Em segundo tempo movimentado, Ferroviária sai na frente e Botafogo-SP consegue empate.
Clássico Bota-Ferro no Santa Cruz tem primeira etapa ruim, mas parte final intensa com 1 a 1 e muito trabalho aos goleiros.
Botafogo-SP e Ferroviária chegaram ao Bota-Ferro de número 129 com campanhas iguais no Paulistão: uma vitória e um empate, além de um gol para cada lado.
E essa equivalência foi a regra do duelo da noite desta terça-feira, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto.
Após um primeiro tempo bastante ruim, os times melhoraram na segunda etapa.
Hygor abriu o marcador para a AFE (Associação Ferroviária e Esportes), enquanto Bruno Michel igualou para o Bota.
No fim da partida, o goleiro Saulo salvou a Locomotiva em chute de Tiago Reis.
Na sequência, Bruno Mezenga teve a chance, mas Deivity foi bem e impediu a derrota do Pantera em casa.
No fim, Tiago teve outra chance, balançou a rede da Ferrinha, mas a arbitragem anotou impedimento polêmico, apesar da revisão do VAR.
Com o empate, os times avançaram na tabela.
A Ferroviária, com um jogo a mais agora, alcançou a primeira colocação do Grupo B, com 5 pontos.
O Botafogo também chegou aos cinco pontos, mas é o vice-líder do Grupo C, atrás do Palmeiras, que já somou 10 pontos.
A dupla Bota-Ferro volta a jogar no domingo pelo Paulistão.
E os dois às 20h30 (horário de Brasília).
O Pantera visita a Internacional em Limeira, enquanto a Ferroviária recebe o Red Bull Bragantino na Arena da Fonte Luminosa.
O 1 a 1 nesta noite quebrou uma sequência de cinco vitórias da Ferroviária sobre o Botafogo.
Em 129 jogos, são 55 vitórias afeanas e 175 gols marcados, contra 37 triunfos do Pantera e 132 gols.
O duelo terminou em empate em 37 oportunidades.
Apesar da intensidade e, principalmente, da correria, o primeiro tempo do Bota-Ferro foi marcado pelo pequeno número de ações ofensivas contundentes de lado a lado.
Os minutos iniciais foram da Locomotiva, que tentou muitas jogadas pelo lado direito, com Bernardo, e apostou nos cruzamentos de Gegê.
O Pantera apareceu para o clássico em seguida, com Dudu como o responsável por quase todas as jogadas de ataque tricolores.
Porém, nenhuma das investidas resultou em chute na direção dos goleiros Deivity e Saulo.
A segunda etapa compensou a falta de chances claras da primeira.
Assim como no início do jogo, a Ferroviária partiu para cima e dominou o campo de ataque.
O Pantera, contudo, tentou responder, e o jogo pegou fogo de vez quando Hygor abriu o placar com um lindo chute no ângulo de Deivity, aos 12 minutos do segundo tempo.
Logo em seguida, Zago colocou Bruno Michel em campo, que deu cara nova ao setor ofensivo tricolor e apostou em jogadas de velocidade, principalmente no um contra um.
O gol de empate veio aos 22 minutos do segundo tempo, em passe cruzado que o próprio Bruno aproveitou e pegou com força para balançar as redes de Saulo.
O goleiro afeano, pouco exigido antes do intervalo, precisou salvar a Locomotiva do segundo tento aos 38 minutos do segundo tempo, após saída errada de Didi e finalização de Tago Reis.
No minuto seguinte, aos 39 minutos do segundo tempo, Mezenga respondeu e Deivity também fechou a meta.
Já nos acréscimos, para fechar o jogo, Tiago Reis, novamente, teve chance clara e colocou para dentro do gol, mas o assistente assinalou impedimento, que foi confirmado pelo VAR, e o clássico terminou em igualdade.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário