Tabu mantido e vaga na semifinal: Rio Claro bate Velo nos pênaltis e avança na A2.
Após empate no tempo normal no Schmidtão, Galo Azul vence Galo Vermelho nas penalidades por 10 a 9.
O tabu de 31 anos está mantido por mais uma temporada.
Após dois clássicos equilibrados, com empates por 2 a 2 no primeiro jogo e 0 a 0 no jogo da tarde desta quarta-feira (30), no Schmidtão, o Rio Claro eliminou o Velo Clube nas penalidades e segue sem perder para o arquirrival.
Foram 20 cobranças e 19 acertos.
Na última série antes de os goleiros irem para as cobranças, Jefferson Recife, do Galo Vermelho, mandou na trave.
Na sequência, Magno cobrou com força e classificou o Galo Azul à semifinal da Série A2 do Campeonato Paulista.
Pelo segundo ano, o time rioclarista disputará o acesso ao Paulistão.
Em 2021 perdeu para o Água Santa.
O rival desta vez será a Portuguesa.
Com a classificação, o Rio Claro enfrenta a Lusa, melhor campanha desta Série A2 e que passou pelo Primavera com vitórias nos jogos da ida e da volta nas quartas de final.
As datas dos confrontos serão definidas nos próximos dias pela Federação Paulista de Futebol.
O certo é que o primeiro jogo acontece em Rio Claro e o segundo, no Canindé.
Há 31 anos, o Velo não vence o Rio Claro em um jogo oficial, porém, no histórico do confronto, segue em vantagem, mas é o Galo Azul quem segue vivo na Série A2.
Nos números gerais, o Galo Vermelho ainda leva vantagem sobre o Rio Claro na história do confronto.
Após o Dérbi 144, o Velo tem 53 vitórias, contra 48 triunfos do Galo Azul e 43 empates.
Nas penalidades, quase todos os atletas em campo foram à marca da cal, só os goleiros não tiveram a chance.
De 20 cobranças, 19 jogadores acertaram, apenas Jefferson Recife, do Velo, acertou caprichosamente a trave, após deslocar Victor Golas.
Pelo Rio Claro, converteram Adriano, Lucas Crispim, Jadson, Raul, Thiago Rubim, Gleydson, Alysson, Sueliton, Sosa e Magno.
Pelo Velo, acertaram Léo Gobo, Felipinho, Franco, Zé Andrade, Vinicius Pedalada, Niander, Renan, Codo e Ynaiã.
A etapa inicial da partida de volta foi marcada por poucas chances e pelo tempo instável no Schmidtão.
O duelo começou com chuva e muitos lançamentos e chegou à pausa com o gramado bem mais seco.
No período, o Velo partiu para cima do Rio Claro, apesar de jogar fora de casa, e foi quem levou mais perigo.
A primeira boa chance veio com Jotapê, apenas aos 22 minutos do segundo tempo, em batida de longe que tocou a rede pelo lado de fora.
Truncado, o Dérbi 144 teve apenas uma bola em direção ao gol, aos 41 minutos do segundo tempo.
Sueliton saiu errado e deixou Felipinho com espaço.
O meia cruzou rasteiro e Magno só não fez um gol contra porque o goleiro Victor Golas mostrou ótimo reflexo e tempo de reação para pular no contrapé e salvar o Galo Azul.
Na segunda etapa, os times chegaram mais perto da meta adversária, mas o duelo ainda foi truncado, marcado por chegadas duras e muitas faltas, apesar dos poucos cartões mostrados.
Logo de cara, o Velo partiu para cima e assustou Victor Golas com três chances nos primeiros 10 minutos do segundo tempo, mas foi o Galo Azul que teve a melhor oportunidade da etapa complementar.
Aos 29 minutos do segundo tempo, Thiago Rubim deixou a marcação na saudade com uma pedalada e um corte, saiu na cara do gol, pela lateral da área, bateu na saída de Paulo Ricardo e parou na rede, pelo lado de fora.
Depois da chance, os times voltaram a sair menos para o ataque e a segunda batalha acabou sem gols, o que levou a decisão para os pênaltis.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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