São Paulo paga primeira parcela da rescisão com Crespo; partes ainda alinham detalhes do acordo.
Agentes haviam ameaçado entrar na FIFA devido à falta de consenso em item do contrato.
O São Paulo pagou a primeira parcela da rescisão contratual de Hernán Crespo nesta quarta-feira (22).
O treinador foi demitido em outubro após não conseguir bons resultados no Campeonato Brasileiro.
Mesmo com este pagamento, ainda há pendências no acordo a serem resolvidas.
Crespo e seus representantes não aceitaram um item da proposta enviada pelo clube e ainda conversam para acertar essa questão.
Eles ameaçaram entrar na FIFA se isso não fosse solucionado.
O item em debate segue em sigilo pelos dois lados, que tentam aparar todas as arestas antes que uma ação mais drástica seja tomada.
Crespo e comissão cederam à maioria das ofertas para diminuir o prejuízo financeiro do clube pela demissão.
O São Paulo vive grave crise financeira, com dívidas acima dos R$ 600 milhões, e vai começar a pagar o treinador e os antigos profissionais somente a partir de 2022, em oito parcelas.
Para demitir Hernán Crespo, o clube precisaria pagar mais de R$ 4 milhões para a comissão técnica argentina.
Porém, houve negociação durante semanas para reduzir o valor.
O contrato de Crespo com o São Paulo previa uma redução gradativa na multa rescisória.
Se ela acontecesse neste ano, o valor seria de 750 mil dólares.
Caso ocorresse em 2022, cairia para 500 mil euros (R$ 2,7 milhões).
Crespo deixou o São Paulo após conquistar o Campeonato Paulista, quebrando um jejum de mais de oito anos sem conquistas, mas diante de uma queda evidente de desempenho no Brasileirão e eliminações na Taça Libertadores da América e na Copa do Brasil.
Ao todo, o argentino dirigiu a equipe em 53 partidas, com 24 vitórias, 19 empates e dez derrotas.
O aproveitamento foi de 57,23%.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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