Valencia barra gravação de documentário sobre Vinícius Júnior em estádio.
Produtora não será autorizada a filmar no Mestalla antes, durante ou depois dos jogos do time espanhol, que foi pivô em caso de racismo contra brasileiro do Real Madrid.
O Valencia barrou a entrada da Netflix no estádio Mestalla.
Ao descobrir que a produtora iria gravar trechos do jogo deste sábado, contra o Real Madrid, para um documentário sobre Vinícius Júnior, o clube solicitou para La Liga que negue o credenciamento ou proíba a equipe de gravar antes, durante e depois da partida pela vigésima sétima rodada do Campeonato Espanhol.
Em maio do ano passado, o Valencia foi pivô de mais um caso de racismo contra Vinícius Júnior.
A partida pelo Campeonato Espanhol chegou a ser interrompida porque parte da torcida presente no estádio Mestalla chamava o brasileiro de "mono" (macaco, em espanhol).
Agora o clube espanhol não quer fazer parte do documentário sobre a vida do craque brasileiro.
Além de pedir a proibição do acesso e de gravações no Mestalla, o Valencia negou todos os pedidos de entrevistas feitos pela produtora do filme, segundo o Diário As.
No jogo do primeiro turno desta temporada do Campeonato Espanhol entre Real Madrid e Valencia, o clube visitante orientou fãs que visitaram o Bernabéu com o aviso: "Muitos olhos sobre nós".
Sete meses depois do caso de racismo contra Vinícius Júnior, o Ministério Público da Espanha solicitou ao Tribunal de Instrução de Valência o arquivamento do inquérito.
De acordo com o MP (Ministério Pùblico), o motivo seria a impossibilidade de identificar os autores atos preconceituosos.
Neste sábado (2), às 17 horas (horário de Brasília), Vinícius Júnior volta pela primeira vez ao Mestalla desde o caso de maio de 2023.
Líder isolado da La Liga, o Real Madrid pode abrir 11 pontos de vantagem sobre o segundo colocado em caso de vitória fora de casa.
Já o Valencia ocupa a nona posição longe da briga por uma vaga na Liga dos Campeões.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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