Lopez festeja "dinastia cubana" no vôlei do Cruzeiro, mas descarta jogar pela seleção brasileira.
Jogador cubano comemora título da Superliga, mas não pensa em se naturalizar para defender o Brasil, como fez seu compatriota Leal.
Lopez teve uma temporada fantástica no Cruzeiro.
Cinco títulos em seis disputados, sendo o último o da Superliga com direito a ser eleito o melhor da competição, neste domingo (8).
O ponteiro parece ter assumido a responsabilidade de manter a "dinastia cubana", que tantas conquistas trouxeram ao clube.
Mas descarta jogar pela seleção brasileira.
"Estou muito orgulhoso. Todos os cubanos que passaram pelo Cruzeiro foram campeões da Superliga. A galera não joga uma final de Superliga desde a saída de Simon e Leal. Voltar a estar numa final e ganhar, para mim é muito importante. Ainda mais quando eu dei meu melhor para conseguir essa vitória. Orgulhoso desse time ter tido mais cubanos e que eles fizeram um trabalho bom, como eu estou fazendo. Estou entregando o meu máximo sempre".
Diferentemente do caminho escolhido por Leal, Lopez não pensa em seguir no Brasil e se naturalizar para defender o país.
Ele tem contrato por mais dois anos com o Cruzeiro e vai seguir no time. Mas vestir a amarelinha, não.
"Não passa na minha cabeça isso. Tenho vontade de seguir jogando pela seleção de Cuba, pelo meu país. Eles deram a oportunidade de jogar fora. Não era o que acontecia na época de Leal, que se você jogasse em outro país não defendia a seleção cubana. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas quero seguir jogando pelo meu país".
Se os fãs brasileiros não poderão ter a esperança de ver Lopez pela seleção, os cruzeirenses esperam seguir vendo o que aconteceu no último domingo (8).
No terceiro e decisivo jogo da final, Lopez entrou gritando muito em quadra.
No velho estilo cubano, botou pra fora a raça em busca do título.
"Eu sabia que a gente ia precisar da vibração, da agressividade. A gente começou gritando muito, vibrando, junto com a nossa torcida. Sabia que se a gente entrasse com um pouquinho mais de agressividade, ia fluir um pouco mais para nós".
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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