Rodrigo Caetano define missão em nova função de executivo na CBF (Confederação Brasileira de Futebol): "Dar todo suporte e segurança".
Diretor de seleções masculinas fala sobre boa relação com Dorival, demandas imediatas e desafios da estreia contra potências como Inglaterra e Espanha.
Paciência na escolha dos nomes, mas a convicção de que uma estruturação é necessária.
Desta maneira, Rodrigo Caetano começou há uma semana o trabalho como diretor executivo das seleções masculinas do Brasil.
Com verbalizada pelo presidente Ednaldo Rodrigues e demandas maiores do que seus antecessores, o novo dirigente aguarda o retorno de Dorival Júnior ao país para caminhar com o processo.
O treinador da Seleção está na Europa há duas semanas para visitas a jogadores e para acompanhar jogos, mas chega ao Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (26).
Na sexta-feira (1º), já tem a primeira convocação para os duelos com Inglaterra e Espanha, e a expectativa é de que nomes da comissão técnica também sejam divulgados.
"(O cargo é para) estabelecer as melhores práticas de gestão e procedimento para que as comissões técnicas, seja a da principal ou das categorias de base, realmente estejam cada vez mais fixadas nas ideias do campo, das escolhas, da metodologia de treino e menos envolvida com as questões fora de campo".
"Vejo esse cargo para dar todo o suporte, segurança e infraestrutura possível para que eles desempenhem o seu trabalho", definiu Rodrigo Caetano"
Anunciado na última sexta-feira na sede da CBF, Rodrigo retornou a Belo Horizonte no início da semana para se despedir do Atlético-MG.
A rotina na nova função será intensificada na próxima semana, mas executivo conversou com o Globo Esporte para falar de pontos que considera importante.
Demandas da função: Eu também pretendo dar continuidade a esse trabalho de, no mínimo, esses três últimos antecessores.
Gilmar, Edu, Juninho...
É um cargo que foi se aperfeiçoando ao longo do tempo e ficando cada vez mais complexo.
Hoje, a CBF tem um local de trabalho, um local onde você tem a oportunidade de falar em administrar as seleções.
Lá atrás, era mais focado nas convocações.
Hoje, vamos ter uma rotina planejando e projetando o futuro não somente da seleção principal.
Conexão com Dorival: Isso ajuda muito.
Até porque, o Júnior, como eu chamo, tivemos oportunidade de jogar contra.
Temos uma relação de muitos e muitos anos.
É um profissional que chegou a esse cargo por meritocracia, o ápice da carreira de qualquer um.
Tivemos uma relação espetacular nos trabalhos.
Fiquei muito feliz com a escolha dele e tenho certeza de que ele ficou feliz com a minha, e acabou chancelando.
Não vejo a hora de encontrá-lo pessoalmente.
Vamos fazer de tudo para acelerar o trabalho e passar uma mensagem para os atletas nesses amistosos de como pensamos o trabalho.
Amistosos contra europeus: Duas seleções que se você perguntar a qualquer um se estão entre as oito possíveis semifinalistas de uma Copa, serão citadas.
Cada uma tem o seu momento, falta muito tempo para a Copa, é bastante cíclico.
Não quer dizer que uma Seleção que passe dificuldades nas eliminatórias não está credenciada para o título.
Basta vermos a história em 1994 e 2002.
Temos que entender o nosso momento e nos preparar.
Não importa muito como se inicia, mas importa demais como termina.
São dois grandes testes importantíssimos.
É difícil falar em apresentar algo, mas tenho certeza de que o Dorival vai dar uma cara.
Vamos trabalhar na mentalidade.
Todos os atletas, como todos nós, temos muito orgulho em representar o Brasil.
E temos que passar essa mensagem para o público.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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