Presidente diz que Grêmio não jogará o Gre-Nal após ataque a ônibus: "Sem condições".
Paraguaio Villassanti sofreu ferimentos e precisou ser levado para o hospital.
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, afirmou que o clube não jogará o clássico Gre-Nal marcado para as 19 horas (horário de Brasília) deste sábado, no Beira-Rio, pela nona rodada do Gauchão, após o ônibus do clube ser atingido por pedradas na chegada ao estádio.
O paraguaio Villassanti, que estaria escalado para o clássico, ficou ferido e precisou ser encaminhado por ambulância para o hospital para passar por exames mais detalhados.
Outros jogadores também foram atingidos por estilhaços de vidros.
Em entrevista na entrada do vestiário do clube no Beira-Rio, o mandatário tricolor afirmou que o paraguaio ficou tonto e por pouco "não morreu".
O clube já avisou o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, que não vai jogar e aguarda a escolta da Brigada Militar para deixar o estádio.
"Não vamos jogar. Não nos sentimos seguros. Há um desequilíbrio técnico tremendo por que o jogador estava escalado para a partida. Tem vários jogadores que foram tomar banho, estão cheios de vidro. Não há condições técnicas e psicológicas para fazer a partida", explicou o mandatário.
O ataque ocorreu na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, nas imediações do estádio colorado.
Segundo a Brigada Militar, torcedores do Internacional estavam escondidos na região e atacaram o veículo com pedradas, apesar da escolta da polícia.
Os agressores fugiram em seguida.
Ninguém foi preso.
"A delegação vinha no comboio quando fomos surpreendidos por cerca de 100 torcedores identificados com a camisa do Internacional, saíram do parque e começaram a jogar uma série de objetos. Uma pedra e um pedaço de pau quebraram o vidro do ônibus e lesionaram o nosso atleta", disse o CEO do clube, Carlos Amodeu a Globo Esporte.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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