25 anos do Tetra da Seleção: 1994 e o renascimento da tradição.
Homenagem aos nossos eternos campeões da Copa do Mundo dos Estados Unidos, que nos fizeram vibrar novamente após 24 anos de jejum.
A classificação havia sido dramática.
Estávamos há 24 anos sem títulos mundiais.
Brasil Tetracampeão Mundial de 1994. (Foto: CBF.com.br) |
Já em território americano, mais imprevistos com a lista final de convocação.
O pacote da desconfiança tava pronto.
Mas estamos falando de Seleção Brasileira.
E, quando a Amarelinha entra em campo, a lógica é desafiada pelo peso de nosso escudo.
Veio a Rússia, no estádio da Universidade de Stanford, em Palo Alto: 2 a 0 sem sustos.
No mesmo local, superamos Camarões por 3 a 0 e garantimos a classificação às oitavas.
Partimos para Detroit em busca do empate pela primeira posição do grupo.
O sueco Kennet Andersson, de 1.93 metro, fez o primeiro e ameaçou nossa caminhada, mas Romário igualou.
Ufa!
Passamos como líderes.
Próximo desafio: os donos da casa.
Era só a partida mais importante da história da Seleção Americana de Futebol.
O soccer ainda estava em fase embrionária na terra do Tio Sam, mas os anfitriões estavam empolgados.
Jogo marcado para 4 de Julho, Dia da Independência, o feriado mais importante dos Estados Unidos.
74 minutos de tensão em Stanford.
Um jogador a menos.
Bola pra Bebeto no lado direito da área.
Tapa no canto de Tony Meola: eu te amo!
As quartas nos trouxeram um dos jogos (top 5, top 3, top 1?) mais emocionantes da história da Seleção.
Ou do futebol?
Brasil 2 a 0, com Romário flutuando e Bebeto embalando o recém-nascido Mattheus.
A Holanda empatou e partiu pra cima em Dallas.
Falta a 600km (rs) de distância.
Branco ajeita, solta um torpedo guiado, Romário tira o corpo e a bola explode no canto da rede.
Vestindo azul, partimos rumo às semifinais!
Suécia.
De novo!
Logo a repetição do único adversário que não havíamos vencido nos Estados Unidos...
Entre os gigantes da zaga, o Baixinho voou em Pasadena e meteu de cabeça.
Estamos na final da Copa do Mundo!
Estádio Rose Bowl ardendo no verão da Califórnia.
Brasil Tricampeão contra Itália Tricampeã.
A soberania do futebol em jogo. 0 a 0 no tempo normal. 0 a 0 na prorrogação.
Gianluca Pagliuca salvo pela trave.
Viola quase virando herói.
Pênaltis.
Pela primeira vez, o mundo foi pra marca da cal.
Márcio Santos perde.
Romário manda beliscando a trave, antes de entrar. Bomba de Branco na rede.
Dunga com raça.
Lá dentro!
Baresi fora.
Albertini e Evani gol.
Massaro... Taffarel.
Vai que é sua, Taffareeeeeel!!!
Lá vai Roberto Baggio.
Caminhou, bateu.
Acabou!
É Tetraaaaaaaa!
Invasão de campo!
Pelé e Galvão pulando e os óculos voando.
A taça é nossa!
Aquela tarde derreteu o pessimismo e recolocou nossa tradição no topo, abrindo caminho para uma sequência impressionante: Tetra nos Estados Unidos, finalista em 1998 e Penta em 2002.
Assumimos o topo da história!
De 17 de julho de 1994 para a eternidade!!!
Reportagem: CBF.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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