domingo, 20 de fevereiro de 2022

Alívio verde, crise alvinegro!

Guarani vence dérbi com direito a “olé”, alivia pressão e afunda Ponte em crise.

Bugre faz a festa na volta da torcida ao clássico e dorme vice-líder do Grupo A. 

Macaca perde a terceira seguida e demite Gilson Kleina.

A pressão antes de a bola rolar no dérbi 202 era para os dois lados. 

Mas, após 90 minutos, quem vestiu verde deixou o Brinco de Ouro bem mais aliviado. Com autoridade e direito a “olé”, o Guarani venceu a Ponte Preta por 3 a 0 na noite deste sábado (19), pela oitava rodada, e jogou toda a tensão para a Macaca, que demitiu Gilson Kleina ainda no vestiário. 

Lucão do Break e Giovanni Augusto (de pênalti) marcaram no primeiro tempo, enquanto Diogo Mateus (de pênalti) fechou o placar na etapa final, na volta da torcida ao clássico campineiro após seis encontros sem público devido às restrições causadas pela pandemia da Covid-19. 

O resultado faz o Guarani dormir na vice-liderança do Grupo A, com 10 pontos. 

O Bugre agora para o Água Santa, com sete, não vencer o Mirassol na manhã deste domingo, às 11h, para seguir em segundo. 

Já a Ponte Preta, com a terceira derrota seguida, estaciona nos 7 pontos, cada vez mais preocupada com a luta contra o rebaixamento do que com a disputa pela vaga às quartas de final.

Pelo Paulistão, os dois times voltam a campo exatamente daqui uma semana. 

No próximo sábado (19), o Guarani enfrenta o Santo André às 20h30 (horário de Brasília), novamente no Brinco de Ouro, enquanto a Ponte Preta, visita o Mirassol, às 18h30 (horário de Brasília). 

Mas antes a Macaca tem pela frente a estreia na Copa do Brasil: terça-feira (22), joga contra o Cascavel, no Paraná, às 21h30 (horário de Brasília).

Os times fizeram um primeiro tempo em rotações completamente diferentes. 

O Guarani mostrou apetite desde o início, tanto que assustou logo no primeiro minuto do primeiro tempo, com Giovanni Augusto. Marcando pressão, o Bugre abafou a Macaca até sair na frente, aos 5 minutos do primeiro tempo, quando Pedro Júnior escorregou na saída de bola, Lucão do Break arriscou de longe, e Ygor Vinhas aceitou. 

Já a Ponte Preta, sem conseguir evoluir do meio para a frente, ficou refém da bola parada, como na cobrança de falta de Lucca, aos 11 minutos do primeiro tempo. 

O Bugre seguiu melhor e ampliou em cobrança de pênalti de Giovanni Augusto, aos 28 minutos do primeiro tempo. 

A principal chance alvinegra surgiu a partir de um erro da defesa bugrina, mas Fessin não aproveitou.

Kleina colocou Ribamar em campo no lugar do volante André Luiz, mas a Ponte Preta não conseguiu ameaçar o Guarani, que administrou a situação e ainda tratou de acabar com qualquer possibilidade de reviravolta no jogo quando Yago foi deslocado por Jean Carlos dentro da área. 

Diogo Mateus converteu e fez 3 a 0, aos 25 minutos do segundo tempo. 

E poderia ser ainda mais, em chances de Júlio César e Lucão do Break. 

A reta final foi meramente protocolar, com a torcida alviverde aproveitando o placar elástico para gritar “olé” a cada toque na bola.

O Guarani também amplia a vantagem no histórico do dérbi. 

Agora são 69 vitórias bugrinas, contra 66 triunfos da Ponte Preta, além de 66 empates e um resultado desconhecido, justamente o primeiro, em 1912.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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