Brasil abre o placar com Marta, mas leva a virada e perde para a França.
Aniversariante do dia converte pênalti no primeiro tempo, mas vê a equipe francesa virar a partida com dois gols de Katoto.
Um jogo movimentado.
A França foi um time melhor desde o início do jogo, com mais intensidade.
Mas, apesar da superioridade francesa, o Brasil não deixou por menos.
A equipe de Pia Sundhage também deu trabalho para as adversárias e chegou a abrir o placar com um gol de pênalti da aniversariante Marta, aos 18 minutos do primeiro tempo.
Porém, a intensidade francesa se sobressaiu.
Quatro minutos depois de abrir o placar, a França empatou em um vacilo da defesa brasileira, aos 22 minutos do primeiro tempo.
Aos 18 minutos do segundo tempo, Katoto marcou pela segunda vez após receber cruzamento da direita.
A equipe francesa foi superior durante o restante da partida e não teve dificuldades para manter a vantagem.
A camisa 10 comemorou 36 anos neste sábado (19) com gol diante das francesas.
A seis vezes melhor jogadora do mundo abriu o placar com um gol de pênalti, batido com estilo, de cavadinha, no meio do gol.
Apesar de marcar o primeiro gol da partida, Marta não se destacou muito mais e pouco recebeu a bola, muito por causa da boa marcação de pressão da equipe da França.
Com a derrota para a França, o Brasil fica sem chance de ser campeão do Torneio Internacional da França.
As donas da casa chegam a 6 pontos e disputam o título contra a Holanda na próxima rodada.
Um empate dá o título para as francesas.
O Brasil volta a campo contra a Finlândia na próxima terça-feira (22), às 14h30 (horário de Brasília), para fechar a participação na competição.
"No geral eu acho que a defesa, principalmente no primeiro tempo, foi muito bem. Mas a gente deu muito a bola. Se queremos ganhar, temos que segurar mais a bola. Elas eram mais rápidas e tinham mais a posse", comentou a técnica Pia Sundhage.
"Não acho que tenha a ver com tamanho, mas com preparação. Elas estão no meio da temporada. As ligas na Europa são mais competitivas. Tamires não tem esse tipo de jogo o tempo inteiro (por jogar no Brasil) e fico feliz que ela possa jogar aqui", comentou a técnica Pia Sundhage..
"Essa é uma das maiores exigências e uma das principais partes que a gente precisa melhorar (segurar a bola). Intensidade é muito alta e acho que no fim do segundo tempo a gente deu uma cansada. A equipe da França é uma das melhores do mundo, mas fizemos um grande jogo, afirmou Ary Borges.
"Faltou um pouquinho de frieza e saber segurar o jogo. Elas fizeram isso muito bem quando viraram, faltou segurar a bola. Nossa estratégia era de jogar no contra-ataque, tivemos oportunidade, mas acho que faltou um pouco dessa catimba", afirmou Ary Borges.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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