sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Investimento alto

CBF (Confederação Brasileira de Futebol) faz investimento recorde de R$ 25 milhões no Brasileiro feminino. 

VAR é confirmado a partir das quartas de final.

Conselho técnico é realizado pela primeira vez, um pedido antigo dos dirigentes do futebol feminino. 

Campeão e vice terão aumento de 25% na premiação.

A CBF definiu nesta sexta-feira (23) um investimento recorde no Brasileiro feminino A1 de 2024. 

Em reunião do conselho técnico com os clubes, uma novidade também pedida pelas equipes, o presidente Ednaldo Rodrigues anunciou as mudanças. 

A entidade vai destinar cerca de R$ 25 milhões para a realização da competição. 

Todas as cotas dos clubes terão reajuste. 

Anteriormente, cada um dos 16 participantes recebia 30 mil pela participação na primeira fase. 

O valor passará para 300 mil reais. 

Na segunda fase, os oito classificados receberão R$ 100 mil, anteriormente o valor era de 35 mil.

Os quatro finalistas ganharão mais R$ 100 mil, anteriormente era 50 mil. 

No total, os clubes vão receber R$ 6 milhões em cotas. 

A premiação também será recorde, chegando a quase R$ 2,3 milhões. 

O campeão vai receber R$ 1,5 milhão. 

O segundo colocado receberá R$ 750 mil. 

O reajuste dos prêmios foi de 25% em relação ano anterior, o campeão recebia 1,2 milhão e o vice 600 mil.

Nos anos anteriores, os clubes recebiam uma ajuda de custo para operação e nesse valor precisavam pagar a arbitragem. 

A partir deste ano, a CBF irá pagar a arbitragem em todos os jogos e ainda colocara o VAR em todas as partidas a partir das quartas de final. 

Uma outra medida também foi garantida: o árbitro do jogo não será do estado do mandante ou do visitante.

O aumento das cotas e eliminação da ajuda de custo era também um pedido dos clubes, pois eles irão receber os valores já na largada do campeonato. 

Em anos anteriores, precisavam fazer prestação de custos e esses valores de operação só eram dados posteriormente.

"O objetivo da CBF é fortalecer ainda mais do futebol feminino no brasileiro, que é uma das bandeiras da nossa gestão. Vamos investir sempre mais na qualificação de toda a cadeia produtiva do futebol feminino. Queremos formar também novas gestoras, médicas, treinadoras, árbitras. A intenção é dar um salto de qualidade no futebol feminino nos próximos anos", disse o presidente Ednaldo Rodrigues.

A tabela do Brasileiro feminino deve demorar um pouco mais a sair por um pedido feito pelos clubes e necessidade de análise da CBF. 

Eles pediram que se abra a possibilidade de jogar em estádios com capacidade menor, mantendo a qualidade do gramado e instalações. 

Isso pela dificuldade em alguns locais de encontrar estádios adequados e com a capacidade exigida. 

A CBF vai analisar o regulamento específico e dar um retorno às equipes, que estão cientes e de acordo com esse atraso na divulgação da tabela pelo pedido feito.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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