Estudo aponta Manchester City como clube mais rico do mundo pela primeira vez.
Confira o ranking.
Com receitas de 644,9 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões), clube de Pep Guardiola é apenas o quarto diferente a liderar lista, ao lado de Real Madrid, Barcelona e Manchester United.
Pela primeira vez em sua história, o Manchester City ficou em primeiro lugar no tradicional relatório Football Money League, da consultoria Deloitte.
O estudo classifica os clubes com base na renda gerada pelo futebol, e o time de Pep Guardiola aparece como o mais rico do mundo.
Os dados são referentes às receitas da temporada 2020/2021.
O City é apenas o quarto clube diferente a liderar o ranking desde sua criação, há 25 anos.
Antes, apenas Real Madrid, Barcelona e Manchester United foram apontados como os mais ricos do mundo do futebol. O Barça foi o líder nas duas últimas edições.
Confira o relatório completo (em inglês): O clube pertencente à família real de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, se saiu mais forte que os rivais da crise provocada pela pandemia de Covid-19.
A receita do City subiu para 644,9 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões), um aumento de 17%, que o que o levou do sexto lugar na classificação para o primeiro.
O ranking inclui os 30 clubes que mais faturam no futebol mundial.
No entanto, a Deloitte ressalta que alguns negócios do Manchester City são polêmicos, pois vários patrocinadores importantes, como o da camisa e o Etihad Stadium, têm vínculo direto com os donos do clube.
Tal fatia corresponde a quase metade da receita do clube.
Real Madrid, Bayern de Munique, Barcelona, Manchester United, Paris Saint-Germain, Liverpool, Chelsea, Juventus e Tottenham completam o Top-10.
No total, 11 clubes ingleses aparecem nas 20 primeiras posições, o que confirma a força financeira da Premier League.
O estudo avalia três tipos de receitas: matchday (ingressos para a temporada e bilheteria); direitos de transmissão (incluindo participações em ligas, copas e competições europeias); e comercial (marketing, patrocínios e outros).
Portanto, valores obtidos com transferências de jogadores não entram na conta.
O Zenit, da Rússia, é o único clube do Top-30 que não faz parte das cinco grandes ligas do mundo (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França).
O rendimento médio dos 20 clubes da lista é de 409 milhões de euros (R$ 2,2 bilhões), com um ligeiro aumento em relação à temporada 2019/20, graças à transmissão televisiva dos jogos com portões fechados.
O número, no entanto, é 12% inferior ao da temporada 2018/19, antes dos efeitos causados pela crise com a pandemia.
Segundo o estudo, os principais clubes do mundo perderam mais de 2 bilhões de euros (R$ 10 bilhões) de rendimentos devido à pandemia de Covid-19.
Os clubes da Premier League têm contratos de direitos televisivos muito maiores do que seus concorrentes de outras grandes ligas europeias.
As diferenças devem, portanto, aumentar no âmbito internacional, afirmou a Deloitte.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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