São Paulo vence em Morumbi lotado e abre vantagem na final contra o Palmeiras.
Intenso e com “fome”, Tricolor se impõe diante de mais de 60 mil e quebra invencibilidade do rival no Paulistão.
Pênalti do primeiro gol gera polêmica, e Verdão reage com gol no fim.
O São Paulo abriu vantagem na final do Campeonato Paulista ao vencer o Palmeiras por 3 a 1 na noite desta quarta-feira (30), no Morumbi, pelo jogo de ida, numa noite de estádio lotado, polêmicas, imposição do Tricolor e reação do Verdão no fim.
Nome do jogo, Calleri fez dois dos gols são-paulinos e comemorou diante de mais de 60 mil torcedores no estádio, o outro foi de Pablo Maia.
Raphael Veiga, de falta, diminuiu o placar e aumentou a esperança palmeirense, que ia sofrendo sua pior derrota na era Abel Ferreira e agora ganha ânimo para a grande decisão no Allianz Parque.
Apesar disso, o Verdão viu cair sua invencibilidade no Paulistão, que durava 14 jogos.
Palmeiras e São Paulo fazem o segundo jogo da final no próximo domingo (3), às 16 horas (horário de Brasília), no Allianz Parque.
Com a vantagem obtida, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença que leva a taça do Paulistão.
O Verdão precisa vencer por três ou mais para ser campeão no tempo normal, qualquer vitória por dois gols de diferença leva a decisão do campeonato para os pênaltis.
...Que é gol!
Os defensores do Palmeiras sofreram com o argentino, melhor jogador em campo na primeira final.
Além de brigar em todas as jogadas, fez dois gols, um deles de pênalti, e participou das principais jogadas ofensivas do São Paulo.
Teve a infelicidade de desviar a bola do gol de Palmeiras, de Raphael Veiga, mas a torcida sai satisfeita com o desempenho do seu camisa 9.
Os 3 a 0 parciais a favor do São Paulo marcavam a pior derrota de Abel Ferreira no comando do Palmeiras.
O gol de Veiga tirou essa marca negativa, mas não evitou a perda de invencibilidade do Verdão no Campeonato Paulista.
Dono da melhor campanha, o Verdão esteve quase irreconhecível nesta quarta-feira (30) e foi dominado pelo rival.
No domingo (3), será necessária postura diferente se o time quiser o título.
Foram 60.383 torcedores no Morumbi, recorde do Paulistão e também do São Paulo na temporada.
A renda foi de R$ 5.515.305,00.
Os primeiros 45 minutos do primeiro tempo, da final do Campeonato Paulista foram equilibrados no Morumbi.
As duas equipes começaram a partida com bom futebol, buscando o gol.
O São Paulo conseguiu acertar o travessão de Weverton num chute de Alison, depois Jandrei evitou gol do Palmeiras num cruzamento de Raphael Veiga que passou por todo mundo.
Na metade da etapa inicial, o clima começou a ficar mais tenso e as faltas deixaram o jogo nervoso.
Quando parecia que o placar ficaria no zero, o árbitro Douglas Marque das Flores foi chamado ao monitor do VAR para revisar um possível pênalti para o São Paulo, a bola, cruzada por Welington, tinha batido no braço de Jailson.
Ele deu a penalidade, Calleri marcou e o time da casa saiu na frente.
A diferença do jogo se deu nos 45 minutos finais, com um São Paulo de muita imposição sobre o Palmeiras, apático na maior parte do tempo.
O Tricolor criou chances e chegou ao segundo gol com Pablo Maia, após passe de Rodrigo Nestor e chute parecido com o de outro gol em jogo contra o São Bernardo.
Depois, em jogada de escanteio, Calleri venceu a marcação de Wesley e marcou o terceiro.
Em um Morumbi inflamado, porém, o gol de falta de Raphael Veiga, já na reta final, decretou o 3 a 1 e chegou a "murchar" um pouco da festa.
O São Paulo abriu o placar em um lance polêmico.
Após revisão do VAR, o árbitro Douglas Marques das Flores marcou pênalti por um toque na mão de Marcos Rocha depois de cruzamento de Alisson.
Na Central do Apito, o comentarista Salvio Spinola concordou com a decisão do árbitro.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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