Sport no segundo Clássico dos Clássicos no ano.
Em um duelo repleto de polêmicas extracampo, o Leão não tomou conhecimento do Náutico nos Aflitos, neste sábado (4), pela sexta rodada da Copa do Nordeste, e venceu o rival pelo placar de 2 a 0.
Ambos os gols marcados no segundo tempo, com Fabinho, de cabeça, e uma pintura de Luciano Juba, já no último lance, de cobertura em Vagner, que pegou muito na etapa inicial, evitando até um placar mais elástico para os rubro-negros.
O Rubro-negro volta a entrar em campo na quarta-feira (8), contra o Sergipe, na Ilha do Retiro, às 21h30 (horário de Brasília).
Já o Náutico, na próxima quinta-feira (9), às 19 horas (horário de Brasília), de novo nos Aflitos, recebe o Vila Nova, pelo duelo da segunda fase da Copa do Brasil.
A vitória do Sport, a segunda seguida na Copa do Nordeste, coloca o clube na cola do líder do grupo A, o Fortaleza.
O Leão tem 12 pontos somados e os cearenses, 15 pontos.
Já o Náutico, na outra chave, acumula o segundo revés consecutivo, havia perdido para o Fortaleza, fora de casa, e está em segundo lugar do grupo B, com 10 pontos.
Com a derrota por 2 a 0 neste sábado (4), o Náutico vai chegando ao nono clássico seguido sem vencer o Sport.
Já é o maior jejum alvirrubro sobre o rival neste século.
Antes, o maior jejum havia sido de dez jogos, entre junho de 1995 a abril de 1997.
Os primeiros 45 minutos do primeiro tempo, foram de domínio total do Sport.
O Leão chegava como queria ao gol do Náutico, seja em jogadas de bola parada, chutes de fora da área e em lances trabalhados.
Mas não contavam, contanto, com a noite iluminada de Vagner.
O goleiro do Timbu pegou tudo e mais um pouco: os chutes de Sabino, Vagner Love, à queima roupa, Luciano Juba, duas vezes, com direito a quase gol de cobertura, mas a bola foi para fora, e Facundo Labandeira.
Ao Náutico, restou a extrema dificuldade em construir ofensivamente.
Não conseguia trocar passes no ataque e tão pouco agredir o gol de Renan, salvo exceção da única defesa do arqueiro rubro-negro em chute de Kayon.
De resto, nenhuma intervenção. No fim, o Sport ainda perdeu a mais chance clara da partida.
Facundo Labandeira tocou rasteiro para a área e Jorginho, livre e sem gol na barra, tocou para fora.
O panorama da etapa complementar pouco mudou.
O Sport seguiu tranquilo, com posse e agredindo o Náutico, mas, diferentemente das inúmeras oportunidades criadas no primeiro tempo, elas diminuíram no reinício da partida.
Com uma grande mudança, entretanto: o gol apareceu.
Ronaldo Henrique achou Fabinho na área, deu lindo lançamento e o volante, de cabeça, abriu o placar nos Aflitos, poucos minutos depois de Souza, em cobrança de falta, fazer Renan trabalhar.
E a chance criada pelo time alvirrubro se resumiu a isso.
Do outro lado, o Sport continuou tentando, e até achando o segundo gol.
Mas o bandeirinha viu impedimento de Jorginho, que finalizou para o gol e Paulo Miranda acabou tirando contra a própria meta.
Novas oportunidades ainda surgiriam.
Edinho tinha o gol sozinho após saída errada na defesa do Náutico e mandou para fora.
Se lançando ao ataque, os alvirrubros, por pouco, não empataram.
Diego Matos avançou na linha de fundo e cruzou para Denílson cabecear muito perto da trave de Renan.
Aí, nos acréscimos, brilhou a estrela do protagonista: Luciano Juba.
O meia recebeu bom passe de Fábio Matheus e encobriu Vagner para fazer o 2 a 0 e decretar o triunfo leonino nos Aflitos.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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