CBF (Confederação Brasileira de Futebol) faz investimento recorde de R$ 25 milhões no Brasileiro feminino.
VAR é confirmado a partir das quartas de final.
Conselho técnico é realizado pela primeira vez, um pedido antigo dos dirigentes do futebol feminino.
Campeão e vice terão aumento de 25% na premiação.
A CBF definiu nesta sexta-feira (23) um investimento recorde no Brasileiro feminino A1 de 2024.
Em reunião do conselho técnico com os clubes, uma novidade também pedida pelas equipes, o presidente Ednaldo Rodrigues anunciou as mudanças.
A entidade vai destinar cerca de R$ 25 milhões para a realização da competição.
Todas as cotas dos clubes terão reajuste.
Anteriormente, cada um dos 16 participantes recebia 30 mil pela participação na primeira fase.
O valor passará para 300 mil reais.
Na segunda fase, os oito classificados receberão R$ 100 mil, anteriormente o valor era de 35 mil.
Os quatro finalistas ganharão mais R$ 100 mil, anteriormente era 50 mil.
No total, os clubes vão receber R$ 6 milhões em cotas.
A premiação também será recorde, chegando a quase R$ 2,3 milhões.
O campeão vai receber R$ 1,5 milhão.
O segundo colocado receberá R$ 750 mil.
O reajuste dos prêmios foi de 25% em relação ano anterior, o campeão recebia 1,2 milhão e o vice 600 mil.
Nos anos anteriores, os clubes recebiam uma ajuda de custo para operação e nesse valor precisavam pagar a arbitragem.
A partir deste ano, a CBF irá pagar a arbitragem em todos os jogos e ainda colocara o VAR em todas as partidas a partir das quartas de final.
Uma outra medida também foi garantida: o árbitro do jogo não será do estado do mandante ou do visitante.
O aumento das cotas e eliminação da ajuda de custo era também um pedido dos clubes, pois eles irão receber os valores já na largada do campeonato.
Em anos anteriores, precisavam fazer prestação de custos e esses valores de operação só eram dados posteriormente.
"O objetivo da CBF é fortalecer ainda mais do futebol feminino no brasileiro, que é uma das bandeiras da nossa gestão. Vamos investir sempre mais na qualificação de toda a cadeia produtiva do futebol feminino. Queremos formar também novas gestoras, médicas, treinadoras, árbitras. A intenção é dar um salto de qualidade no futebol feminino nos próximos anos", disse o presidente Ednaldo Rodrigues.
A tabela do Brasileiro feminino deve demorar um pouco mais a sair por um pedido feito pelos clubes e necessidade de análise da CBF.
Eles pediram que se abra a possibilidade de jogar em estádios com capacidade menor, mantendo a qualidade do gramado e instalações.
Isso pela dificuldade em alguns locais de encontrar estádios adequados e com a capacidade exigida.
A CBF vai analisar o regulamento específico e dar um retorno às equipes, que estão cientes e de acordo com esse atraso na divulgação da tabela pelo pedido feito.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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