terça-feira, 28 de março de 2023

Vexame histórico

Santa Cruz perde do Íbis e corre risco de ficar sem calendário nacional em 2024.

Pássaro Preto marca com Celestino e Thoni Brandão, duas vezes, e quebra jejum de 58 anos sem ganhar do Tricolor.

O Íbis fez história nesta noite contra o Santa Cruz. 

Em duelo adiado pela nona rodada do Campeonato Pernambucano, no Arruda, o Pássaro Preto venceu o Tricolor por 3 a 1 e impôs ao rival um vexame histórico: correr o risco de ficar sem calendário nacional em 2024, caso não consiga o acesso à Série C neste ano. 

Os gols do time foram marcados por Celestino, que abriu o placar, e Thoni Brandão, duas vezes. 

Chiquinho fez para os corais, que tiveram boas chances com Pipico, Alemão e Anderson Ceará, mas não concluíram bem em gol.

Já sem depender das próprias forças para se garantir na Série D do ano que vem, o Santa Cruz teria dois caminhos para buscar o calendário nacional em 2024. 

O mais simples é buscar a classificação para a Série C. 

Outra opção seria torcer pelo acesso do Retrô, dono da primeira vaga pernambucana à Série D no ano que vem (a Fênix não pode mais ser superada pelo Tricolor na primeira fase por conta do número de vitórias, primeiro critérios de desempate).

O Íbis vencia o Santa Cruz por 1 a 0, em casa, no dia 18 de julho de 1965. 

Até então, a última vez que o time tricolor havia perdido para o Pássaro Preto. 

Até esta noite de terça-feira (28), quando um tabu de 58 anos caiu por terra.

O Santa Cruz volta a campo neste sábado (1º), contra o Belo Jardim, pela décima terceira e última rodada da fase de grupos do Estadual. 

A partida, que antes aconteceria no Mendonção, foi transferida para a Arena Pernambuco, e ocorre às 16h30 (horário de Brasília). 

No mesmo dia e horário, o Íbis duela com o Retrô.

O Santa Cruz volta a campo neste sábado (1º), contra o Belo Jardim, pela décima terceira e última rodada da fase de grupos do Estadual. 

A partida, que antes aconteceria no Mendonção, foi transferida para a Arena Pernambuco, e ocorre às 16h30 (horário de Brasília). 

No mesmo dia e horário, o Íbis duela com o Retrô.

A derrota histórica deixa o Santa Cruz em quinto lugar, com 15 pontos somados, ainda dentro do G-6, portanto, a zona de classificação para o mata-mata do Estadual. 

O Íbis, por outro lado, sai da zona de rebaixamento do campeonato e sobe para a nona posição, com 12 pontos.

Jogando dentro do seu campo, o Santa Cruz fez muito pouco. 

Assustou com Felipe Gedoz e Chiquinho, em ambas oportunidades perdidas dentro da área, e não produziu mais nada durante o restante dos 45 minutos do primeiro tempo. 

O Íbis, não. 

Quis o jogo e pôs o Tricolor, que dava espaços no meio de campo com facilidade, errava passes e não se articulava, na roda. 

Então, veio o gol de escanteio. 

Celestino apareceu sozinho no primeiro pau e testou para colocar a bola no fundo das redes de Michael Fracaro. 

A chance do Pássaro Preto, entretanto, não veio isolada. 

Thoni Brandão teve oportunidade clara de fazer o 2 a 0, ficando frente a frente com o arqueiro coral e batendo seco, rasteiro, mas o camisa 1 do Santa Cruz defendeu. 

Sem demonstrar reação, o recado veio das arquibancadas após o apito do juiz: uma sonora vaia.

O segundo tempo ensaiou uma reação do Santa Cruz, que se lançou ao ataque, até Chiquinho empatar, após receber bom passe de Felipe Gedoz. 

Acontece que a igualdade durou muito pouco: um minuto. 

Wanderson fez o que quis no meio de campo coral e tocou para Thoni Brandão, cara a cara com Michael, tocar rasteiro e deixar o Íbis novamente à frente do placar. 

Daí em diante, o Pássaro Preto se fechou ainda mais e partia em velocidade nos contra-ataques. 

E assim construiu o terceiro gol. 

De novo com Thoni Brandão. 

Dessa vez com direito a falha do arqueiro coral, o camisa 9 do Íbis só teve o trabalho de mandar para o fundo das redes. 

Buscando reação, João Erick tentou, Anderson Ceará, duas vezes, de cabeça, Pipico e Alemão tentaram impedir o vexame. 

Sem sucesso.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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