Flamengo monitora situação de jogadores na Rússia e Ucrânia, mas ação do BC (Banco Central) limita atuação.
Clube corre risco de ter que pagar multa de R$ 127 milhões por supostas irregularidades na década de 90. Novo julgamento ainda não foi marcado.
Além da geopolítica internacional, a guerra entre Rússia e Ucrânia movimenta também o futebol.
O retorno ao Brasil de alguns jogadores que atuam em clubes destes países agitou as torcidas, como a do Flamengo.
A diretoria monitora a situação, mas ainda esbarra na ação do Banco Central para tentar algum avanço.
A determinação dentro do Flamengo é que, enquanto não tiver um desfecho, todas as negociações sejam travadas.
No dia 15 de fevereiro o julgamento começou, mas houve um pedido de vista e consequente adiamento.
Uma nova data ainda não foi marcada.
Se for condenado pelas supostas irregularidades nos anos 90, o clube corre risco de ser multado em R$ 127 milhões e ter seu orçamento para 2022 impactado.
Mesmo se o Flamengo tiver um desfecho rápido e positivo na ação do Banco Central, a situação dos jogadores brasileiros dos clubes ucranianos e russos, em sua maioria, não é simples, porque muitos deles têm contratos longos e altos salários.
O zagueiro Pablo, do Lokomotiv Moscou, é uma das alternativas que agrada ao técnico Paulo Sousa, que foi seu comandante no Bordeaux.
A diretoria sabe que corre o risco de perder alguma boa oportunidade, mas se vê de mãos atadas no momento.
Negociações mais antigas, como a do volante Thiago Mendes, do Lyon, e do goleiro Santos, do Athletico, também sofrem impacto e as conversas andam em ritmo mais lento.
A aquisição de Andreas Pereira foi acordada em 10 milhões de euros (cerca de R$ 57,4 milhões) divididos em cinco parcelas fixas, mas o Flamengo ainda não oficializou.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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