quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Empate na Arena Pernambuco

Sport arranca empate no fim com Fortaleza pela Copa do Nordeste.

Tricolor do Pici marca com Moisés no primeiro tempo, e Leão deixa tudo igual com Gustavo Coutinho aos 41 minutos do segundo tempo.

O duelo entre Sport e Fortaleza reservou emoções, bola na trave, pênalti, mas nenhum vencedor. 

Na Arena de Pernambuco, que recebeu seu maior público neste início de ano, Leão pernambucano e Leão cearense ficaram no 1 a 1 no duelo desta quarta-feira (21) à noite, válido pela quarta rodada da Copa do Nordeste. 

Os visitantes passaram sufoco no primeiro tempo, mas abriram o placar com Moisés; os rubro-negros, aos 41 minutos do segundo tempo, deixaram tudo igual com o artilheiro, Gustavo Coutinho.

Após o resultado, o Leão do Pici se mantém no topo do grupo B da Copa do Nordeste, com 7 pontos somados em quatro partidas. 

Na outra chave, o Rubro-negro ocupa a segunda colocação, com o mesmo somatório que o adversário desta noite.

Os times voltam a campo pelo Nordestão só daqui a duas semanas. 

O Sport visita o Altos, em Teresina, dia 6 de março, às 21h30 (horário de Brasília), enquanto o Fortaleza, um dia antes, encara o Botafogo-PB, em João Pessoa, às 19 horas (horário de Brasília). 

Ainda que em dia de semana, a torcida do Sport chegou junto para o clássico regional contra o Fortaleza. 

No borderô divulgado pela FPF (Federação Pernambucana de Futebol), foram 25.005 torcedores assistindo ao jogo, no que agora é o maior público do estado nesse início de temporada. 

Antes, o recorde havia sido do Clássico das Multidões, em 20 de janeiro, com 20.860 pessoas.

A partida reservou um duelo à parte no setor ofensivo de cada time. 

O Sport, com Gustavo Coutinho, seu artilheiro, e o Fortaleza, com Moisés, que saiu do banco para mostrar a que veio. 

O atacante tricolor precisou de 10 minutos em campo para inaugurar o placar na Arena. 

Mas, do outro lado, havia com quem bater de frente. 

Coutinho, de pênalti, após ele mesmo ter sofrido a falta, deixou tudo igual.

O Sport dominou o primeiro tempo ofensivamente. 

Cercava o Fortaleza, ganhava as primeiras e segundas bolas e, pouco a pouco, construiu suas chances. 

Alan Ruiz puxou contra-ataque e segurou até a entrada da área, batendo no canto esquerdo de João Ricardo, que se esticou para evitar o gol rubro-negro. 

Lucas Lima, na sequência, fez bela troca de passes com Coutinho, que chutou passando perto da trave. 

E o camisa 9 do Leão ainda teve mais uma oportunidade, também desperdiçada. 

Pedro Lima viu o centroavante fazer o facão dentro da área e tocou. 

Coutinho, no entanto, bateu para fora. 

Embalado pela torcida, o Sport seguiu na mesma toada, empurrando o Fortaleza para seu campo de defesa, mas igualmente pecando na definição. 

Felipinho cabeceou no primeiro pau depois de receber cruzamento na medida de Lucas Lima e Santos espalmou. 

Mas, a blitz dos pernambucanos caiu por terra nos minutos finais do primeiro tempo. 

O culpado foi Moisés, que com apenas 10 minutos em campo pelo Fortaleza, puxou contra-ataque na esquerda, dominou para o meio e bateu no canto. 

Gol do Tricolor do Pici e silêncio na Arena de Pernambuco.

O contexto da etapa final se inverteu, porque foi o Fortaleza quem tomou as rédeas dos primeiros minutos do segundo tempo. 

E levando muito trabalho a Caíque França. 

Primeiro, salvando uma bomba de Pochettino dentro da área. 

Depois, voando para impedir o que seria o gol de Lucero e o segundo do Leão do Pici. 

A resposta do Sport veio de fora da área, e para fora. 

Coutinho dominou de frente para a intermediária e finalizou no canto de Santos, que só acompanhou a finalização. 

Com dificuldade para furar a defesa adversária, o Sport recorreu aos chutes de longa distância. 

E Gustavo Coutinho, mais uma vez, tentou. 

Para muito longe. Só que a chama do artilheiro nunca morre. 

E, nos minutos finais, o atacante foi puxado por Zé Wellison e o juiz deu pênalti. 

Coutinho na bola, e gol. Para deixar tudo em pé de igualdade.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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