segunda-feira, 9 de maio de 2022

Era cubana no Cruzeiro

Lopez festeja "dinastia cubana" no vôlei do Cruzeiro, mas descarta jogar pela seleção brasileira.

Jogador cubano comemora título da Superliga, mas não pensa em se naturalizar para defender o Brasil, como fez seu compatriota Leal.

Lopez teve uma temporada fantástica no Cruzeiro. 

Cinco títulos em seis disputados, sendo o último o da Superliga com direito a ser eleito o melhor da competição, neste domingo (8). 

O ponteiro parece ter assumido a responsabilidade de manter a "dinastia cubana", que tantas conquistas trouxeram ao clube. 

Mas descarta jogar pela seleção brasileira.

"Estou muito orgulhoso. Todos os cubanos que passaram pelo Cruzeiro foram campeões da Superliga. A galera não joga uma final de Superliga desde a saída de Simon e Leal. Voltar a estar numa final e ganhar, para mim é muito importante. Ainda mais quando eu dei meu melhor para conseguir essa vitória. Orgulhoso desse time ter tido mais cubanos e que eles fizeram um trabalho bom, como eu estou fazendo. Estou entregando o meu máximo sempre".

Diferentemente do caminho escolhido por Leal, Lopez não pensa em seguir no Brasil e se naturalizar para defender o país. 

Ele tem contrato por mais dois anos com o Cruzeiro e vai seguir no time. Mas vestir a amarelinha, não.

"Não passa na minha cabeça isso. Tenho vontade de seguir jogando pela seleção de Cuba, pelo meu país. Eles deram a oportunidade de jogar fora. Não era o que acontecia na época de Leal, que se você jogasse em outro país não defendia a seleção cubana. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas quero seguir jogando pelo meu país".

Se os fãs brasileiros não poderão ter a esperança de ver Lopez pela seleção, os cruzeirenses esperam seguir vendo o que aconteceu no último domingo (8). 

No terceiro e decisivo jogo da final, Lopez entrou gritando muito em quadra. 

No velho estilo cubano, botou pra fora a raça em busca do título.

"Eu sabia que a gente ia precisar da vibração, da agressividade. A gente começou gritando muito, vibrando, junto com a nossa torcida. Sabia que se a gente entrasse com um pouquinho mais de agressividade, ia fluir um pouco mais para nós".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário